A quem serve o amor?
Diria dos meus olhos flamejantes situados hoje no Eterno que ele serve a Deus, pois foi Ele que o inventou para que tivéssemos uma noção do que Ele realmente era.
Mas o amor, diria vós, possui muitas faces, qual delas tu te referes?
Neste caso, ímpio que vos escreve vai expressar o amor de uma mulher.
Escolhi uma, lá de Trás-os-Montes, uma figura lindíssima pelo que me parece: a famosa e bela Inês.
Seus olhos transbordam vida e alegria.
Olhar para ela significa novamente ter vida e desejar abundantemente se deixar levar por aquelas luzes a abraçar-me.
Seu sorriso traz-me a calma das manhãs de domingo.
Aquele sono tranquilo sem hora para se acordar.
Seu corpo de mulher faz-me tremer a alma.
Uma perfeição em forma de gente, graciosa, fêmea audaz.
Nele me perderei quantas vezes forem necessárias ao longo da eternidade, pois, assim fazendo, estarei, não envolvido ao caos sem fim, mas a felicidade sem precedentes.
Abraça-me, bela Ignez!
Faça-me escravo dos teus caprichos.
Reprova meus atos de admiração sem comiseração.
Deita, bela Ignez!
Quero me encontrar no teu corpo febril para curar todas as minhas enfermidades da alma.
Beija-me, bela Ignez!
Sou teu eterno namorado e quando em mim fincas, fico demasiadamente extasiado com a tua beleza inesgotável e intraduzível.
Ah! Minha bela Ignez!, na ventura dos dias, sei que um dia vou partir, mas minha vida teve começo quando te conheci e, partir daí, jamais deixarei de existir.
Serei eternamente teu, minha mulher e amada, pois que o amor se fez quando te conheci.
Se antes a noite cobria meus sonhos, desde então somente o sol brilha sobre Minh 'alma.
Quanto devo a ti, mais bela das mulheres!
Quanto sou grato aos Céus por poder admirar-te hoje e sempre!
Quanta alegria invade meu ser simplesmente por ver-te passar.
É em ti que eu me realizo.
É em contemplar-te que me sinto mais eu.
É em amar-te que minha vida se faz completa.
Bela Ignez!
Bocage
Diria dos meus olhos flamejantes situados hoje no Eterno que ele serve a Deus, pois foi Ele que o inventou para que tivéssemos uma noção do que Ele realmente era.
Mas o amor, diria vós, possui muitas faces, qual delas tu te referes?
Neste caso, ímpio que vos escreve vai expressar o amor de uma mulher.
Escolhi uma, lá de Trás-os-Montes, uma figura lindíssima pelo que me parece: a famosa e bela Inês.
Seus olhos transbordam vida e alegria.
Olhar para ela significa novamente ter vida e desejar abundantemente se deixar levar por aquelas luzes a abraçar-me.
Seu sorriso traz-me a calma das manhãs de domingo.
Aquele sono tranquilo sem hora para se acordar.
Seu corpo de mulher faz-me tremer a alma.
Uma perfeição em forma de gente, graciosa, fêmea audaz.
Nele me perderei quantas vezes forem necessárias ao longo da eternidade, pois, assim fazendo, estarei, não envolvido ao caos sem fim, mas a felicidade sem precedentes.
Abraça-me, bela Ignez!
Faça-me escravo dos teus caprichos.
Reprova meus atos de admiração sem comiseração.
Deita, bela Ignez!
Quero me encontrar no teu corpo febril para curar todas as minhas enfermidades da alma.
Beija-me, bela Ignez!
Sou teu eterno namorado e quando em mim fincas, fico demasiadamente extasiado com a tua beleza inesgotável e intraduzível.
Ah! Minha bela Ignez!, na ventura dos dias, sei que um dia vou partir, mas minha vida teve começo quando te conheci e, partir daí, jamais deixarei de existir.
Serei eternamente teu, minha mulher e amada, pois que o amor se fez quando te conheci.
Se antes a noite cobria meus sonhos, desde então somente o sol brilha sobre Minh 'alma.
Quanto devo a ti, mais bela das mulheres!
Quanto sou grato aos Céus por poder admirar-te hoje e sempre!
Quanta alegria invade meu ser simplesmente por ver-te passar.
É em ti que eu me realizo.
É em contemplar-te que me sinto mais eu.
É em amar-te que minha vida se faz completa.
Bela Ignez!
Bocage
Após minhas rotineiras psicografias dos sábados pela manhã, já a fechar "as portas psíquicas", eis que me chega uma presença a querer se expressar.
Perguntei quem era. Falou-me que diria após a escrita. E se pôs a escrever o texto acima.
Ao final, pede-me para recorrer a pesquisa sobre poeta português no Google. Quando vejo as fotos, ele me pontua: "Sou este aqui". Era Manuel Maria Barbosa du Bocage (Portugal, 1765 - 1805).
Publico seu texto e deixo novamente para sua análise para aceitá-lo ou não como do autor referido.
Na linha do poema, lembrei-me do "Romance da Bela Inês", música de autoria de Alceu Valença. Há certa semelhança na apologia à mulher, justo no dia que se reserva para comemorar seu dia. Creio que não seria simples coincidência.
Carlos Pereira - Blog de Carlos Pereira.
Perguntei quem era. Falou-me que diria após a escrita. E se pôs a escrever o texto acima.
Ao final, pede-me para recorrer a pesquisa sobre poeta português no Google. Quando vejo as fotos, ele me pontua: "Sou este aqui". Era Manuel Maria Barbosa du Bocage (Portugal, 1765 - 1805).
Publico seu texto e deixo novamente para sua análise para aceitá-lo ou não como do autor referido.
Na linha do poema, lembrei-me do "Romance da Bela Inês", música de autoria de Alceu Valença. Há certa semelhança na apologia à mulher, justo no dia que se reserva para comemorar seu dia. Creio que não seria simples coincidência.
Carlos Pereira - Blog de Carlos Pereira.
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