31.5.25

TRANSPLANTE DE AMOR Romance Espirita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Em Torno da Prece

A primeira ação da prece,
Que acontece sem demora,
É trazer tranquilidade
Ao coração quem ora.
Formiga

Das orações que conheço,
A que mais poder detém
É aquela de quem procura
Viver só fazendo o bem.
Alceu Novais

Oro por meu inimigo,
Por ele pedindo assim?
- Dê-lhe, Senhor, mais trabalho
Para ele esquecer de mim.
Inácio Ferreira

Quando encontro um desafeto,
De mim, sempre descontente,
Conto a ele uma mentira,
Dizendo que estou doente.
Domingas

Contra inveja e mau olhado,
Eis a prece que não falha:
Esquece, arregaça as mangas,
Pega uma enxada e trabalha.
Manoel Roberto

Sobre Chico Xavier,
Quando vinha o obsessor,
Ele, humilde, lhe dizia:
- Eu preciso do senhor!...
Lulú Parola

A prece nunca precisa
De palavra exagerada,
De quem reza, mas não faz,
A prece não vale nada.
Cornélio Pires

Ao ver uma rosa, penso,
Ao Alto desabrochando,
Crivada de muitos espinhos.
Que a roseira está orando!...
Aurora

Uberaba – MG, 24-5-25 - Blog Espiritismo em Prosa e Verso
Baccelli/Espíritos Diversos
Lar Espírita “Pedro e Paulo”

30.5.25

TRAJETÓRIA DE UMA ALMA Romance Espirita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Os Expoentes da Codificação: Platão.

 Os Expoentes da Codificação: “Platão”.
   
    É pelos frutos que se conhece a árvore. Toda ação deve ser qualificada pelo que produz: qualificá-la de má, quando dela provenha mal; de boa, quando dê origem ao bem."
    Estas palavras bem podem soar, para quem já leu o Evangelho, como palavras textuais do Senhor Jesus.
    Contudo, foram anotadas e dadas ao mundo séculos antes de Jesus, por Platão, filósofo grego, discípulo de Sócrates. Seu nascimento data do ano 428 ou 427 a C, na cidade de Atenas, na Grécia.
    Pertencente à alta aristocracia, em torno dos seus 20 anos, conheceu e tornou-se amigo do filósofo Sócrates, a quem acompanhou até os seus últimos dias e de quem anotou os ensinos, graças ao que nos chegaram aos dias atuais.
    Empreendeu viagem ao Egito e à Itália meridional. Na Sicília freqüentou a corte de um tirano de Siracusa de nome Dionísio. Desejando influir na política da cidade, terminou por se incompatibilizar com Dionísio, que o mandou vender como escravo, na ilha de Egina, que se achava em guerra com Atenas.
    Resgatado, retornou para sua cidade natal onde, em torno dos seus quarenta anos, fundou a Academia, na qual ensinou até o final dos seus dias terrenos.
    Fácil de se entender porque ele e Sócrates são considerados precursores da idéia cristã e do Espiritismo, bastando se leiam alguns dos seus escritos. A obra kardequiana O evangelho segundo o Espiritismo apresenta pequenos trechos que se referem ao conceito dos dois filósofos gregos a respeito da alma, seu progresso, a reencarnação, o mundo espiritual e seus habitantes, bem assim a respeito das mais excelsas virtudes, exatamente traçando um paralelo entre aquelas idéias, as do Cristo e, por conseqüência, os princípios fundamentais do Espiritismo.
    Considerado um dos filósofos mais influentes de todos os tempos, pois que seu pensamento dominou a filosofia cristã antiga e medieval, seus escritos nos legaram o pensamento socrático, bem assim os relatos comoventes dos últimos dias de seu mestre. Criador pessoal ainda do diálogo filosófico, espécie de drama de idéias.
    Sua obra O Banquete é considerada uma das maiores da literatura antiga. Como poeta, seu estilo é o ponto mais alto da prosa grega e o demonstra nos seus poemas em prosa do mito da Caverna, da Atlântida e de Eros.
    Escreveu ele "O amor está por toda parte em a Natureza, que nos convida ao exercício da nossa inteligência; até no movimento dos astros o encontramos. É o amor que orna a Natureza de seus ricos tapetes; ele se enfeita e fixa morada onde se lhe deparem flores e perfumes. É ainda o amor que dá paz aos homens, calma ao mar, silêncio aos ventos e sono à dor."
    As obras de Platão discorrem sobre a mentira, a natureza do homem, a piedade, o dever, o belo, a sabedoria, a justiça, a coragem, a amizade, a virtude. No livro VII da República, ele apresenta o célebre mito da caverna: acorrentados no interior de um cárcere subterrâneo e de costas voltadas para a entrada por onde penetra a luz, os que estão ali presos somente podem ver dos homens, dos animais e de tudo o mais que se encontre no exterior da caverna, as sombras que se projetam no fundo dela.
Um homem que consegue se libertar, ofusca-se com a luz do sol no exterior e descobre que tudo o que vira até então era a irrealidade. Ali estava o mundo real. No entanto, se retornar ao interior e desejar transmitir aos demais, ainda prisioneiros, o que viu, sente que corre o risco de ser maltratado e até morto. Esta, segundo Platão, é exatamente a missão do filósofo.
    Tendo desencarnado, pleno de lucidez e força criadora, aos 80 anos de idade, da espiritualidade, unindo-se a tantos outros espíritos de envergadura intelecto-moral, Platão continua na sua missão, revelando as nuances do mundo espiritual, o mundo do sol ofuscante, o mundo real, verdadeiro.
    Seu nome é citado em Prolegômenos de O livro dos espíritos, bem assim assina um dos trechos da resposta à questão 1009 da mesma obra, onde falando a respeito da inexistência das penas eternas bem recorda as exortações de Sócrates, quando ao seu tempo, apresentou a alma migrando através de múltiplas existências, em seguida a mais ou menos longos períodos de erraticidade.
    E conclui: "Humanidade! não mergulhes mais os teus tristes olhares nas profundezas da Terra, procurando aí os castigos. Chora, espera, expia e refugia-te na idéia de um Deus intrinsecamente bom, absolutamente poderoso, essencialmente justo."
 
Pesquisa:
KARDEC, Allan. O livro dos espíritos. Rio de Janeiro, 1974. perg. 1009.
KARDEC, Allan. O evangelho segundo o espiritismo, Rio de Janeiro, 1987. introdução.
Enciclopédia Mirador Internacional, vol. 16, verbete: Platão.
GRUPO MUNDO ESPÍRITA

29.5.25

EDUCAÇÃO DOS SENTIMENTOS DVD Espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Vergonha

Não sou aquele de antes. Também pudera, quanto tempo já se passou do meu retiro do mundo dos vivos na carne. Faz tempo, muito tempo, que vi um Brasil a se construir, a tecer seus primeiros traços de nação. Era tudo um sonho, um grande sonho, tudo por fazer. Agora, senhores, resta-nos completar este sonho ou dá-lo vivas cores.
O que vejo hoje, apesar das conquistas inumeráveis que fizemos, é um país triste, cabisbaixo, sem energias, desolado.
O que vejo hoje, com meus olhos de espírito, é uma terra dizimada pelo pessimismo, pela desonra, pela iniquidade, todo um pavor.
Isto pode mudar, minha gente. Isto tem que mudar, minha gente.
Toda crise é passageira, bem sabemos, mas elas têm que nos deixar lições para não mais repeti-la. Que venham outras, ao longo dos tempos, mas por motivos novos não aqueles que nos fizeram sucumbir no passado.
O que vejo, porém, é que estamos nos lambuzando nos mesmos erros. E o qual o erro maior?
Dignidade na política, ou melhor, a falta de uma conduta moral reta no tratar das coisas públicas.
Este mal, infelizmente, é geral. Já pontuei em outros artigos esta doença que não se afasta, aquela que diminui o homem, que o deixa menor que os animais, a falta de vergonha na cara.
A honradez, que era em meu tempo, questão sine qua non para se estar na rua, atualmente é artigo raro, sobretudo no mundo da política.
Os acordos malversados, as conversas de mais valia, os tratados de esperteza, o raciocínio do lucro fácil com o dinheiro público, é o comum das conchavos dos gabinetes de todas as esferas do poder.
É um câncer, senhores, de profundas raízes, cujo doente nem se apercebe dele, ao contrário, acredita ser este um sinal de saúde nas suas relações políticas.
A que ponto chegamos com a hipocrisia do discurso pelo povo apenas para atender aos seus interesses mais que pessoais.
Que vergonha, senhores!
Tudo isso não é normal e há, no subterrâneo da sociedade brasileira, grande insatisfação. De todos os lados, o povo não acredita mais nos seus mandatários, nos políticos da vez, nos seus representantes que nunca os representou de verdade.
Que política vergonhosa se faz e a cara cínica de larápios do povo travestidos em cordeiros.
Somos uma nação que vencerá a estes desmandos, sem antes, contudo, experimentar os vexames dos escândalos. Quanta gente será pega ainda com as mãos e os pés na lama para isto acontecer?
Tenho pena deles, antecipadamente, sinto dó destes irmãos sem raciocínio do bem e desprovidos de caráter.
O mal que fazem a eles é tamanho, pois a resposta, aqui nos círculos espirituais, é de tão grande impacto que suas consciências gostariam de voltar do pesadelo num instante e não irão consegui-lo.
O dinheiro que faz falta aos projetos de habitação, às melhorias salariais dos servidores públicos, aos vencimentos dos professores e profissionais da sáude, enfim, de todo bem que deveria ter sido feito e não o foi, será cobrado, centavo a centavo, nos bastidores da vida física.
Que pena!
Muitos deles são tribunos de valor, possuem inteligência ímpar para a coisa pública, mas degeneraram-se, desprezaram os seus compromissos de ajudar ao povo mais sofrido nos seus projetos reencarnacionistas.
O mundo mudará, o Brasil se modificará, mas o preço a ser pago será alto, bem mais do que se pode imaginar.
De nossa parte, a confiança que novas bases de poder se erguerão depois do período de caos e desfaçatez. Novos homens e mulheres, como já me referi, adentram o corpo carnal para experiências libertadoras de toda a sociedade.
Que o bem político maior prevaleça.
Que a esperança de dias melhores vença.
Que o homem avance mais nos seus desígnios divinos.
É hora de mudar!
Joaquim Nabuco - Blog de Carlos Pereira.

28.5.25

Gravação do Estudo detalhado do livro AÇÃO e REAÇÃO Capítulo 16 DÉBITO ALIVIADO


 

Comentário Questão 773 do Livro dos Espíritos

LAÇOS DE FAMÍLIA
Não se pode comparar a vida entre os animais irracionais com a raça humana; a diferença é muito grande. A distância entre as duas espécies é enorme, capaz de se perder na idade do tempo.
Na vida dos animais, o cuidado dos pais para com os filhos é breve. Toda aquela ternura se dá pela força do instinto de conservação. Depois dos filhotes crescidos, a mãe os abandona, por não terem mais necessidade dos cuidados da família. Já no que se refere à família humana, é bastante diferente, pelos laços morais dos seres humanos, que prendem as almas pelo amor.
Devemos considerar que esses laços, no plano espiritual, devem se estender a todas as criaturas, por serem eles universais, tanto no seio dos que formaram família na Terra, como dos que participaram de outros grupos familiares. Pelo processo das vidas dos grandes personagens, notar-se-á que o amor deles se estende a toda a família humana, bem como, e certamente, a todas as coisas. O animal cuida dos filhos por instinto de conservação, instinto esse disseminado em todos os seres, até mesmo no ser humano. São laços invisíveis, mas poderosos, que, se bem estudados, veremos que prendem toda a criação de Deus, com nomes diferentes.
Ninguém tem força para desligar os laços de família, essa sustentação invisível que faz agrupar as criaturas e fazê-las entender sobre a necessidade do amor. Quem tentar provar que tais laços não são importantes, será tido como falso profeta da erraticidade e mesmo entre os encarnados como médiuns. Mas, para isso, o Evangelho já nos advertiu que deveremos orar e vigiar.
Vamos meditar nas palavras do Mestre, registradas em Mateus, no capítulo sete, versículo quinze:
Acautelai-vos dos falsos profetas que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas, por dentro, são lobos devoradores.
A união familiar é o alicerce da vida na Terra. é dela que nasce o amor, manifestando a segurança dos filhos; é, pois, a primeira escola moral da criatura de Deus. Mesmo os materialistas não desejam derrubar a sociedade familiar, pois eles, igualmente, vivem em família e conhecem a força do conjunto em todas as coisas.
A família é a célula da humanidade, e para nos mostrar essa verdade, observemos os animais, que vivem juntos em todos os reinos, mostrando-nos, de forma rudimentar, essa segurança de troca de valores, mesmo que vibrem em outra faixa de vida.
Certamente que depois da morte, os laços de família crescem, por se dar a fusão de todas as almas vivendo em um só lar, o universo. Isso, para os Espíritos que já se libertaram, por terem conhecido a verdade. O Espiritismo, com a mensagem cristã renovada, desobstruída, nos mostra o valor do Cristo em nossos caminhos. Ele, o Mestre, foi e será sempre o nosso Guia, por conhecer todas as coisas sobre a nossa vida. Ele nos avisa antecipadamente dos perigos que possam nos ameaçar no correr da nossa existência.
Quando percebemos um animal cuidar, e cuidar bem, dos seus filhos recém-nascidos, nós nos sentimos emocionados, por ver e sentir Deus se manifestando em todas as coisas, principalmente neles e em nós. Como explicar essa manifestação? A explicação é de acordo com o plano de vida que levamos.
Não devemos desligar os laços de família e, sim, aprimorados cada vez mais, para a nossa própria segurança. É o exemplo que devemos transmitir para as futuras gerações.
Se os animais abandonam seus filhos quando crescidos não é porque acabou o princípio do amor dentro deles, pois essa força de vida nunca acaba; é pela necessidade de começar novos cuidados com outros que devem vir. Assim, os laços ficam para a eternidade transformando-se no melhor.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez.

27.5.25

TRABALHO DOS MORTOS E A TOLICE DOS VIVOS, O Livro Espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Mensagem publicada na página 04 da Gazeta de Limeira em 27/05/2025

O VÉU SE LEVANTA 

O véu se levanta à medida em que o homem cresce espiritualmente. A natureza tem seus segredos e eles não foram feitos para ficarem eternamente escondidos das criaturas; revelar-se-ão no momento certo, em que o Espírito alcançar e suportar a luz da revelação. Os caminhos da vida são eternos aprendizados; cada passo que damos corresponde a uma lição. Atrás de todo acontecimento existem leis revelando sabedoria, que por vezes escapam ao nosso entendimento. Os véus se levantam em todas as direções do saber, pelos esforços de cada um, nossa participação acelera a evolução. Não podemos nos esquecer daquilo que nos toca como co-criadores dos nossos destinos, na influência de Deus pelas mãos do Cristo. À medida em que os véus vão se abrindo aos nossos olhos espirituais. Ninguém pode crescer sem subir, nem subir sem esforço e sacrifício juntamente com a dor, no ambiente da Terra, e no grau que nos encontramos na escala dos valores espirituais. Mesmo que queiramos ficar para trás e não aprender, não conseguimos. Existem dois tipos de evolução: a que obedece às leis do automatismo espiritual, que impulsiona a natureza física e animal para o progresso, e aquela que recebe como coadjuvante os esforços dos homens, onde a inteligência tem sua participação. As faculdades dos Espíritos vão se desabrochando e se apurando de acordo com o seu despertamento, quando o oculto vai sendo conhecido. Não constitui uma grande esperança termos sempre lições para recebermos da bondade divina? O conhecimento total pertence a Deus, que conhece a sua natureza íntima. O nosso empenho deve ser o conhecimento de como ser melhor, trabalhando na fraternidade universal. É preciso levantar o véu que cobre a harmonia e sentir a vibração da paz de Deus no coração, conhecer os segredos do amor e passar a amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.

Filosofia Espírita L.E.18 – João N. Maia – Miramez – Toninho Barana

26.5.25

O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO PARA INFÂNCIA E JUVENTUDE Livro infanto-juvenil espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

ASCESE

JORGE Mateus DE LIMA*
 
Lá vai...
- Que é?
32  - Um oceano de suor.
Lá vai...
- De onde vem?
- Da nascente do nada.
36  Lá vai...
     -Aonde vai?
     -Ao estuário do infinito.
Afinal, a libertação.
Momento de apoteose
na Eternidade.
Fieiras de milênios e de vidas...
Labirintos de ideias e paixões...
Andanças, quedas, levantares,
novas quedas, novos recomeços...
Agora, outras formas, outras dimensões,
outros grãos da poeira cósmica.
Novos céus, novas terras, novos Cristos...
Múltiplas emoções fluem da Inteligência.
Novos ares do Universo,
 
novos panoramas,
novas perspectivas
  53  no calidoscópio do existente...
Rompimento do indevassável,
vitória sobre o impossível,
disciplina do caos...
Além dentro do ser...
58  Além sem limitações...
Convivência mais íntima nas causas...
 
Aonde pensa
o viandante das nebulosas?
O que faz ele?
Qual a sua fisionomia?
Voltará por aqui?
Ninguém sabe...
67  Ninguém sabe...
____________________
(*) Tendo concluído o curso médico, em 1914, no Rio de Janeiro, volta Jorge de Lima, em 1922, a Maceió, onde é recebido como o «Príncipe do Poetas Alagoanos». Poeta, romancista, jornalista, contista, ensaísta, professor de Literatura na Universidade do Brasil, era um talento multívio. Em sua última fase literária, após ter abandonado o modernismo regionalista que tanta fama lhe trouxera, JL «incursionou pela poesia religiosa e terminou cultuando uma poesia quase abstrata, ou tirante a escrita automática». ( Péricles E. da Silva Ramos, in A Lit. no Brasil, III, t. 1, pág.609.) Referindo-se ao Livro de Sonetos do poeta, J. Fernando Carneiro «informa, com sua autoridade de médico, amigo e exegeta de Jorge de Lima, que ele escreveu todo o livro, 77 sonetos e mais 25 que continuaram inéditos, em pleno estado hipnagógico e no espaço apenas de 10 dias».(apud A. Rangel Bandeira,Jorge de Lima..., pág. 115) «O poeta que escreveu a Invenção de Orfeu, e se chamou Jorge de Lima,»- disse Eduardo Portella - «foi dos mais complexos e fortes de toda a nossa poesia moderna.»«Muitas vezes» – observa Rangel Bandeira (ibidem, pág. 123) - «Invenção de Orfeu dá a impressão de ter sido um livro psicografado; era Jorge de Lima que registrava seu próprio delírio.»Segundo Fernando Carneiro, o poeta alagoano foi «a encarnação da bondade»: «Tudo em Jorge de Lima estava envolto num halo de bondade, até a sua tristeza, até as suas fraquezas.»( União dos Palmares, Est. De Alagoas, 23 de Abril de 1893** - Rio de Janeiro, Gb, 15 de Novembro de 1953.)
BIBLIOGRAFIA: XIV Alexandrinos; Poemas; Poemas Escolhidos; Tempo e Eternidade; Invenção de Orfeu; etc.
_____________________
(**) Ver Antônio Rangel Bandeira, Op. eit., pág. 16.
_____________________
53. Observem-se a enumeração e os diversos exemplos de poliptoto.
58. Anáfora
59. Epanalepse, mesarquia e mesotelêuton: “Além, além do além...”
67. Vamos em seguida transcrever pequeno trecho do “Poema do Cristão”, de A Túnica Inconsútil (apud Luiz Santa Cruz, N. Cl. nº. 26, pág.57), de autoria do distinto peta, quando ainda entre os homens:
 
“Os milênios passados e os futuros
não me aturdem porque nasço e nascerei,
porque sou uno com todas as criaturas,
com todos os seres, com todas as coisas,
que eu decomponho e absorvo com os sentidos,
e compreendo com a inteligência
transfigurada em Cristo.
Tenho os movimentos alargados.
Sou ubíquo: estou em Deus e na matéria;
sou velhíssimo e apenas nasci ontem,
estou molhado dos limos primitivos,
e ao mesmo tempo ressôo as trombetas finais,
compreendo todas as línguas, todos os gestos, todos os signos,
tenho glóbulos de sangue das raças mais opostas.”
 
Observa-se ainda a palilogia: “Ninguém sabe... - Ninguém sabe...” – palilogia: Nome dado a FIGURA que resulta quando se repete por inteiro uma frase ou um VERSO... (Geir Campos, Op. Cit.)
 
Livro Antologia dos Imortais - Francisco C. Xavier e Waldo Vieira

25.5.25

No link a Gravação do Estudo detalhado do livro NOSSO LAR Capítulo 32 NOTÍCIAS DE VENERANDA


 

Choque Anímico

Um amigo, que solicitou lhe fosse omitido o nome, escreveu-me perguntando se eu sei o que é “choque anímico”... É que eles, no Centro Espírita onde têm tarefas mediúnicas com os chamados obsessores, foram orientados a utilizar o referido “choque”, quando, por exemplo, o espírito comunicante oferece resistência para deixar o corpo do médium...
Pedindo a ele me desculpe pela ignorância, respondo que não sei – não sei do que se trata!... Conheço choque elétrico – já levei alguns –, e, na condição de médico, conheço também o denominado choque cardiogênico...
Ah, temos também o choque entre veículos, que, popularmente, o povo chama de batida, ou abalroamento – no meu tempo de pessoa encarnada, a gente dizia “trombada” – “trombada” entre dois carros, dois caminhões, ou mais, entre carros-de-boi, etecetera...
Uma vez, apareceu lá no Sanatório um sujeito que mentia prá burro – ia pedir uns trocados, um cigarro, ou dois... Recordo-me de que, certo dia, ele chegou lá com uma história de que viu dois urubus trombando, e que um deles tinha caído não sei se no quintal da casa dele, ou do vizinho...
Mas, meu irmão, “choque anímico”, não, eu nunca ouvi falar, e, confesso a você, jamais li a respeito nos livros de Kardec e de Chico Xavier.
Se o assunto é tratado por alguma autoridade doutrinária competente, sinceramente, eu desconheço.
Em nossas reuniões de desobsessão, sempre às quartas-feiras no Sanatório, o único “choque anímico”, se assim podemos chamar, era o da prece – quando o espírito encasquetava no médium a gente procurava orar com maior fervor, chegando, por vezes, até a transpirar, rogando o socorro do Alto naquele impasse que se estabelecia.
“Choque anímico” seria choque de almas?! – choque de psiquismos?!...
Penso que caso o referido choque exista, ou alguém a ele recorra, não deixa de ser uma violência contra o espírito comunicante...
Teria Jesus Cristo se valido desse “choque” para afastar aquele endurecido espírito do menino considerado lunático?!... Não sei... Se esse foi o caso, os Apóstolos não sabiam dar semelhante “choque”, porque eles nada puderam fazer em favor do menino que ora caía no fogo, ora na água...
Seria o passe um “choque anímico”, ou “mediúnico”?!...
A sua pergunta criou certo estado de confusão na minha cabeça, e, sendo assim, aproveito para dizer a você que a gente, lá no Sanatório, quando ainda envergando a carcaça que você enverga, recorria, em nossas reuniões mediúnicas, aos préstimos doutrinários de “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec; de “No Invisível”, de León Denis”; e, um pouco mais tarde, de “Desobsessão”, de André Luiz.
Espírita antiquado que me considero, penso que o Movimento Espírita anda muito cheio de modismos, oriundos de muita gente boa, mas cuja cabeça não é boa.
Então, meu amigo, eu sinto em não poder enviar a você os esclarecimentos solicitados.
Quem sabe algum de nossos internautas possa dizer em que livro eu e você poderemos encontrar estudos sérios a respeito do “choque anímico” (segundo a Concordância Universal do Ensino dos Espíritos), que, para mim, seria aqui onde vivo de grande valia porque eu poderia, a qualquer hora, testá-lo em nosso Manoel Roberto.
Abraços.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 24 de maio de 2025.

24.5.25

TORTURADA POR AMOR Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria



Marcas de Luz

Senhor, em Teu encalço hei de seguir
No anseio de encontrar-Te no caminho,
Em que avanças, exânime e sozinho,
Sob o peso da cruz devagarinho...
 
Hei de seguir-Te o passo a reluzir
Entre as sombras do humano torvelinho,
Marcas de luz que deixas de mansinho
Conduzindo às veredas do porvir...
 
Hei de buscar-Te além, onde estiveres,
Longe da imperfeição em que me esperes,
Acima do Calvário, aos Céus suspenso...
 
E ao Te encontrar, de pranto, olhos cobertos,
Hei de atirar-me aos Teus braços abertos
E me entregar ao Teu Amor imenso!...
 
(Página recebida pelo médium Carlos A. Baccelli, em reunião pública do Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na tarde de sábado do dia 21 de outubro de 1995, em Uberaba – MG).
Blog Espiritismo em Prosa e Verso

23.5.25

TORRE DE PEDRA Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

RECORDAÇÃO

Recordo-me de mim na arena ensanguentada,
Hábil gladiador, invencível e forte,
Sempre de arma em punho a decretar a morte
De quem se me opusesse à inclemência da espada...

Certo dia, porém, numa luta travada,
Ante um golpe brutal a transmudar-me a sorte,
Constrangido a buscar a vida em outro norte,
Deixei o corpo ao chão de alma transtornada...

Correu o tempo e, então, voltando à antiga arena
Dos meus crimes cruéis, eu me vi noutra cena,
Sem espada na mão, amarrado a uma cruz...

Testemunhando a fé em grande provação,
De assassino que fui me fizera cristão,
Aprendendo a viver e a morrer por Jesus!...
 
Eurícledes Formiga _ blog Espiritismo em Prosa e Verso
(Página recebida pelo médium Carlos A, Baccelli, em reunião no Lar Espírita “Pedro e Paulo”, na manhã do dia 15 de maio de 2015, em Uberaba – MG).

22.5.25

TIO ANJO E O BOM SAMARITANO Livro infanto-juvenil a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Ser Útil

O que nos inspira na vida?
Qual a razão de ser do nosso existir?
Estas perguntas são fundamentais para quem deseja viver por uma causa maior e não apenas estar na vida. Ator e não espectador.
A diferença fundamental está, a meu ver, em servir a algo que lhe dê sustentação espiritual. Algo que transponha os limites terrenos da matéria, algo que estabeleça uma conexão com o Criador Deus Pai.
A vida que não tenha sentido é apenas uma passagem de dias, horas, minutos, segundos...
Precisamos encontrar um norte para o nosso viver e – de preferência – no encontro com o outro, na assistência aos nossos irmãos de caminho.
Não sei se me fiz claro, mas foi isso que procurei na minha passagem recente entre vocês. Dar um sentido à vida. Eu achei o meu modo, mas você tem que encontrar o seu.
A minha vida era servir, doar-me ao meu próximo, buscar soluções para amenizar a dor da minha gente, onde estivesse. Se não pudesse com meus próprios recursos, procurava ajuda. Se ainda assim não conseguisse, apelava a Deus e Ele haveria de prover. Ele nunca me faltou todo esse tempo.
Acreditar na vida e na beleza do existir, nisto confiei os meus dias e fui feliz. Procurei no encontro com meu irmão necessitado a razão da minha existência e como fui feliz por causa disso.
A busca do outro nos revela que somos inúteis ao mundo se não estivermos em contato com a realidade do que está a nossa volta e colaborar para ajudar no que for possível.
Onde você estiver, na posição que você estiver, você pode ser útil a uma boa causa. Não se trata de ter recursos financeiros para ajudar materialmente, o que importa é estar em posição de ajuda no que for necessário e não recuar.
Todos a nossa volta estão, de alguma forma, necessitados de algo.
Um aperto de mão é importante.
Um abraço é importante.
Uma palavra amiga é importante.
Um sorriso é importante.
Uma colaboração para executar um trabalho é importante.
Tudo é importante quando se deseja servir, até mesmo a simples presença, às vezes, sem nada fazer, é importante.
Ter esta predisposição para ajudar é o essencial para quem deseja servir a Deus e ao Nosso Senhor Jesus Cristo.
Faça a sua parte, mínima que seja, que já representará grande contribuição à obra de Deus Pai.
Seja útil e verá que seus dias se encherão de paz e contentamento. Não há nada mais gratificante do que ser útil ao nosso irmão de caminho.
A este gesto de solidariedade, Jesus denominou de amor.
Amemos, portanto, na perspectiva sempre de estar sendo útil a vida de quem quer que seja.
O bem é fundamental para a alegria da alma.
Fique com Deus!
 - Blog Novas Utopias - Helder Camara

21.5.25

https://youtu.be/c8BichUg_8A

 



ASAS

Antônio Cunha Mendes

Terra, nada reténs que o verme não carcoma!...
Tudo nasce e caminha ante o poente aziago...
Toda pompa a luzir, qual furacão num lago,
– Túrbida agitação sobre a undiflava coma...

Na urna de Moisés vês longínqua redoma ;
No fausto de Alexandre, um painel triste e vago...
A cinza sepulcral dos salões de Cartago
Soterrou no silêncio os mármores de Roma...
 
Duas asas, porém, na rota em que flutuas,
Sustentam-te, no Espaço, impassíveis e cruas,
Nenhuma alteração que, leve, as entrecorte.
 
Libram com Deus e a Vida, em suprema conquista...
Tribos, povos, nações... Nada que lhes resista...
Uma – a clava do Tempo ; outra – a sega da Morte!
 
(*) Depois de ter publicado seus primeiros versos em alguns jornais de seu Estado natal, e aí pertencido à «Padaria Espiritual», CM transferiu-se para S. Paulo, onde concluiu o curso de Direito e dirigiu a Revista do Brasil, que apresentava colaboradores do gabarito de Emílio Kemp, Carvalho Aranha, Amadeu Amaral e outros. Escreveu em revistas simbolistas e em jornais da época, como O Paiz, do Rio, principalmente em versos. Exerceu a advocacia no Rio e, depois, em S. Paulo. Foi também romancista. (Maranguape, Ceará, 15 de Março de 1874 – S. Paulo, 2 de Junho de 1984).
BIBLIOGRAFIA: Lyriss, poemeto; Poesias; etc.
Livro Antologia dos Imortais - Francisco C. Xavier e Waldo Vieira

20.5.25

TEXTOS PEDAGÓGICOS Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Mensagem publicada na página 04 da Gazeta de Limeira em 20/05/2025

 Mensagem publicada na página 04 da Gazeta de Limeira em 20/05/2025

NÃO É PERMITIDO

Não é permitido ao homem conhecer o princípio das coisas. Se o macrocosmo é infinito diante dos sentidos dos seres humanos, o microcosmo igualmente o é. O Espírito, na faixa em que se encontra na Terra, não desenvolveu sentidos ainda, para conhecer, pesquisar a infra-estrutura da matéria e desvendar os seus segredos. A força que se esconde na forma não poderá, por enquanto, ser conhecida e dominada pelos homens, por lhes faltar amor no coração, para não usar sua expansão nas guerras fratricidas, e contra a própria vida no planeta. A fome que se passa na Terra, as necessidades de veste e de instrução, não significam falta. Tudo isso existe com abundância em todos os pontos da casa terrena; somente o que falta é a fraternidade entre os povos e a educação entre as criaturas. Quando o amor for uma força dominante no seio dos homens, nada faltará. A revelação é gradativa e o será sempre. A evolução científica deve acompanhar a moral. Sem o Evangelho no coração das criaturas, jamais haverá paz no mundo, porque ele faculta a conquista da paz, em primeiro lugar, na intimidade de cada um. A escola do conhecer é infinita e livre, entretanto, marca para todos os seres, conforme a sua escala evolutiva, pontos vermelhos, indicando basta, para que não venhamos a cair em novas tentações, pois o conhecimento sem amor pode nos levar à derrocada. O Evangelho deve ser conhecido por todos os povos e disseminado para todas as criaturas, porque ele é força que nos garante a paz. Quanto ao interesse de conhecer a intimidade da matéria, não deve ser apagado, porém, esse saber vai surgindo pelo impulso da nossa evolução e das necessidades que forem surgindo no nosso aprendizado. Oremos juntos, homens e Espíritos livres da matéria, para que o equilíbrio não nos falte no nosso despertar para Deus.

Filosofia Espírita L.E.17 – João N. Maia – Miramez – Toninho Barana

19.5.25

CAIRBAR SCHUTEL O Bandeirante do Espiritismo Livro biográfico a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

NÃO SOU SANTO

Outra vez mais me deparo com um desejo de homenagem de amigos generosos em torno de uma candidatura de meu nome para ganhar vez no panteão dos santos católicos.
Ah! Meu Deus, não sabem o tanto que me falta, não sou santo e como estou distante da verdadeira santidade.
Não sou santo porque ainda peco em palavras e ações.
Não sou santo porque me desvio vez por outra em pensamentos insolentes e sem propósito.
Não sou santo porque ainda não sei perdoar como deveria.
Não sou santo porque tenho muito a fazer deste lado da vida para aparar as minhas queixas em relação a minha própria consciência.
Quanto me falta, Pai, para ser um santo. Sei que um dia o serei. Disto não tenho duvida alguma porque isto está reservado pelo Pai a todos os seus filhos.
Neste momento, porém, não sou santo.
Encontro, vez por outra aqui, aqueles a quem a nossa Santa Madre Igreja conferiu-lhes a santidade. Fico estupefato em saber o quanto eles se envergonham com tal condecoração.
A vergonha se manifesta exatamente por saberem de suas limitações e verem na terra venerados como servos de Deus em perfeição.
Dizem eles: “Se soubessem o que ainda passamos no dia a dia, sequer cogitariam, sequer pensariam em santidade”.
Pois é, amigos, ainda somos tão humanos por aqui, tão próximos da carne e do osso, que qualquer alusão a nossa possível angelitude nos causaria constrangimento.
Devemos venerar sim é ao Pai, a Santidade por excelência.
Devemos lembrar de Nosso Senhor Jesus Cristo, a quem todos nos subordinamos na terra, em aprender de verdade, o caminho para a santidade.
Devemos lembrar de Maria, que a todo instante trabalha para ajudar a todos os seus filhos espirituais.
Que o nosso Papa Francisco analise bem este pedido de amigos do coração e conclua que o velho Helder deseja mesmo é ser lembrado como um servo sincero do Nosso Senhor Jesus Cristo em tentar implantar, na essência, o seu Evangelho de amor.
Em paz!
Helder Camara - Blog Novas Utopias

18.5.25

Ao Ilustre “Desconhecido”

Caro irmão: Jesus nos abençoe.
Recebi a sua carta e agradeço a confiança que, com as suas palavras, você em mim deposita.
Eu vou lhe dizer algo: grande parte das doenças consideradas, na atualidade, psiquiátricas, lograria a cura, ou, pelo menos, a possível harmonização de seus portadores, caso eles tomassem a decisão de se devotarem a uma tarefa de ordem assistencial, ou, falando mais claramente, à Caridade.
Eu não conheço melhor terapia para quem se sente, psicologicamente, “deslocado”, do que a do trabalho, e, em especial, a do trabalho no Bem, através do qual a pessoa vai conseguindo esquecer-se e facilitar a sintonia com os Planos Superiores da Vida.
Não vou dizer a você que, em determinadas circunstâncias, possamos dispensar algum medicamento mais leve que nos auxilie na trégua de que carecemos para, intimamente, nos reorganizarmos.
A um médium que, certa vez, relutava em tomar o medicamento que lhe fora prescrito para controlar a pressão arterial, Chico Xavier disse que o medicamento, para nós, é uma “muleta” que nos permite caminhar um pouco mais longe...
Compreendo que, com raríssimas exceções, todos temos nos comprometido seriamente com a Lei de Causa e Efeito, que, através do inconsciente, solicita justa reparação.
Não obstante, ninguém renasce apenas para expiar o passado de culpas, sem a mínima chance de efetuar conquistas no presente em favor do futuro melhor – entre os que expiam as faltas do pretérito estão também os aflitos, carentes de consolação, que Jesus bem-aventurou.
O problema, meu caro, é que, infelizmente, a grande maioria de nós outros se acomoda – até mesmo com a doença – e esperamos que o Mais Alto intervenha em nosso favor sem, nem de leve, lhe acenarmos com algum esforço que nos garanta mérito.
Conversando com você de pai para filho, ou de irmão mais velho para um mais jovem que ainda se demora na experiência física, eu o aconselharia a ligar-se a uma atividade de Caridade em um Centro Espírita de periferia – digo de periferia, porque nele as coisas costumam ser mais simples.
Quanto aos rótulos psiquiátricos da atualidade, penso, igualmente com raras exceções, que todos os que estão na Terra, e além dele, possuem todas as letras do alfabeto – Tda, Tdah, Tb, Tab, Toc, Tea... e vão aparecer mais, talvez até tenhamos, para tanto, que criar mais letras no alfabeto.
Agora, o mais grave de todos os rótulos eu creio que seja: Sdc, ou Síndrome do Comodismo Crônico, e, por enquanto, o único medicamento capaz de curá-lo é a Dr – Dor renitente.
Não sou nenhum profeta, mas escute o que eu vou lhe dizer: se você não tomar a decisão de servir ao próximo, você atravessará o túmulo com os problemas que o estão a incomodar presentemente, com tendência de agravamento a cada minuto que você decidir continuar de braços cruzados.
Desculpe-me a sinceridade, mas o Inácio aqui desejo vê-lo com saúde e aproveitando cada minuto de sua atual encarnação, a fim de que você não chegue aqui caindo pelas tabelas, requisitando internação e providências outras de que tantos e tantos necessitam.
OBS: não espere por melhora rápida, hein, porque, talvez, os espíritos que não querem que você fique de pé, e, sim, deitado, haverão de fazer com que você, quando a quando, sofra uma ou outra recaída.
Não desanime. Kardec escreveu que uma das maneiras de nos livrarmos dos espíritos obsessores é lhes cansando a paciência.
Abraços afetuosos.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Intenet
Uberaba –MG, 18 de maio de 2025.

No link a Gravação do Estudo detalhado do livro NOSSO LAR Francisco Cândido Xavier


 

17.5.25

TESTEMUNHA DO PASSADO Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

A Mensagem Maior

Os escrutínios se findam e daqui a pouco se ele o novo sucessor da cadeira de Pedro.
Uma nova era, no entanto, se faz necessária na Igreja Católica. Uma era que possa representar, definitivamente, a entronização do Evangelho de Jesus.
Não mais marcas pessoais a dizer o que se deve ou não fazer, mas a descoberta, enfim, da ética do amor pregada por Jesus.
Esta é a mensagem a ser destacada.
O que Francisco fez foi tentar reavivar a letra esquecida do Evangelho de Jesus que nos pede, tão-somente, para aprendermos a amar uns aos outros.
Esta mensagem máxima, ignorada ao longo dos séculos, deverá ser a verdade a ser posta em local bem alto nas sacristias, sem a qual é vã falar na palavra de Jesus.
Mais do que gestos eloquentes, viva-se no coração o amor em sua plenitude.
O que desejamos ao novo Pontífice que já está em processo de definição é que não abandone o ensino maior daquele a quem todos dizemos seguir.
Mais do que nunca temos que buscar a Jesus em cada criatura. É nele que devemos concentrar as nossas atenções e atos.
Com o amor em voga entre as criaturas, os conflitos e as guerras cessarão.
O desrespeito ao direito alheio de viver será abolido de vez.
Sejamos, neste instante solene, representantes do Cristo na Terra, a começar pelo vigário geral de Roma.
Seja feita a vontade de Deus nas nossas vidas!
Frei Casimiro - Blog Novas Utopia
Sintra, Portugal, 8 de maio de 2025.

16.5.25

TERRÍFICO FANTASMA, O Romance espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

JESUS ANDA SOBRE O MAR A PEDIDO DE PEDRO

    "Na quarta vigília da noite foi Jesus ter com eles, andando sobre o mar. Os discípulos vendo-o andar sobre o mar, perturbaram-se e exclamaram: É um fantasma! E de medo gritaram. Mas Jesus imediatamente lhes falou: Tende ânimo, sou eu: não temais. Disse Pedro: Se és tu, Senhor, ordena que eu vá por cima das águas até onde estás. E ele disse: Vem. E Pedro saindo da barca andou sobre as águas e foi para Jesus. Quando, porém, sentiu o vento teve medo e, começando a submergir-se gritou: Salva-me, Senhor! no mesmo instante Jesus, estendendo sua mão, segurou-o e disse-lhe: Por que duvidaste, homem de pouca fé? E entrando ambos na barca, cessou o vento. Então os que estavam na barca adoraram-no dizendo: Verdadeiramente és Filho de Deus". (Mateus, XIV, 25-33.)
    A vida de Jesus e seus feitos são verdadeiramente maravilhosos. O seu poder dominava todos os elementos; a sua sabedoria conhecia todos os mistérios; por isso a sua ação era prodigiosa. Médium divino que resumiu todos os dons e conversava com todos os grandes profetas do além que o seguiam em sua missão e o auxiliavam, ele caminha por sobre o mar a pés enxutos, de acordo com a lei da levitação dos corpos que o Espiritismo ensina e explica atualmente.
    Seus discípulos, vendo-o caminhar sobre as águas, e como era noite, não o conheceram distintamente, julgando tratar da aparição de algum Espírito, fato que, parece, tinham já observado várias vezes, dado o temor que lhes sobreveio e sua exclamação: "É um fantasma!"
    Depois de o Mestre se haver dado a conhecer, foram tomados de confiança e Pedro suplicou-lhe permissão para ir ao seu encontro "por cima das águas".
    Acedendo Jesus, Pedro sai da barca envolto nos fluidos de seu Mestre, e também auxiliado na levitação pelos Espíritos que acompanhavam a Jesus, até que, vacilando, isto é, perdendo a fé, perdeu o auxílio superior e se foi submergindo!
    Reconhecendo, cheio de temor, o desamparo divino, apela novamente para Jesus, sendo por este amparado; ao contacto com o nazareno, volta-lhe a fé, e foi transportado para a barca em companhia do Mestre.
    Este fato maravilhou tanto aos que estavam na barca, que adoraram a Jesus, dizendo: "Verdadeiramente és Filho de Deus!"
Livro: Parábolas e Ensinos de Jesus - Cairbar Schutel

15.5.25

De Animo al Animo Livro em Esperanto a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

ARTISTA

ARSÊNIO PALÁCIOS *
          O artista
          pára e reflete,
          árvore de carne a enodular-se sobre a seiva do sangue...
          A cabeça esguicha o pensamento
          e a onda que se expande alteia-se, de leve,
          num turbilhão de força...
          Idéias-sentimentos ...
8         Sentimentos-ideias ...
         
         De cima,
          do super-ultra-som,
          desce jorro solar
          que recolhe a onda célere,
          qual se possuísse mãos e braços,
          em lesto movimento
          de oficina intangível.
         
       Há no grande silêncio
17      buris que modelam,
          mensagens e vozes,
          palavras que soam,
          poemas em linha,
          rimários ardentes,
          pincéis coloridos,
          esboços e telas,
          paletas fulgentes,
          orquestras em pauta,
          cantatas sublimes,
          tecido de sonho,
          lauréis e grinaldas,pedaços de estrelas,
          hinários e luzes...
           
          A onda que se elevava
            torna ao cérebro vivo,
           grávida de beleza...
           Cravam-na dedos fluidos
           no angusto espaço do crânio
           e o artista embriagado de visões,
           exprime as esferas superiores.
           -- Médium da vida,
           inundado de sol...

8.  “Ideias-sentimentos.../ sentimentos-ideias   “ ; Epanástrofe – “ Nome dado a FIGURA que resulta quando se repete um VERSO ou frase com as palavras na ordem inversa..” ( Geir Campos, op. Cit. ).
17. Observe-se a enumeração,  tão praticada  pelos modernistas.
( * )  Poeta, teatrólogo, crítico de arte, filósofo, etc. , era Arsênio Palácios um talento fulgurante e um verdadeiro <<artífice da Beleza>>. Colaborou em grande número de jornais e revistas do Brasil, da Argentina e do Uruguai, trabalhando por um maior intercâmbio cultural sul-americano. <<Sensibilidade fina e esquisita,>> - escreveu Mario Júlio Silva, in Ant. Poetas Paul, pág. 7 - <<costumava vestir os seus versos com roupagem inédita da sua alma cheia de doçura.>> Foi diretor de Giesta, revista de artes e letras de S. Paulo. Colaborou com Veiga Miranda na revista  O Comentário. Realizou grande número de traduções do castelhano. Foi grande amigo de Felix de Carvalho, outro ilustre poeta paulista. Luís Correia de Melo, de cujo Dic. de aut, Paulistas (pág. 450) recolhemos alguns desses dados, informa, ainda,que o poeta faleceu tragicamente, ( São Paulo, Est. De  São Paulo,  30 de abril de 1899 – SãoPaulo, SP, 8 de Novembro de 1932 .)
BIBLIOGRAFIA : Almas Populares, sainete lírico; Vibrações, versos;  A Carta, monólogo; Breve Elogio das Cores; Antologia de Poetas Paulistas, de parceria com Mário Júlio Silva; etc.
Livro Antologia dos Imortais - Francisco C. Xavier e Waldo Vieira

14.5.25

Estudo detalhado do livro AÇÃO e REAÇÃO Capítulos 14 e 15 Resgate Interrompido e Anotações Oportunas


 

Comentário Questão 772 do Livro dos Espíritos

VOTO DE SILÊNCIO
Outro absurdo qual o de insulamento! Tudo que vai aos extremos, passa a restringir as possibilidades do bem. A palavra foi entregue ao homem por Deus para ser usada. Ela gastou milhões de. anos para o devido aprimoramento, tal qual se encontra; como determinarmos o seu atrofiamento?
O silêncio comedido, por necessidade do aprendizado, é nobre. O absoluto, entretanto, é erro gravíssimo, que faz esconder esse dom maravilhoso que pode servir, ajudando a muitos que sofrem, padecendo os processos de despertamento da alma. Convém notar que tudo obedece ao tempo para que a harmonia se faça para a alegria de todos.
Ninguém pode conversar continuamente e o silêncio é o sal, usado com parcimônia, para que se possa ser mais útil nos trabalhos que compete a cada um fazer. Estas próprias letras que estão compondo essa mensagem mostram os traços benfazejos do silêncio, para que se possa compreender o que queremos dizer nestas páginas. O espaço entre uma e outra é o silêncio. Assim é tudo na vida. No entanto, o que condenamos é o silêncio absoluto, que nada regula, nem transmite para os que têm necessidade de ouvir.
Voto de silêncio absoluto é uma forma de discórdia, por vezes mais agressiva do que as palavras ásperas que maculam o coração. Tudo, em seu lugar e em hora certa, é harmonia de Deus na expressão de amor.
Se não vos tornastes fiéis na aplicação do alheio, quem vos dará o que é vosso? (Lucas, 16:12)
A aplicação do alheio são as leis de Deus. Se, porventura, entrarmos no silêncio absoluto, podemos fechar igualmente os ouvidos, porque a lei não vai permitir que também ouçamos aos outros nas suas necessidades. E aí, o que poderá acontecer conosco? Passaremos a atrofiar os nossos dons, e depois deles esquecidos pela natureza, estaremos com nossa vida igualmente atrofiada.
Não se deve fazer voto de silêncio; ele é necessário, mas onde a parcimônia indicar, com o equilíbrio que o Cristo nos ensinou em toda a Sua vida divina. Devemos silenciar sim, quando aparecer oportunidade contrária à caridade, nas linhas do mal, que não precisamos mencionar para os que já conhecem Jesus. Mas devemos falar e não calar, quando Jesus usar a nossa boca.
O Evangelho do Mestre é o código de luz que tem a capacidade de direcionar os homens e almas para Deus, de modo que a harmonia estabeleça o amor nos corações. Silenciemos, pois, no mal, mas falemos e não nos calemos no bem, como Jesus disse a Paulo de Tarso. A palavra é força poderosa, por ter nascido do verbo de Deus que ecoa em toda a criação. Tudo se comunica, cada ser, cada coisa tem sua linguagem na escala que a vida maior lhe deu.
As seitas que estabeleceram o voto de silêncio no passado, não o fizeram visando ao mal para seus profitentes, mas para fazer calar o mal que eles poderiam fazer uns aos outros; foi a procura dos meios de educação, que vêm com o tempo, alcançando melhor progresso. Hoje, não há mais lugar para esse exercício primitivo.
Tornamos a dizer que é louvável fazer o voto de silêncio no que se refere ao mal; em outros casos, só aquele silêncio de curtos espaços, para dar melhor tonalidade e compreensão ao assunto. Tudo regulado, qual o tempero na comida. Que Deus nos abençoe para melhor compreendermos as leis e a vida.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez.

13.5.25

SUR LA VOJO AL LA LUMO Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Mensagem publicada na página 04 da Gazeta de Limeira em 13/05/2025

 Mensagem publicada na página 04 da Gazeta de Limeira em 13/05/2025

DEUS É ESPÍRITO

Se Deus é perfeito e é Espírito, não podemos compará-Lo com as formas mutáveis. Tudo que existe na imensidão do universo, do átomo ao ninho cósmico, é criação ideada pelo seu poder, que ainda não podemos perceber, por nos faltarem sentidos para isso. Somos crianças em comparação às grandes almas. Já falamos muitas vezes, repetindo a fala dos benfeitores maiores, que Deus é uma personalidade individual, e não o conjunto de todas as coisas criadas por Ele. Entretanto, Ele, a força divina, está em toda parte por meios que desconheces, por se tratarem de fluidos sutis operando em uma faixa que somente as grandes almas poderão constatar, pelos poderes inerentes às suas perfeições. A ideia de se comparar a natureza como sendo diretamente Deus, é que ela manifesta em todas as suas nuances, perfeita harmonia, porém, cabe a nós pesquisar e entender, que toda essa simetria é participação das leis criadas por Ele. É a sua imagem, como um canal de televisão que reflete no vídeo a perfeita estrutura do real. As imagens do Senhor são vivas e demonstram os seus mais puros atributos, nunca falhando no sustentar da vida. O visual do infinito não é Deus na sua unidade perfeita, como o quadro não é o pintor. Parece que estamos falando muito sobre o Grande Arquiteto do Universo, o Deus lhe pague, o Deus lhe ajude, o vai com Deus e A paz do Senhor seja convosco. São mantras sagrados que nos cobrem de luz, quando pronunciados com amor e respeito. O mundo espiritual que nos dirige, nos atende de acordo com as nossas necessidades, e não deixa de guiar e instruir quem verdadeiramente deseja aprender. Não devemos esquecer que Deus é um sol de vida, que alimenta e dirige todas as vidas saídas das suas mãos luminosas, perfeitas.

Filosofia Espírita L.E.16 – João N. Maia – Miramez – Toninho Barana

12.5.25

Amor de Mãe

Não houvesse o amor de Mãe,

Disto estou mais do que certo,

A vida do homem na Terra

Seria um imenso deserto.


Formiga/Baccelli - blog Espiritismo em Prosa e Verso

Uberaba- MG, 11 de maio de 2025.

Triunfos do coração


 https://youtu.be/7TLwnfYhEXA 

TRIUNFOS DO CORAÇÃO

Chris Benguhe (autora)

Editora Buterfly

208 páginas - tamanho 14 X 21 cm.

11.5.25

No link a Gravação do Estudo detalhado do livro NOSSO LAR Capítulo 30 – HERANÇA E EUTANÁSIA


 

O Que Muda, Além da Morte

O que muda, além da morte?!
A rigor, muda a indumentária.
Muda, para quem conserva como ponto de referência a consistência da matéria.
No mais, no Plano mais próximo, praticamente não muda quase nada.
A desencarnação do espírito não significa aperfeiçoamento automático
O mundo interior, com algumas exceções, continua sendo o mesmo.
As exceções às quais nos referimos são aqueles que despertam para as realidades da Vida Imperecível.
A grande maioria prosseguirá vivendo sem maior noção do próprio desenlace.
André Luiz, no livro “Nosso Lar” – obra revolucionária ao pensamento –, efetua referências sobre a cidade do mesmo nome, edificada no começo do século XVI, por distintos portugueses desencarnados.
Nosso Lar, a cidade, fica situada em região superior do Umbral – acima do Umbral Grosso e do Umbral Médio –, e, não obstante, alguns de seus moradores ainda exigiam alimentação proteica, ou seja, alimentação animal.
Confiram lá, no capítulo 9.
A Crosta, porém, ainda abriga milhares de espíritos que apenas e tão somente perderam o seu veículo de manifestação.
Muitos deles, igualmente milhares, vivem “colados” aos encarnados, vampirizando-lhes as energias.
De sorte que, às vezes, um corpo físico que determinado espírito encarna é compartilhado com outros – possessão indireta, diríamos.
Comem e bebem com os bebem e comem sobre a Terra.
Dormem ao seu lado.
Valem-se de seus instintos sexuais.
Claro, no entanto, que tudo é questão de sintonia, atração e repulsão.
Felizmente, temos muitos irmãos encarnados que, em seu próprio corpo, albergam os espíritos em maior nível de esclarecimento.
Não é que um corpo possa ser ocupado por dois ou mais espíritos... Kardec deixou este assunto bem acertado. Mas, não se trata de ocupação, mas de compartilhamento...
Exemplo de possessão clássica nos foi dada pelo próprio Cristo com o possesso de Gadara, cujo corpo era possuído por uma legião – corpo e alma...
Então, equivocam-se os que pensam que, após a morte do corpo, todos os is serão pingados...
Que toda justiça será feita, etecetera e tal...
Que os maus serão, imediatamente, punidos pela ação de algum tribunal divino...
Convém até que a maioria dos encarnados assim acredite, pois, caso contrário, desanimar-se-ão da Vida!
Contudo, a renovação do espírito é promovida pelo seu desejo voluntário de progredir, ou, involuntariamente incentivada pela dor.
Em 80%, arriscando com os números, a renovação acontece involuntariamente incentivada pela dor.
Graças à Providência Divina, os que não deixam o corpo de súbito, tendo algum tempo de meditação antes do desenlace, mostram-se mais aptos à sua adaptação deste Outro Lado.
Daí certos quadros de provação  prolongarem-se, em socorro dos que os sofrem diretamente e dos que indiretamente os sofrem.
Preparem-se, porque como também escreveu André Luiz, creio que nas páginas de “No Mundo Maior”, a maior surpresa da morte é a própria Vida.
 
INÁCIO FERREIRA - Blog Espiritismo em Prosa e Verso 
Uberaba – MG, 11 de maio de 2025.

9.5.25

TERAPIA DA PAZ Livro de auto-ajuda a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

DECÁLOGO DO BOM ÂNIMO

1. Dificuldades? Não perca tempo, lamuriando. Trabalhe.
2. Críticas? Nunca aborrecer-se com elas. Aproveite-as no que mostrem de útil.
3. Incompreensões? Não busque torná-las maiores, através de exigências e queixas. Facilite o caminho.
4. Intrigas? Não lhes estenda a sombra. Faça alguma luz com o óleo da caridade.
5. Perseguições? Jamais revidá-las. Perdoe esquecendo.
6. Calúnias? Nunca enfurecer-se contra as arremetidas do mal. Sirva sempre.
7. Tristezas? Afaste-se de qualquer disposição ao desânimo. Ore abraçando os próprios deveres.
8. Desilusões? Por que debitar aos outros a conta de nossos erros? Caminhe para frente, dando ao mundo e à vida o melhor ao seu alcance.
9. Doenças? Evite a irritação e a inconformidade. Raciocine nos benefícios que os sofrimentos do corpo passageiro trazem à alma eterna.
10. Fracassos? Não acredite em derrotas. Lembre-se de que, pela bênção de Deus, você está agora em seu melhor tempo, o tempo de hoje, no qual você pode sorrir e recomeçar, renovar e servir, em meio de recursos imensos.
Livro: Coragem - Francisco C. Xavier - André Luiz.

8.5.25

DIRETRIZES DE SEGURANÇA Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

CONSELHO DE ESPÍRITO CHULO

Há pouco, pelas mãos do médium, chegou-me uma das muitas cartas que tenho recebido da Terra... O amigo que me escreveu, assim resumiu a sua situação:
- Dr. Inácio, peço ao senhor um conselho... O Centro Espírita que frequento não me deixa fazer nada – ou melhor, os seus dirigentes não me deixam fazer nada! Não posso dar passes, não posso participar da reunião mediúnica – estou lá há mais de dez anos –, não me deixam sequer entrar na cozinha na hora da sopa, não me chamam para uma reunião de Diretoria... Limito-me a ser um simples espectador. Quero trabalhar, me sentir útil em alguma coisa, mas não me deixam... O motivo, segundo creio, foi por eu dizer que tenho simpatia pelas obras do senhor – de lá para cá, passaram a me olhar como se eu estivesse obsidiado... Se puder, oriente-me. Sou um tanto conservador, o Centro é perto de minha casa, frequento lá há muito tempo – a minha mãezinha, que já desencarnou, era médium passista lá... O que o senhor me diz? Por favor, não sei se merecerei a sua resposta. Abraço do amigo e admirador – José S.
Meu irmão, qual é de meu costume, vou ser curto e grosso: saia desse Centro... Não existe só ele, não! Desapegue-se! Um dia, você vai ter que deixar o próprio corpo... Procure outra Casa mais aberta para frequentar – uma Casa em que a mentalidade de seus diretores seja mais aberta, e, sobretudo, em que eles sejam mais fraternos – em que os seus diretores não preguem o que não praticam!
O ideal seria que você alugasse uma casinha pequena na periferia da cidade em que mora, e abrisse um novo campo de trabalho no qual conseguisse dar expansão ao seu ideal de servir – sem tanto patrulhamento ideológico.
Alugue um barracão, com um banheiro ou uma fossa sanitária, consiga algumas cadeiras e bancos, duas lâmpadas – uma no pequeno salão e outra na câmara de passes –, e, na parede externa do humilde prédio, escreva: Centro Espírita “Chico Xavier”!
Sobre a mesa, que pode ser de um metro por um metro, um vasinho de flores do campo e um exemplar de “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, outro de “O Livro dos Espíritos” – e, o mais importante, não se filie a nenhum órgão de Unificação, porque, caso contrário, dentro de algum tempo, você estará sendo inspecionado lá para saber se está agindo doutrinariamente correto...
Aparecerão alguns “generais” e “generalas”, sem divisa espiritual nenhuma, para ensinar a você como o passe deve ser dado, como o Estatuto deve ser escrito, como, enfim, na condição de soldado raso, você deve bater sentinela para eles...
Mande esse pessoal às favas – mande-os cuidar da própria vida!
Se tiver um dinheirinho sobrando, copia os ditos da placa que Chico Xavier, cansado dessa gente, mandou escrever e fixar numa das paredes internas do “Grupo Espírita da Prece”, em Uberaba: “Aqui, com o nome de Grupo Espírita da Prece”, funciona o Culto do Evangelho no Lar, do irmão Francisco Cândido Xavier, em casa de sua propriedade.”
O recado ficou mais do que claro: vão dar palpite na Casa de vocês, porque aqui é a “minha” Casa – aqui, em primeiro lugar, manda Jesus Cristo, e, depois, mando eu!
Faça isto, meu caro, pois, caso contrário, para você ter uma chance de trabalhar aí nesse Centro, você vai ter que esperar pela desencarnação dos “cabeças” da Diretoria – e tem gente que não morre de jeito nenhum! São múmias reencarnadas – receberam formol em excesso e ainda se acreditam vivendo debaixo de uma pirâmide!
Quanto ao seu carinho pelas nossas obras mediúnicas, digo a você que as escrevemos apenas e tão somente em função da maior divulgação das Obras Mediúnicas de Chico Xavier! Desafio que nelas alguém encontre qualquer ponto considerado antidoutrinário... Dizem que a sua linguagem é “chula” – ora, mais sendo eu um espírito chulo, queriam que a linguagem fosse como?!...
No mais, o meu carinho e a minha solidariedade. E não se esqueça do que disse Jesus aos seus discípulos: “Mas, onde quer que não vos receberem, saindo daquela cidade, sacudi o pó dos vossos pés...”
 
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet

7.5.25

APELO AO VIAJOR

Arlindo Costa e Silva
11     Viajante do mundo  pára  e pensa
    Assinalando os dons que Deus te empresta:
    A natureza a derramar-se em festa,
4       A, visão, a beleza, o sonho, a crença...
 
    Ergue-te ao sol do amor, caminha e incensa.
    De paz constante e de Alegria honesta
    O trecho da jornada que te resta,
    Procurando servir sem recompensa.
 
    Segue fazendo o bem por onde fores,
    Esquecendo nos trilhos redentores
11      Charcos e penas, sombras e penares...
 
    Porque, um dia ante o tempo que te espreita,
    Receberás os frutos da colheita,
    Na espécie de sementes que plantares.
 
1.        [1]Leia-se vi-a-jan-te, com diérese.
          4-11. Observem-se os exemplos de enumeração. - Enumeração:  “Recurso estilístico, denominado  enumeração caótica  por  Leo Spitzer, e consistente em uma apresentação, quase catalogal, de idéias ou elementos que se sucedem com um máximo de rapidez e fluência, sem prejuízo da qualidade do texto...”
( Geir  Campos,  Op.  Cit. ) 
                ( * )  Residindo em Uberaba, Minas, de 1901 a 1912, fez Arlindo Costa o Curso Normal e colaborou em diversos jornais, dentre outros, a Gazeta de Uberaba, Lavoura e Comércio e Brasil Central. Foi professor do Grupo Escolar Uberabense e fundador do jornal  Lírios do Vale, título de que se serviu para o seu primeiro livro, editado em  1907.  Representou, em 1911, o professorado do Triângulo Mineiro no Congresso de Professores levado a efeito em Belo Horizonte. Em Anápolis, onde passou a residir desde Junho de 1912, foi coletor estadual e presidente do Conselho Municipal. Criou o primeiro Grupo Escolar da cidade, e contribuiu para a fundação da Escola Normal. Nestas instituições exerceu o magistério. Muito lutou para a emancipação política de Anápolis. Era deputado estadual quando desencarnou  ( Piranjuba, antiga Pouso Alto, Estado de Goiás, 28 de Setembro de 1880 – Anápolis, Estado de Goiás, 4 de Janeiro de 1928 . )
                BIBLIOGRAFIA: Lírios do Vale. Deixou um livro inédito : Poemas da Saudade.
Livro Antologia dos Imortais de Francisco Cândido Xavier.

No link a Gravação do Estudo detalhado do livro AÇÃO E REAÇÃO Capítulo 14 – RESGATE INTERROMPIDO.

https://youtu.be/sVGYUzciWBo

No link a

Gravação do Estudo detalhado do livro

AÇÃO E REAÇÃO

Francisco Cândido Xavier (autor)

André Luiz (espírito)

Capítulo 14 – RESGATE INTERROMPIDO.


5.5.25

JESUS E ATUALIDADE Livro da Série Psicológica Espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

Pronto. Você é imortal!

 Pronto.
Você é imortal!
E daí?!
O que pretende fazer com a sua imortalidade?!
Aliás, o que você já está fazendo – porque é de se pressupor que você já esteja fazendo alguma coisa.
Ou será que estará esperando morrer para começar a dar sentido a ela?!
Você não deve esperar transferência para o Mundo Espiritual, porque, afinal, é tudo a mesma coisa...
Vivendo sobre a Terra, você está vivendo num Mundo Espiritual – tudo é uma questão apenas de densidade da matéria.
Ah, e vivendo no Mundo Espiritual, que também é redondo, estará vivendo num planeta semelhante à Terra...
Concorda, ou não?!
Será que estará esperando que as suas asas de anjo cresçam espontaneamente?!
Se estiver, sinto informar-lhe que isto não irá acontecer...
Em nenhum dos Dois Lados da Vida, ou dos Três, ou dos Quatro, ou... de qualquer um dos Infinitos Lados da Vida, isto jamais irá acontecer!
O fato de você ser imortal tem modificado algo em sua vida cotidiana, ou não?!
Continua comendo o seu churrasco, bebendo a sua cerveja, dormindo o seu sono de oito, dez ou doze horas por dia, jogando conversa fora, cuspindo no chão, fazendo as suas intrigas?!...
A sua consciência de que viverá para sempre, de alguma maneira, o tem afligido um pouco mais no que diz respeito à sua própria evolução?! – conseguiu, ou tem conseguido fazer, com que não seja tão acomodado, ou um crente tão descrente?! – “Senhor, eu creio, ajuda a minha incredulidade”!...
Nada contra as suas caminhadas matutinas ou vespertinas, contra o seu Pilates, nem contra a sua musculação – tampouco contra o espelho em que você, imitando Narciso, fica admirando a sua parca beleza, que o tempo, daqui a pouco, reduzirá a um monte de pregas no rosto e noutras partes menos nobres do corpo...
Dance todas as rumbas que você tiver vontade de dançar!
Todavia, já começou a exercitar o desapego?!
Alguns milímetros de renúncia, outros poucos de devotamento ao próximo...
Insisto: o que você está fazendo de sua imortalidade?! Do minuto que passa, está passando e... já passou?!
Não sei, não, mas acho que todo mundo que, verdadeiramente, se crê imortal, não se conforma com esse ramerrão da existência carnal, que é uma espécie de epidemia que acomete os espíritos encarnados, e para qual só o Evangelho sentido e aplicado – na veia! – possui remédio eficaz...
Quantas vezes você bocejou hoje e esfregou os olhos?! Tem certeza de que está acordado?!...
Olhando o relógio sem parar, o que está esperando?! O tempo passar?! A morte chegar?!  Para mudar o quê e a quem?! Mudar a você?! Quem sabe conceder-lhe as virtudes e a sabedoria que você não tem?!...
Escuta, vou lhe contar um caso: se você, antes ou depois da morte, quiser chegar a algum lugar, trate de começar a caminhar, porque o único lugar ao qual, com certeza, chegará sem precisar caminhar é o cemitério – mas, em espírito e verdade, até mesmo de lá, se você quiser sair vai ter que caminhar!...
Pare se sonhar, porque a Vida é colorida, mas não é cor-de-rosa!...
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet

4.5.25

Gravação do Estudo detalhado do livro NOSSO LAR Capítulo 29 – A VISÃO DE FRANCISCO.


 

Desperdício De Encarnações

Observando daqui, do Plano em que nos situamos, a movimentação dos espíritos que, em todo o mundo, descem à Terra, através da reencarnação, lamentamos o “desperdício” da oportunidade que, infelizmente, é quase generalizado, para o aprendizado que lhes seria possível realizar, caso estivessem um pouco mais despertos para as realidades que transcendem a sua existência no estreito ambiente em que passam a respirar.
Muitos, milhares, e poderíamos dizer milhões, quando retornam para cá de suas excursões no corpo físico, o fazem quase na mesma condição evolutiva em que se encontravam antes da “magna tentativa”, conforme escreve André Luiz no seu excelente “Nosso Lar”.
Poucos são os que, de fato, logram acrescentar algo de concreto ao seu currículo intelecto moral, dando significativo passo adiante nas sendas que todos devemos percorrer em busca de mais luz.
A esmagadora maioria vive uma vida que podemos rotular de “comum”, de vez que apenas e tão somente se horizontalizam, esquecidos de se verticalizarem, libertando-se um tanto dos grilhões que lhes são impostos no cenário onde a matéria se nos revela mais densa.
Infelizmente, nem mesmo as religiões, que deveriam conscientizá-los no referido tentame, cumprem com o seu papel, e, ao contrário, lhes alimentam expectativas ingênuas em torno da vida além da morte.
O Espiritismo, na revivescência do Cristianismo, parece lhes falar com uma linguagem que não se interessam por decifrar, quando, claro, se dispõem a ouvi-la, de vez que, na maioria das vezes, ignoram-na completamente, porque a verdade é que a Doutrina Espírita ainda carece de divulgação mais ampla entre os encarnados, como também entre inúmeros desencarnados de nossa convivência no além-túmulo.
O Espiritismo, sendo Fé Raciocinada, desapareceu da Europa e nem mesmo chegou a outros continentes, a não ser através de tímidos grupos que sobrevivem pelo heroísmo dos que os mantêm, não raro, em precário funcionamento.
Os espíritos encarnados, em geral, não querem as propostas do Espiritismo, porque este responsabiliza-os diretamente pelo que são e pelo que vierem a ser – preferem, após a sua existência no corpo, ainda sob o efeito do esquecimento do passado, que se prolonga até aqui, e alhures, o Céu, e até mesmo o sono do qual virão a despertar apenas no Dia do Juízo Final – não nos referindo àqueles que chegam a dizer que, ao que o Espiritismo preceitua sobre a evolução do espírito, preferem a tese materialista do “morreu, acabou”.
O torpor que toma conta do espírito em seu regresso ao corpo transitório, entretecido de matéria grosseira, é tão pesado que – temos que concordar – somente uma dor superlativa pode fazer com que ele se volte para a sua própria essência.
Lamentamos esse “desperdício” de tempo, embora saibamos que toda experiência vivenciada pelo espírito no corpo carnal, de certa maneira, não deixa de ser minimamente produtiva.
Realmente, podemos, metaforicamente, considerar o “mergulho” do espírito na carne com o pesado corpo adquirido sendo-lhe quase o “túmulo” em que ele verdadeiramente se encerra, e não a campa que abrigará os seus chamados restos mortais, no engenhoso processo do Criador para que a criatura, gradativamente, através do choque reencarnação-desencarnação-reencarnação, finalmente, venha a acordar, muitas vezes, de sua voluntária letargia.
INÁCIO FERREIRA -Blog Mediunidade na internet
Uberaba – MG, 3 de maio de 2025.