Um amigo, que solicitou lhe fosse omitido o nome, escreveu-me perguntando se eu sei o que é “choque anímico”... É que eles, no Centro Espírita onde têm tarefas mediúnicas com os chamados obsessores, foram orientados a utilizar o referido “choque”, quando, por exemplo, o espírito comunicante oferece resistência para deixar o corpo do médium...
Pedindo a ele me desculpe pela ignorância, respondo que não sei – não sei do que se trata!... Conheço choque elétrico – já levei alguns –, e, na condição de médico, conheço também o denominado choque cardiogênico...
Ah, temos também o choque entre veículos, que, popularmente, o povo chama de batida, ou abalroamento – no meu tempo de pessoa encarnada, a gente dizia “trombada” – “trombada” entre dois carros, dois caminhões, ou mais, entre carros-de-boi, etecetera...
Uma vez, apareceu lá no Sanatório um sujeito que mentia prá burro – ia pedir uns trocados, um cigarro, ou dois... Recordo-me de que, certo dia, ele chegou lá com uma história de que viu dois urubus trombando, e que um deles tinha caído não sei se no quintal da casa dele, ou do vizinho...
Mas, meu irmão, “choque anímico”, não, eu nunca ouvi falar, e, confesso a você, jamais li a respeito nos livros de Kardec e de Chico Xavier.
Se o assunto é tratado por alguma autoridade doutrinária competente, sinceramente, eu desconheço.
Em nossas reuniões de desobsessão, sempre às quartas-feiras no Sanatório, o único “choque anímico”, se assim podemos chamar, era o da prece – quando o espírito encasquetava no médium a gente procurava orar com maior fervor, chegando, por vezes, até a transpirar, rogando o socorro do Alto naquele impasse que se estabelecia.
“Choque anímico” seria choque de almas?! – choque de psiquismos?!...
Penso que caso o referido choque exista, ou alguém a ele recorra, não deixa de ser uma violência contra o espírito comunicante...
Teria Jesus Cristo se valido desse “choque” para afastar aquele endurecido espírito do menino considerado lunático?!... Não sei... Se esse foi o caso, os Apóstolos não sabiam dar semelhante “choque”, porque eles nada puderam fazer em favor do menino que ora caía no fogo, ora na água...
Seria o passe um “choque anímico”, ou “mediúnico”?!...
A sua pergunta criou certo estado de confusão na minha cabeça, e, sendo assim, aproveito para dizer a você que a gente, lá no Sanatório, quando ainda envergando a carcaça que você enverga, recorria, em nossas reuniões mediúnicas, aos préstimos doutrinários de “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec; de “No Invisível”, de León Denis”; e, um pouco mais tarde, de “Desobsessão”, de André Luiz.
Espírita antiquado que me considero, penso que o Movimento Espírita anda muito cheio de modismos, oriundos de muita gente boa, mas cuja cabeça não é boa.
Então, meu amigo, eu sinto em não poder enviar a você os esclarecimentos solicitados.
Quem sabe algum de nossos internautas possa dizer em que livro eu e você poderemos encontrar estudos sérios a respeito do “choque anímico” (segundo a Concordância Universal do Ensino dos Espíritos), que, para mim, seria aqui onde vivo de grande valia porque eu poderia, a qualquer hora, testá-lo em nosso Manoel Roberto.
Abraços.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 24 de maio de 2025.
Pedindo a ele me desculpe pela ignorância, respondo que não sei – não sei do que se trata!... Conheço choque elétrico – já levei alguns –, e, na condição de médico, conheço também o denominado choque cardiogênico...
Ah, temos também o choque entre veículos, que, popularmente, o povo chama de batida, ou abalroamento – no meu tempo de pessoa encarnada, a gente dizia “trombada” – “trombada” entre dois carros, dois caminhões, ou mais, entre carros-de-boi, etecetera...
Uma vez, apareceu lá no Sanatório um sujeito que mentia prá burro – ia pedir uns trocados, um cigarro, ou dois... Recordo-me de que, certo dia, ele chegou lá com uma história de que viu dois urubus trombando, e que um deles tinha caído não sei se no quintal da casa dele, ou do vizinho...
Mas, meu irmão, “choque anímico”, não, eu nunca ouvi falar, e, confesso a você, jamais li a respeito nos livros de Kardec e de Chico Xavier.
Se o assunto é tratado por alguma autoridade doutrinária competente, sinceramente, eu desconheço.
Em nossas reuniões de desobsessão, sempre às quartas-feiras no Sanatório, o único “choque anímico”, se assim podemos chamar, era o da prece – quando o espírito encasquetava no médium a gente procurava orar com maior fervor, chegando, por vezes, até a transpirar, rogando o socorro do Alto naquele impasse que se estabelecia.
“Choque anímico” seria choque de almas?! – choque de psiquismos?!...
Penso que caso o referido choque exista, ou alguém a ele recorra, não deixa de ser uma violência contra o espírito comunicante...
Teria Jesus Cristo se valido desse “choque” para afastar aquele endurecido espírito do menino considerado lunático?!... Não sei... Se esse foi o caso, os Apóstolos não sabiam dar semelhante “choque”, porque eles nada puderam fazer em favor do menino que ora caía no fogo, ora na água...
Seria o passe um “choque anímico”, ou “mediúnico”?!...
A sua pergunta criou certo estado de confusão na minha cabeça, e, sendo assim, aproveito para dizer a você que a gente, lá no Sanatório, quando ainda envergando a carcaça que você enverga, recorria, em nossas reuniões mediúnicas, aos préstimos doutrinários de “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec; de “No Invisível”, de León Denis”; e, um pouco mais tarde, de “Desobsessão”, de André Luiz.
Espírita antiquado que me considero, penso que o Movimento Espírita anda muito cheio de modismos, oriundos de muita gente boa, mas cuja cabeça não é boa.
Então, meu amigo, eu sinto em não poder enviar a você os esclarecimentos solicitados.
Quem sabe algum de nossos internautas possa dizer em que livro eu e você poderemos encontrar estudos sérios a respeito do “choque anímico” (segundo a Concordância Universal do Ensino dos Espíritos), que, para mim, seria aqui onde vivo de grande valia porque eu poderia, a qualquer hora, testá-lo em nosso Manoel Roberto.
Abraços.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 24 de maio de 2025.
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