25.3.22

Agente das Mudanças

Que destruição bárbara!
Meu Deus, como se pode imaginar que alguém, em sã consciência, vá se armar até os dentes e sair matando pessoas.
Meu Deus, quantas vidas inocentes ceifadas imediatamente - se bem que sempre há uma justiça maior a nos coordenar a vida -, mas que brutalidade a toda prova, que despautério.
A aniquilação de diversas vidas brutalmente acende novamente o pisca-alerta de nossas consciências sobre a educação que estamos proporcionando aos nossos filhos, sobretudo quando toleramos o uso da violência "controlada" como se isso fosse normal. Tornou-se, mas não é. O incentivo à barbárie como esta que o mundo presenciou se dá pela ausência de educação pela/para a paz. Se ouve de tudo na mídia, mas com ênfase nas coisas da violência. Os videogames são infestados de jogos de destruição, tiros, guerras, num exercício permanente de enfrentamento ou estímulo à violência. Depois não querem que apareçam os insanos...
Sei que tudo deve ser feito de maneira comedida, mas não se deve ter tolerância alguma com qualquer expressão de violência, a quem que seja e mesmo virtualmente ou nas telas televisivas e cinematográficas. É engraçado, estimula-se a violência e quando ela ocorre isto causa repugnância social. Incoerente, mas já é um primeiro passo.
Ao que me cabe comentar nestas linhas, lembro a função armamentista que os Estados Unidos da América sempre liderou. As armas são vendidas livremente em lojas norte-americanas e munição é o que não falta. E para quê? Para guardar em casa e nada fazer? Não, quem se arma prepara-se para uma guerra, de qual nível for.
A paz, meus irmãos, deve está presente em todas as atividades diárias. O nosso primeiro impulso deve ser o de querer o bem do próximo e esperar que ele faça o mesmo. As armas dizem nas entrelinhas: "se você vier me atacar, eu te ataco primeiro, estou preparado para lhe ferrar..." É mais ou menos assim.
Meus irmãos, invertamos logo a lógica das coisas. É a vida que deve vir em primeiro lugar e não a morte. É a paz que deve vir antes de tudo e não a violência gratuita. É o desejo de irmanar-se com o meu próximo que deve mover as minhas relações sociais. É para isso que veio o Senhor Jesus, para nos adiantar que é somente através do amor que conseguiremos construir uma sociedade diferenciada e você faz parte dela e é agente primeiro destas mudanças.
Que Deus nos abençoe,
Helder Camara por intermédio de Carlos Pereira 

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