Os últimos parágrafos do capítulo VI, do livro “Libertação”, são repletos de ensinamentos reveladores.
André, dirigindo-se a Gúbio,
pergunta-lhe se aqueles “esferoides vivos”, ou seja, se os corpos “ovóides”
seriam capazes de ouvi-los, ou com eles estabelecer sintonia. O Instrutor lhe
responde que “sim”, esclarecendo sem seguida: “... a maioria das criaturas, em
semelhante posição nos sítios inferiores quanto este, dormitam em estranhos
pesadelos.”
Conclusões a serem tiradas:
1 – Sítios inferiores existem
à semelhança daquele que estava sendo visitado, na “cidade dos gregorianos”.
2 – A Dimensão Espiritual
denominada “Trevas”, portanto, é um planeta de tamanho considerável, como que
“abraçada” pela Crosta, que, por sua vez, é “abraçada” pela Dimensão Umbralina.
3 – A loucura, ou insanidade,
conduz o espírito a estado de perturbação tal que ele “perde” o domínio sobre
si mesmo.
Adiante, esclarece Gúbio:
“Registram-nos os apelos, mas
respondem-nos, de modo vago, dentro da nova forma em que se segregam, incapazes
que são, provisoriamente, de se exteriorizarem de maneira completa, sem os
veículos mais densos que perderam, com agravo de responsabilidade, na inércia
ou na prática do mal. Em verdade, agora se categorizam em conta de fetos ou
amebas mentais, mobilizáveis, contudo, por entidades perversas ou rebeladas.”
(destacamos)
Deduções lógicas:
1 – Os “ovóides” regrediram
na forma – perderam os seus “veículos”, ou corpos espirituais”, mais densos...
Quanto à inteligência, porém, eles a conservam de maneira embotada... Não
significa regressão moral, que não pode haver – a chamada “involução”... Tais
espíritos tão somente não lograram sustentar-se nos patamares evolutivos que
atingiram – não criaram “raízes” morais e intelectuais suficientemente fortes
para não tombarem... Jesus nos adverte, dizendo que a casa necessita ser
construída sobre a rocha, e não sobre a areia!... Nossas conquistas espirituais
carecem de ser “fixadas”, ou, em outras palavras, alicerçadas, pois, caso
contrário, seremos induzidos a recomeçar.
2 – Vejamos que tristeza:
“fetos ou amebas espirituais mobilizáveis (...) por entidades perversas”...
Tais espíritos são “escravizados” por mentes poderosas que os utilizam a seu
bel prazer... O homem não está, por exemplo, aprendendo a se valer de determinados
“predadores” de pragas que atacam a lavoura?! Bactérias consideradas “boas” não
têm sido utilizadas para combaterem as “más” na flora intestinal?! No corpo
físico, como também no extrafísico, o que fazem os leucócitos, ou glóbulos
brancos, que não seja fagocitar bactérias e outros microorganismos?! Reflitamos
no universo de ideias que André Luiz, registrando as instruções de Gúbio nos
descortina.
Encerremos este substancioso
capítulo VI, de “Libertação”, com a palavra lúcida e surpreendente do elevado Instrutor:
“O caminho de semelhantes
companheiros é a reencarnação na Crosta da Terra ou em setores outros de vida
congênere, qual ocorre à semente destinada à cova escura para trabalhos de
produção, seleção e aprimoramento.” (destaquei)
Desculpem-nos os irmãos/irmãs
internautas, mas não consigo sofrear a pergunta:
- Ora, se o corpo espiritual
é o modelo organizador biológico, como, por exemplo, esses “esferoides vivos”
poderão reencarnar com forma humana?! O que vocês têm a nos dizer?! Não seria
racional que reencarnassem disformes, ou simplesmente nascendo na condição de
primitiva “massa” celular?!...
Aguardamos as suas respostas.
Pensem bem.
Vale 10, na prova!...
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
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