2.4.23

Revolução pelo Amor


O Evangelho liberta.
Liberta quem está na escuridão de si mesmo.
Liberta quem está cego para as coisas espirituais.
Liberta quem está egoísta em somente querer para si.
Liberta quem deseja ver, sinceramente, a luz grandiosa do amor.
Jesus que nos ampara com seu amor inefável escolheu esta mensagem santa para que os homens pudessem refletir sobre suas atitudes consigo e para com os outros.
Seu Evangelho magnânimo é centrado na mensagem e na prática do amor.
Foi simples, direto às criaturas, para que elas não se desviassem do caminho santo.
E o que aconteceu nestes dois mil anos?
A humanidade que conheceu a sua mensagem libertadora, boa parte dela, simplesmente ignorou o único caminho de salvação.
Por que fazemos isto?
Por que nos desviamos daquilo que é lógico e loquaz?
Por que não assumimos o que é óbvio e lógico?
Possivelmente, porque temos medo de nos enfrentar e dizer para nós mesmos e, consequentemente, para os outros, que somos incapazes de praticar esta lei santa.
Somos, ainda, incapazes de amar.
Mas, por que se esconder desta verdade?
Por que não admitir as limitações temporárias e enfrenta-las no dia a dia?
Seria mais simples reconhecer, uns com os outros, as nossas dificuldades em sermos amorosos, pacientes, compreensivos e assim por diante, conquanto que nos mantivéssemos na tentativa de exercitar esta qualidade maior.
Se toda a humanidade se debruçasse neste caminho de redenção ficaria tudo mais fácil. Claro que iriamos claudicar aqui e ali, seria natural, mas estaríamos dando passos mais significativos e firmes.
Enquanto ignora o mandamento santo, a humanidade faz exatamente o oposto: violenta-se!
Não podemos perder a referência do amor nas nossas vidas.
Não podemos deixar a esperança se diluir porque simplesmente somos incapazes de modificar o nosso procedimento por hoje.
O exercício do amor é uma construção diária.
Não amaremos totalmente nesta vida, mas se atingirmos um patamar maior do que aquele que entramos ao nascer já é um ganho de grandes proporções.
A humanidade necessita se debruçar perante o amor e fazer dele seu mandamento maior.
O amor deve estar como centro das leis humanas.
O amor deve estar como referência nas decisões diárias.
O amor deve ser o único termômetro a aferirmos o progresso da humanidade.
Se fingimos que o amor não existe ou o tratemos como um sonho inatingível efetivamente ele se afastará cada vez mais de nós e a humanidade perecerá.
Jesus está entre nós nestes dias difíceis.
É chegada a hora da revolução pelo amor.
O seu compromisso de instalar o Reino de Deus na Terra não se esmoreceu. Ele veio cumprir a sua promessa. Preparem-se!
E isto quer apenas dizer: comecem a amar tão-somente.
Seja hoje melhor que ontem e amanhã melhor que hoje.
Os que ignoraram a mensagem libertadora haverão de perecer nestes novos tempos.
A Terra será dos bons e pacíficos.
A Terra será dos justos e amorosos.
Este é nosso destino!
Helder Camara - Blog Novas Utopias

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