31.5.24

CONTOS DESTA E DOUTRA VIDA Livro espirita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

João Batista

 João Batista estimulava a multidão a arrepender-se porque esta é a base da nossa melhoria espiritual.

Para que cada qual trabalhe na sua purificação, reprima as más tendências e domine as paixões, preciso se faz que abdique das vantagens imediatas em prol do futuro [...] não basta crer, mas compreender

30.5.24

Aprendizado - Entre a Terra e o Céu.


 

A LÂMPADA E A CHAMA

         A alma clamou cansada ao corpo, um dia:
         − “Por que me prendes, barro vil e escuro?
         Quem te sustenta por lodoso muro,
         Acalentando a noite que me espia?
 
         Quem te mandou, algema de agonia,
         Escravizar-me o sonho vivo e puro?
         Quem te criou, cadeia de monturo,
         Excitando-me a dor e a rebeldia?”
 
         E o corpo respondeu, calmo e sublime:
         − “ Eu sou, na Terra, a cruz que te redime,
         Não me interpretes por sinistra grade...
 
         Deus modelou-me lâmpada de lodo
         Na qual és chama do Divino Todo
         Para fugir além, na Eternidade...”
 
ANTERO Tarquínio DE QUENTAL *
(*) Grande poeta português, A.Q. teve especial predileção pelo soneto. Segundo Eça de Queirós, era ele “ um Gênio e era um Santo”. “É um poeta que sente,” − di-lo Oliveira Martins − “mas é um reciocínio que pensa. Pensa o que sente; sente o que pensa.” Vítima de terrível hipocondria, suicidou-se. Sobre a vida de Antero, publicou-se em 1948 uma das mais completas obras: Antero de Quental, subsídios para a sua biografia, por José Bruno Carreiro, em dois grandes volumes, edição do Instituto Cultural de Ponta-Delgada, Lisboa. (Ponta Delgada, Ilha de S. Miguel, arquipélago dos Açores, 18 de Abril de 1842 − Aí desencarnou em 11 de Setembro de 1891.)
BIBLIOGRAFIA : Sonetos de Antero; Odes Modernas; Primaveras Românticas; Os Sonetos de Antero de Quental; etc.

Livro: Antologia dos Imortais - Francisco C. Xavier e Waldo Vieira

29.5.24

Gravação do Estudo Detalhado do livro ENTRE A TERRA E O CÉU - Cap.39 e 40 – PONDERAÇÔES e EM PRECE.


 

NECESSIDADE DE DESTRUIÇÃO

Entre os homens da Terra há, por enquanto, necessidade de destruição violenta, porque eles ainda continuam com a dureza dos corações e, nessa situação, somente a destruição violenta pode acordá-los. Essa necessidade se enfraquece à medida que o Espírito desperta para o amor. É nessa direção espiritual que o Mestre nos comanda a todos, nos educando e instruindo na suavidade do Seu amor.
Com o crescimento espiritual do homem, ele vai deixando de servir de instrumento para a violência, e as guerras fratricidas irão desaparecendo por não coadunar mais com os sentimentos espirituais das criaturas. A necessidade de matar desaparecerá à medida que o amor passar a comandar os pensamentos humanos. Como ele é uma lei divina, abre a visão das criaturas, ensinando-as a sentir Deus na consciência e Cristo no coração.
Aos homens de hoje, dirigidos pelo raciocínio mal informado, Jesus torna a falar por Lucas, no capítulo vinte e quatro, versículo trinta e oito:
Mas, ele lhes disse:
Porque estais perturbados?
E porque sobem dúvidas aos vossos corações?
Não devemos deixar subir ao coração dúvidas da realidade espiritual de que somos filhos de Deus, e que estamos sob a proteção de Jesus, que a reencarnação é uma lei em todos os mundos e em todas as coisas, que a comunicação dos Espíritos com os seres humanos constitui um fato, e que nascemos para a felicidade. Devemos crer nessas coisas, deixando a esperança crescer em nós todos porque, com Jesus à nossa frente, não perdemos o caminho para a libertação espiritual.
Estamos nos aproximando do terceiro milênio, fechamento de ciclo evolutivo da humanidade, onde deveremos presenciar grandes acontecimentos e duras violências, onde a natureza mostrará sua revolta, pelo desrespeito a ela perpetrado pelos povos. Mas, como Deus é bondade, essa violência transformar-se-á em vida, de maneira a mostrar para todos os povos a Sua luz imortal, a clarear as consciências, de modo a merecerem a Terra da Promissão visualizada por Moisés e sentida pela sua capacidade mediúnica. É o paraíso que deveremos encontrar, primeiramente dentro dos corações que compreenderam o valor da verdadeira fraternidade.
A limpeza cósmica das vibrações inferiores será feita pelos engenheiros siderais no clima da confusão; novas Terras serão encontradas e novos céus serão vistos, onde a justiça e o amor passarão a ser a lei que comandará todos os corações, pela força do bem que domina as almas. Todos os sofrimentos serão esquecidos, e a humanidade deverá cantar o mesmo hino das esferas superiores, quando nasceu o Divino Salvador, no mesmo ritmo em que vive o universo:
Glória a Deus nas Alturas e Paz na Terra a Todos os Homens de Boa Vontade.
A alegria dos anjos tornar-se-á canção de todas as criaturas por terem vencido o mal, vencendo a si mesmas. mestres, em mundo superior, mesmo estando na Terra, pelas mudanças que operamos na cidade do coração.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria.

28.5.24

Noções sobre a Mediunidade


 

O Caminho da Perfeição

A perfeição é um lema a ser perseguido diariamente.
A perfeição é um vir-a-ser, é verdade, mas é uma conquista contínua do espírito imortal.
Não se turbe o vosso coração se nesta caminhada infinda se achar incapaz de um dia obtê-la. É assim mesmo!
Quem foi que disse que para ser perfeito não se pode cair na caminhada?
Podemos sim! E faz parte do caminhar para Deus o cair, mas, igualmente, o levantar-se e o seguir adiante.
Sem se lamentar, mas obtendo a aprendizagem da devida causa dos deslizes.
Não somos imperfeitos, estamos imperfeitos por causa da nossa condição de renitentes aos convites de aprendizagem que nos são colocados às mãos e não sabemos aproveitar como deveríamos.
Não culpe os outros por cair neste caminho. Não faça isso! Cada um é o que é, o que é possível ser, e você somente tem compromisso com a sua caminhada, embora deva, sempre que possível e necessário, ajudar os outros a caminharem mais rápido e melhor.
Lembremos, oportunamente, de Simão, o Cireneu, que na caminhada de Jesus ao Calvário, colaborou com o mestre das nossas vidas auxiliando-o a carregar a sua cruz.
Todos, meus irmãos, portanto, necessitamos do socorro amigo na nossa caminhada para o bem e para o progresso.
Jesus aceitou, você também deve aceitar, sempre que precisar.
O progresso é lei para todos. Ninguém está isento de progredir, embora todos sejam livres para escolher seus próprios caminhos.
Eu, por exemplo, na minha caminhada, já tive várias decisões infelizes, inconsequentes, despropositadas, mas, quando despertava da minha cegueira, punha-me imediatamente a pegar outro caminho e deixar para trás aquele que era um equívoco para os meus propósitos de redenção.
Seja assim você também!
Você não é obrigado a acertar todas as vezes. Algumas vezes, você vai acertar o alvo e, em outras, ficará bem distante de onde deveria ir. Faz parte da caminhada.
A perfeição é, desse modo, uma grande estrada que, por vezes, pegaremos caminhos tortos, mas que serão necessários para aprendermos a direção melhor a seguir.
“Sede perfeitos como perfeito é vosso Pai que está nos céus!”
Obedecei esta ordem divina que veio de Jesus, nosso mestre e amigo!
Onde quer que você esteja pergunte-se:
- Estou, de fato, no caminho da perfeição?
Se a sua resposta for não ou se titubear em respondê-la, pare imediatamente e questione-se sobre as consequências dessa caminhada que você decidiu fazer.
Não tema em errar se o seu objetivo é o caminho do acerto.
O equívoco está em, percebendo o erro, continuar na trilha maldita.
Deus, porém, justo e misericordioso, bom pela sua própria natureza, não impõe castigos a nenhum de seus filhos, ao contrário, mesmo para o mais reticente deles, Ele concede o perdão e o faz retornar ao caminho santo da elevação espiritual.
Nenhuma das suas ovelhas se perderá no caminho...
Assuntamos estas máximas e procuremos caminhar sempre para o bem e para o amor.
Helder Camara - Bog Novas Utopias.

27.5.24

Através do Tempo


 

Dicas de Mediunidade

Através do médium, alguns amigos nos solicitaram que lhes desse algumas “dicas” de mediunidade para lhes facilitar não sei o quê...
Sinceramente, estranhei o pedido, no entanto, prometi que, na primeira oportunidade, faria o possível para atendê-los.
Assim sendo, sem saber se eles haverão se dar por satisfeitos, aqui seguem algumas das que, até hoje, com suor que está prestes a me desidratar, eu percebi serem básicas.
1 – Estudo da Doutrina.
2 – Estudo de matéria que possa ser relacionada com os temas do Espiritismo.
3 – Trabalho na Caridade.
4 – Não enjeitar tarefa por mais simples que seja.
5 – Não ter qualquer preocupação com cargo diretor.
6 – Aprimorar-se na capacidade de servir.
7 – Conceder tempo ao tempo.
8 – Não perguntar por fruto sem cultivo da semente.
9 – Receber críticas sem revidar.
10 – Fugir a elogios.
11 – Procurar não centralizar atenções.
12 – Examinar, cotidianamente, as próprias intenções.
13 – “Disciplina, disciplina, disciplina” – quanto a isso não é novidade, não é?!
14 – Pela mediunidade, não prejudicar as obrigações familiares.
15 – Exercitar-se como médium, exercitando-se como cidadão.
16 – Não priorizar uma faculdade mediúnica sobre outra.
17 – Frequentar com regularidade um Centro Espírita.
18 – Treinar na mediunidade, de preferência, empunhando uma vassoura.
19 – Estar preparado para apanhar bastante.
20 – Em mediunidade, não confundir estrela com cruz.
21 – Não esperar conviver tão somente com os Espíritos considerados Benfeitores.
22 – Combater a falsa modéstia.
23 – Perseverar, pelo menos, durante três meses.
24 – Largar de estar perguntando o que é seu e o que é dos espíritos que, porventura, vierem a se comunicar por seu intermédio.
25 – Jamais chegar atrasado às reuniões, como se, sem você, elas não pudessem acontecer.
26 – Não plagiar, trabalhando com as suas próprias características.
27 – Sequer pensar em auferir algum ganho material em sua condição de médium.
28 – Demonstrar aos Espíritos que desejam auxiliá-lo que eles podem confiar em você.
29 – Começar sabendo de sua condição limitadíssima como médium.
30 – Estudar de novo, aprendendo mais e melhor, ou seja, reestudar o que já foi estudado.
31 – No trabalho da Caridade, não esperar por qualquer espécie de aposentadoria, a não ser quando a desencarnação vier avisá-lo que chegou a hora de se transferir de Plano.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 26 de Maio de 2024.

26.5.24

PÁGINAS E CONTOS Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

XXXIV – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO LIBERTAÇÃO – ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

No capítulo VI, do livro em estudo, as informações prosseguem reveladoras, com Elói e André recebendo esclarecimentos de Gúbio, que se refere aos “corpos ovóides”, ou aos espíritos que regrediram no que tange à forma, pois, psiquicamente, não lograram sustentar a forma humana, que, no entanto, lhes permanece intrínseca.
O espírito, conforme ensina Kardec, não regride moralmente, mas, transitoriamente, pode, sim, não mais exercer controle mental sobre a sua forma humana.
André descreve: “... reparei, não longe de nós, como que ligadas às personalidades sob nosso exame, certas formas indecisas, obscuras. Semelhavam-se a pequenas esferas ovóides, cada uma das quais pouco maior que um crânio humano. Variavam profusamente nas particularidades. Algumas denunciavam movimento próprio, ao jeito de grandes amebas, respirando naquele clima espiritual; outras, contudo, pareciam em repouso, aparentemente inertes, ligadas ao halo vital das personalidades em movimento.”
Tais “corpo ovóides”, em sua forma “concentrada”, podem ser comparados às “mônadas” da evolução inicial dos seres. Imaginemos um ovo de qualquer ave que, essencialmente, encerra a forma da espécie a que pertence. Não nos esqueçamos, de outro lado, que, praticamente, todo espírito reencarnante se transfigura em “ovóide”, tendo suprimido em seu corpo espiritual os implementos característicos do corpo humano.
Avançando um pouco mais, podemos dizer que o espírito, ao transcender a sua humanidade, retorna ao estado de origem, ou seja, de mônada, porém completamente lúcido. Em “O Livro dos Espíritos”, quando discorrem sobre a forma dos espíritos, os Autores da Codificação afirmam que, em si, o espírito é “uma flama, um clarão ou uma centelha etérea”.
*
O “ovóide” nada mais que a expressão do “corpo mental”.
*
No livro “Evolução em Dois Mundos”, atestando, em passant, a tese da Reencarnação no Mundo Espiritual, André Luiz escreveu no capítulo II, da lavra mediúnica de Chico Xavier: “Esse corpo (perispírito) que evolve e se aprimora nas experiências de ação e reação, no plano terrestre e nas regiões espirituais que lhe são fronteiriças, é suscetível de sofrer alterações múltiplas, com alicerces na adinamia proveniente da nossa queda mental no remorso, ou na hiperdinamia imposta pelos delírios da imaginação, a se responsabilizarem por disfunções inúmeras da alma, nascidas do estado de hipo ou hipertensão no movimento circulatório das forças que lhe mantêm o organismo sutil, e pode também desgastar-se, na esfera imediata à esfera física, para nela se refazer, através do renascimento, segundo o molde mental preexistente, ou ainda restringir-se à fim de se reconstitruir de novo, no vaso uterino, para a recapitulação dos ensinamentos e experiências de que se mostre necessitado, de acordo com as falhas da consciência perante a Lei.”
No texto acima está clara a questão da Reencarnação no Mundo Espiritual.
Não raro, para se reconstituírem, em seus corpos perispirituais, os corpos “ovóides” carecem de renascer no Mundo Espiritual, antes que voltem a reencarnar na Esfera Física.
O assunto, sem dúvida, é intrigante e maravilhoso, não obstante apenas para aqueles que não se encontram presos a preconceitos, ou que insistem em seus velhos dogmas doutrinários – dogmas que a Doutrina, em absoluto, não possui, mas nos quais muitos ainda sentem necessidade de se apoiarem endossando interesses de ordem pessoal.
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito toda terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
https://youtu.be/zdKQ55-equQ?list=PLJUZisvOqWSPrzDjdw6f9NSTmILB0O3rp

25.5.24

Sete Vidas de Fenelon


 

Anjo Sem Asas

Minhas mãe, era madrugada ainda
Quando te levantavas para a lida,
Desde cedo, a travar luta renhida,
Com devoção que em ti jamais se finda...
 
A tua paz somente o Céu deslinda,
Por alma e coração de nossa vida,
Sempre a sorrir, embora tão sofrida,
Na cruz que te fazia ser mais linda...
 
Foste uma luz de fulgurantes brilhos,
A se doar para que os próprios filhos
Tivessem todo amor que o mundo encerra...
 
Contudo, quanto mais, todos os dias,
Buscavas te apagar mais reluzias,
Anjo de Deus sem asas sobre a Terra!...
 
Formiga/Baccelli - Blog Espiritismo em Prosa e Verso
Casa Espírita "Bittencourt Sampaio"
Uberaba, 18 de Maio de 2024.

24.5.24

REENCARNAÇÃO NO MUNDO ESPIRITUAL (Resposta aos argumentos contrários)

 REENCARNAÇÃO NO MUNDO ESPIRITUAL (Resposta aos argumentos contrários)
 Respondendo aos argumentos contrários à tese da Reencarnação no Mundo Espiritual, que apresentamos em várias das obras de nossa lavra mediúnica, daqueles que, evidentemente, pudemos ter acesso, queremos dizer que, infelizmente, alguns deles nos pareceram de grande ingenuidade e inconsistência, indignos até de serem emitidos por quem se considera adepto de uma Doutrina que, sobretudo, prima pela Fé aliada à Razão.
1 - Os espíritos não se reproduzem.
 Este, sem dúvida, nos pareceu o argumento mais frágil de todos, porque, óbvio, espírito não se reproduz - são os corpos que se reproduzem, e, sendo o perispírito o corpo do espírito, claro está que, assim como corpo físico, ele pode se reproduzir.
2 - Os espíritos não fazem sexo no Mundo Espiritual.
 Se os espíritos não fazem sexo no Mundo Espiritual, então os órgãos genitais que continuam possuindo em seus perispíritos são apetrechos inúteis - e claro está que eles os possuem, porque, ipsis literis, o perispírito é a matriz para o corpo físico em formação.
3 - Os espíritos fazem sexo, mas não procriam.
 Então, "a emenda fica pior que o soneto", porque a finalidade do sexo na Terra seria mais nobre do que a sua finalidade no Mundo Espiritual - os espíritos fariam sexo por mero prazer!
4 - A Codificação nada fala a respeito do assunto.
 A Codificação não fala a respeito de tudo, e o Espiritismo, sendo uma doutrina de natureza dinâmica, não está toda ela contida na Codificação - somente os seus Princípios Básicos, inamovíveis, foram expostos no Pentateuco Kardeciano. Em face da inseminação artificial, e dos fetos congelados, o que teria a Codificação a dizer?! 
5 - Com que finalidade os espíritos reencarnariam no Mundo Espiritual?
 Com a mesma finalidade com que reencarnamos na Terra: aprender e ensinar, em necessária reciclagem, dando continuidade ao processo evolutivo, que nos parece infinito e que não se limita ao binômio "Terra-Mundo Espiritual" apenas, mas que, da Terra, se estende às diferentes Dimensões Espirituais, das quais o orbe terrestre não passa de singela morada na Casa do Pai.
6 - O sexo é algo degradante...
 Então, o próprio Cristo teria nascido dessa "degradação"... Se Ele possuía poderes para tal, por que não teria nascido, por exemplo, através de geração espontânea?! Os defensores desse ponto de vista estão perto de se fazerem adeptos do Docetismo, que, no Espiritismo, teve em Jean-Baptiste Roustaing, contemporâneo de Allan Kardec, o seu representante mor.
7 - Em o Mundo Espiritual, tudo é criação da mente... Os animais, as árvores, as flores...
 Sobre a Terra, o que não seria criação da mente? Uma casa, uma ponte, um automóvel, um avião, um navio, um relógio... Tudo isso é criação da mente imaginativa do homem, que, após a concepção intelectual, trata de materializar temporariamente o objeto de sua criação.
8 - Por que revelação tão transcendente não seria feita através de um luminar da Espiritualidade Superior?...
 Deixemos que o Cristo responda a essa interpelação: "Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque ocultaste estas cousas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos"!
 Enfim, se vocês souberem de mais alguma objeção à tese da Reencarnação no Mundo Espiritual, que valha a pena perder tempo com ela, por favor, nos comuniquem - caso contrário, sinceramente, temos mais o que fazer.
 A tese da Reencarnação no Mundo Espiritual é dessas que, quando se esboçam, se impõem por sua lógica insofismável, e, sendo assim, todos os ataques que possam sofrer apenas lhes servem de maior força de propagação.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet

CONDUTA ESPÍRITA Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria

 



23.5.24

Nova Luta - Entre a Terra e o Céu


 

Para iluminar

Quem se propõe a iluminar não menciona qualquer ingrediente das trevas.
Nunca te arrependerás de haver dito uma boa palavra.
 
Livro: Companheiro - Francisco C Xavier - Emmanuel  

22.5.24

ENTRE A TERRA E O CÉU Cap.38 – CASAMENTO FELIZ



NOS MUNDOS SUPERIORES

Comentário Questão 732 do Livro dos Espíritos

As leis espirituais são idênticas em todos os mundos, no entanto, as suas expressões são modificáveis em todos eles, de acordo com a escala a que pertencem. Essa é a lei de justiça.
Nos mundos inferiores, onde as provações comandam os destinos dos homens, como na Terra, e as expiações agridem as almas para despertá-las, as leis acodem a essas necessidades, e a própria natureza cria destruições violentas, fazendo os Espíritos entenderem que devem com urgência, modificar suas intenções e avançar para a perfeição, que deve começar em um simples perdão, no amor que seja mais material e na caridade, ainda que esteja ligada ao interesse, porque é assim que começa o despertar das almas.
Nos mundos superiores, os seus habitantes desconhecem a violência. Eles já se elevaram, de sorte a não precisarem mais das destruições que se operam na Terra. Cada mundo e humanidade recebe o que merece, na pauta das necessidades espirituais.
Que necessidade teriam o exército ou a polícia, as armas caríssimas, que consomem grandes economias, para defesa contra invasores, como ocorre na Terra, em um mundo em que somente o amor é a lei de todos? Muitas outras coisas que existem e que não precisamos mencionar são necessárias em mundos atrasados. O homem, em mundos elevados não precisa matar para viver, nem roubar, por respeitar e saber que tudo pertence a todos.
Enquanto o orgulho e o egoísmo dominarem a mente e o coração dos Espíritos encarnados, eles viverão em duros sofrimentos, porque buscam a paz e o conforto em lugares errados. Deus, pelo amor que sente pelos Seus filhos, lhes enviou o Seu Filho Maior, para lhes ensinar a amar também, e essa escola de amor aberta por Jesus já tem dois mil anos. E o que aprendemos? Sentindo o Mestre que os corações iam permanecer endurecidos, prometeu que enviaria outro consolador, para que ficasse eternamente com o seu rebanho, e cumpriu a promessa, surgindo no cenário do mundo a Doutrina Espírita, como sendo a volta da luz, para educar e instruir a todos. No entanto, as trevas ainda se encontram organizadas nos bastidores dos corações. Estamos cada vez mais próximos, encarnados e desencarnados, para lembrar a doutrina do Divino Amigo, inspirando a todos os de boa vontade para trabalharem não somente por fora, mas, mais acentuadamente por dentro do coração, para que possam descobrir Deus e Cristo na consciência, onde podem formar um mundo superior na intimidade do coração, porque somente aí encontrarão a felicidade.
Devemos lembrar João, o Evangelista, no capítulo um, versículo quatro, quando não se esquece de dizer uma grande verdade sobre o Cristo:
A vida estava n’EIe e a vida era a luz dos homens.
A vida estava no Cristo, e podemos encontrar o nosso próprio Cristo interno; ele é a nossa luz, e, portanto, a nossa libertação espiritual. Quando O encontrarmos no coração, cessarão toda a violência e as bruscas destruições, porque teremos acordado para a realidade.
Podemos viver, se acompanharmos o Mestre dos mestres, em mundo superior, mesmo estando na Terra, pelas mudanças que operamos na cidade do coração.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria.

21.5.24

Bem Sofrer e o Mal Sofrer

 


A BRANDURA

Asserena-te e vara a desventura
No caminho de dor, áspero e azedo ;
Serenidade – o lúcido segredo
Em que a vida se eleva e transfigura.
 
Tudo cresce na força da brandura.
A água desgasta os punhos do rochedo ;
Olha a chuva cantando no arvoredo,
A transfundir-se em pão, bondosa e pura.
 
De coração batido e lodo à face,
Inda que o fel da injúria te traspasse,
Semeia o bem que as mágoas alivia...
 
Mesmo trazendo o peito por cratera,
Suporta, ampara e crê, ajuda e espera,
Que amanhã será sempre novo dia.
Andradina América de Andrada E Oliveira*
(*) Poetisa, contista, romancista, iniciou sua vida literária, quase menina, conforme afirma sua filha Lola de Oliveira em Minha Mãe!, escrevendo em inúmeros periódicos sul-riograndenses. Foi também teatróloga e aplaudida conferencista. Professora pela Escola Normal de Porto Alegre, com distinção em todas as matérias, a poetisa de Folhas Mortas lecionou em cursos particulares, em várias cidades gaúchas, depois de nove anos dedicados ao magistério público. Fundou um jornal literário feminino, O Escrínio, mais tarde transformado em revista ilustrada, e formou, segundo Antônio Carlos Machado, entre as maiores feministas brasileiras de sua época. De 1920 até à sua desencarnação, residiu na capital paulista. (Porto Alegre, Rio Grande do Sul, 12 de Junho de 1878 – S. Paulo, 19 de Junho de 1935.)
BIBLIOGRAFIA: Folhas Mortas; Preludiando, contos; Cruz de Pérolas, contos ; etc.
Livro: Antologia dos Imortais - Francisco C. Xavier e Waldo Vieira.

20.5.24

Bom Samaritano


 

Valor e Adversidade

As enchentes que vêm acometendo o Rio Grande do Sul, com sérias consequências para o Estado, e para o Brasil, vêm demonstrando que, de fato, é na adversidade que o homem tem oportunidade de demonstrar o seu real valor.
Deixando de lado outros comentários, talvez, por demais repetitivos em torno das provações coletivas, gostaríamos de destacar, em rápidas palavras, os bons sentimentos de que as criaturas humanas são dotadas, exteriorizando-os quando chamados a evidenciá-los.
Quantas pessoas, por exemplo, estão agora saindo de certo comodismo no campo da solidariedade e se lançando a campo com o propósito de minorar o sofrimento do próximo?!.
Cremos mesmo que, por certo, calamidades semelhantes acontecem, no mundo todo, para que o homem, periodicamente, desperte os seus potenciais adormecidos, percebendo do que é capaz quando se mobiliza para o Bem.
Caso a Humanidade não necessitasse de tais provações para que colocasse em prática a sua capacidade de autossuperação, com a fraternidade que agora vemos imperar em favor de nossos irmãos do Rio Grande do Sul, sendo, cotidianamente, o seu modus vivendi, de há muito a Terra teria deixado de ser um orbe de provas e expiações, elevando-se na hierarquia dos mundos.
Estamos convencidos, no entanto, que tais aprendizados, decorrentes dessas catástrofes, somando-se uns aos outros, terminarão por se fixar, em definitivo, nos espíritos – pelo menos naqueles que não se encontram tão encerrados na carapaça do egoísmo.
Jesus disse que os escândalos são necessários, e acreditamos que eles o sejam também justamente para o exercício de nossas infinitas possibilidades espirituais, no sentido de combatê-los para que, um dia, deixem de ser necessários.
Neste momento, igualmente nos unimos aos Espíritos Amigos dos companheiros gaúchos que se encontram encarnados, e seguimos laborando para acolher, da melhor maneira possível, aqueles que estão deixando o corpo, quanto cooperar com os que, doravante, terão pela frente o trabalho de reconstrução do Estado, para que o Rio Grande, com a eloquência de sempre, continue a falar da grandeza do povo brasileiro.
INÁCIO FERREIRA - Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 19 de Maio de 2024.

19.5.24

A 2ª MORTE DE ODILON Livro espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

XXXIII – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO LIBERTAÇÃO – ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

Continuando as suas elucidações no capítulo VI – “Observações e Novidades”, Gúbio faz importante revelação a respeito das “inteligências sub-humanas”:
“Aqui mesmo, nesta cidade, tínhamos, a princípio, autêntico império de vidas primitivas que, pouco a pouco, se fez ocupado por extensas coletividades de almas vaidosas e cruéis. Entrincheiravam-se nestes sítios, guardando o louco propósito de hostilizar a Bondade Excelsa, e exercem funções úteis junto a enorme agrupamento de criaturas, ainda sub-humanas...”
Destacamos os ensinamentos:
1 – A cidade, ou o espaço correspondente a ela, era ocupado por vidas primitivas, que, evidentemente, careciam de evolver, ou seja, de ser “impulsionadas” a sair da mesmice evolutiva em que se encontravam.
2 – Tais vidas primitivas, então, foram “dominadas” por “extensas coletividades de almas vaidosas e cruéis”, que, certamente, embora as escravizando, induziram-nas a trabalhar, e, de alguma sorte, desenvolver a sua capacidade intelectual. Vejamos que o “processo” é semelhante ao que ocorreu, e tem ocorrido, ao longo da história da Humanidade, em que alguns povos são submetidos a outros, que terminam por lhes ensejar algum bem.
3 – Essas “almas vaidosas e cruéis”, segundo Gúbio, entrincheiravam-se, e entrincheiram-se, com “o louco propósito de hostilizar a Bondade Excelsa”, opondo-se às Leis Divinas – fugindo à Lei do Carma, ansiando por perpetuarem-se no poder, enfim, amotinarem-se contra o Criador – almas insanas, quais, sobre a Terra, deparamo-nos com tantas, que imaginam que lograrão enganar a Eterna Justiça.
4 – “... funções úteis junto a enorme agrupamento de criaturas, ainda sub-humanas...” Na sequência, esclarece o Instrutor: “Usam a violência em largas doses, todavia, no curso dos anos, a influenciação intelectual delas trará grandes benefícios aos oprimidos de agora e estejamos convictos de que, apesar de blasonarem inteligência e poder, permanecerão nos postos que ocupam apenas enquanto perdurar o consentimento da Divina Direção...” – o mal a serviço do Bem. Como ensinou Jesus sobre a necessidade do escândalo... Essa situação de opressão – ela mesma – termina por “fermentar” e, assim, possibilitar o surgimento de lideranças libertárias e progressistas, que levam ao povo escravizado a novas concepções existenciais. Tal fenômeno pode ser apreciado na história política, social, religiosa, etc, de todos os povos.
*
Que “inteligências sub-humanas” serão as referidas por Gúbio?! Certamente, seres racionais, ou completamente racionais, ainda não são – são “sub-humanos”! Sem dúvida, o Instrutor se refere aos espíritos denominados, genericamente, de “elementais”, que, aliás, se fazem presentes em literatura de ficção de muitos autores encarnados. No livro “Roteiro”, de Emmanuel, no capítulo 9, “O Grande Educandário”, o Benfeitor Espiritual, igualmente, se refere a “bilhões de inteligências sub-humanas que são aproveitadas nos múltiplos serviços do progresso planetário”...
*
Essas “criaturas” – Gúbio não as denomina de “espíritos”, posto não terem ainda atingido a razão plena – constituem um elo de transição entre a animalidade e a racionalidade, entre o instinto e a inteligência, uma espécie que, digamos, se situaria entre o macacóide e o homem propriamente dito.

INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito toda terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
https://youtu.be/zdKQ55-equQ?list=PLJUZisvOqWSPrzDjdw6f9NSTmILB0O3rp

18.5.24

Iniciação ao Espiritismo



Prece Pelo Rio Grande

Senhor, Jesus, abençoe
Da paz do Infinito Azul, 
Aos nossos irmãos em prova
No Rio Grande do Sul.
 
Que esta gente valorosa,
De coração tão gentil,
Recebe neste momento
As orações do Brasil.
 
Sabemos que, bem depressa,
Sob a Tua proteção,
O Rio Grande, de novo,
Será exemplo à Nação.
 
Exemplo de quem trabalha
De quem confia e tem fé,
E que sempre se levanta,
Seguindo a lutar de pé.
 
Estamos juntos, unidos,
Sob o signo da cruz,
Batalhando nos Dois Planos
Pela vitória da luz.
 
Legiões fiéis ao Bem,
No Invisível se irmanando,
Tudo hão de fazer mais lindo
Ao Teu Divino Comando.
 
Sempre em crescente progresso,
De Porto Alegre à Erechim,
Da enchente em lamaçal
Florescerá um jardim...
 
E, então, o Rio Grande
Mostrará ao mundo inteiro,
Ao ressurgir dos escombros
A alma do brasileiro!...
 
Formiga/Baccelli - Blog Espiritismo em Prosa e Verso
Uberaba - MG, 07-05-24 

17.5.24

PARÁBOLAS E ENSINOS DE JESUS Livro evangélico espírita a venda na LER Livros Revistas Papelaria


 

O que eu tenho não me pertence

O que eu tenho não me pertence, embora faça parte de mim. 
Tudo o que sou me foi um dia emprestado pelo Criador para que eu possa dividir com aqueles que entram na minha vida. 
Ninguém cruza nosso caminho por acaso e nós não entramos na vida de alguém sem nenhuma razão. 
Há muito o que dar e o que receber; há muito o que aprender, com experiências boas ou negativas. 
Tente ver as coisas negativas que acontecem com você como algo que aconteceu por uma razão precisa.
E não se lamente pelo ocorrido; além de não servir de nada reclamar, isso vai te vendar os olhos, dificultando assim, continuar seu caminho. 
Quando não conseguimos tirar da cabeça que alguém nos feriu, estamos somente reavivando a ferida, tornando-a muitas vezes bem maior do que era no início. 
Nem sempre as pessoas nos ferem voluntariamente. Muitas vezes somos nós que nos sentimos feridos e a pessoa nem mesmo percebeu; e nos sentimos decepcionados porque aquela pessoa não correspondeu às nossas expectativas. E sabemos lá quais eram as nossas expectativas?
Decepcionamo-nos e decepcionamos outras pessoas também. Mas, claro, é bem mais fácil pensar nas coisas que nos atingem. 
Quando alguém te disser que te magoou sem intenção, acredite nela! Vai te fazer bem. Assim, talvez, ela poderá entender quando você, sinceramente, disser que "foi sem querer". 
Dê de você mesmo o quanto puder! 
Sabe, quando você se for, a única coisa que vai deixar é a lembrança do que fez aqui. 
Seja bom, tente dar sempre o primeiro passo para a reconciliação, nunca negue uma ajuda ao seu alcance, perdoe e dê de você mesmo. 
Seja uma bênção a todos que o cercam! Deus não vem em pessoa para abençoar, Ele usa os que estão aqui dispostos a cumprir essa missão. 
Todos nós podemos ser Anjos. A eternidade está em nossas mãos. Viva de maneira honrada, para que quando envelhecer, você possa falar só coisas boas do passado e sentir assim, prazer uma segunda vez... e ter a certeza de que quando você se for, muito de você ainda fique naqueles que tiveram a boa ventura de te encontrar.
Chico Xavier  

16.5.24

Luta por Renascer


 

Desejos

Assim como a semente traça a forma e o destino da árvore, os teus próprios desejos é que te configuram a vida.

Livro: Companheiro - Francisco C Xavier - Emmnauel  

15.5.24

Gravação do Estudo Detalhado do livro ENTRE A TERRA E O CÉU - Cap.36 CORAÇÕES RENOVADOS e Cap.37 REAJUSTE

 


AGENTES DE DESTRUIÇÃO

Comentário Questão 731 do Livro dos Espíritos

A destruição é necessária em todos os rumos da criação de Deus, pois ela é o cinetismo que flui do próprio amor, e mais tarde isso poderá ser compreendido com mais profundidade.
Toda a verdade que desce das belezas imortais rente aos homens é relativa, no entanto, o progresso abre caminhos para que ela cresça, juntamente com o despertar das criaturas. Ao lado da destruição, Deus colocou o regulador cósmico, o instinto de conservação para manter o equilíbrio.
Os agentes naturais de todas as transformações fazem com que tudo se eleve. Desde a matéria primitiva até os Espíritos, mesmo os mais iluminados, tudo muda, tudo se transforma para melhor em todas as direções da vida. Pela análise que o raciocínio nos faculta fazer, ela nos dá o benfeitor entendimento das mudanças, mesmo das próprias guerras e das convulsões da natureza.
Lucas nos dá melhor entendimento sobre esses assuntos, no capítulo vinte e quatro, versículo quarenta e oito, quando nos transmite as palavras do Mestre:
Vós sois testemunhas dessas coisas.
Todos nós somos testemunhas dessas coisas todos os dias, do valor das mudanças dentro e fora de nós. Imaginemos se tivéssemos uma existência de muitos séculos na Terra. Isso é que seria um verdadeiro inferno. A reencarnação é uma bênção de Deus e a própria matéria ocupa-se em se transformar, porque ela se eleva no calor da alma.
Se vem a dor para impulsionar o Espírito para a frente, despertando-o, vem o remédio em várias outras modalidades de tratamento para regular essa dor, de maneira a nos dar esperança e não sermos impedidos de todo no trabalho. Por enquanto, a humanidade precisa da destruição mais acentuada para crescer, e muitas vezes isso é um aguilhão que espanta aos que não estão preparados. Em muitos casos, a natureza usa os próprios homens como instrumentos. Cabe a nós todos estudar e meditar, para melhor compreender a bondade de Deus e a Sua sabedoria na direção do amor, aquele amor que se desprende de Seu coração magnânimo e santo.
O que chamamos mal e bem são forças em diferentes rumos, todavia, nascidas com o mesmo objetivo. Não devemos jamais procurar o mal para nos aperfeiçoarmos, porque não sabemos como fazer. O que chamamos de mal é o agente educador que se transforma em peças de luz, como portador da verdadeira paz. O Espírito, como bem sabemos, foi criado simples e ignorante, mas, com todos os valores a serem despertados no imo d'alma, e esse trabalho depende muito de nós, na escala a que pertencemos.
Convém a nós outros buscar, atendendo a fala de Jesus: "Buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á; pedi e obtereis". Essa é uma mensagem mística do Evangelho àqueles que têm olhos para ver e ouvidos para ouvir.
Ainda existem muitos ensinamentos em forma de parábolas, Para que a luz chegue somente aos que estejam preparados para recebê-la. Os escolhidos para o banquete são os Espíritos que atinjam a maturidade espiritual. Muitos pensam que são eleitos, por Deus gostar mais de uns que de outros. Como se enganam, essas criaturas! O Senhor ama a todos de igual forma. Cada criatura é que recebe esse amor de acordo com o grau que já atingiu.
A destruição natural não significa um mal e, sim, urna bênção do Criador, para a elevação das criaturas e das coisas.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria.

14.5.24

Influência dos Espíritos


 

VIVEREMOS SEMPRE

Filho, não humilhes os ignorantes e os fracos, todos somos viajores da vida eterna. 
Do berço ao túmulo atravessamos apenas um ato de imenso drama de nossa evolução para Deus.
Por vezes, o senhor veste o traje pobre do operário humilde para conhecer-lhe as duras necessidades, e o operário humilde veste o suntuoso traje do senhor para conhecer-lhe as duras obrigações na tarefa administrativa.
Quando um homem menospreza as oportunidades de tempo e dinheiro que o Céu lhe confia, volta ao mundo em outro corpo, experimentando a escassez de tudo.
Não escarneças do aleijado. Tua boca poderá cobrir-se de cicatrizes.
Não recolhas is bens que te não pertencem. Teus braços são suscetíveis de caírem paralíticos, sem que possas acariciar o que é teu provisoriamente.
Não caminhes ao encontro do mal, porque o mal dispõe de recursos para surpreender-te, talvez com a perturbação e com a morte.
Ajuda e passa adiante, expandido um coração compassivo para com todas as dores e cheio de amor e perdão para todas as ofensas.
Quando não puderes, louvar cala-te e espera, porque a língua viciada na definição dos defeitos alheios regressa ao mundo em plena mudes.
Quem chega através de um berço risonho, na maioria dos casos é alguém que torna ao campo da carne a fim de restaurar-se e aprender.
Assim como a flor se destina ao fruto que alimenta, o teu conhecimento deve produzir a bondade que constrói e santifica.
Lembra-te de que longo é o caminho e que necessitaremos trocar de corpo. Na direção da vitória final, tantas vezes quantas forem precisas, até que a indispensabilidade da vestimenta física se desvaneça com as encarnações sucessivas...
Colheremos da sementeira que fizermos. Não desprezes, assim, os menos felizes.
O malfeitor e o vagabundo que se deixaram escravizar pelos demônios da preguiça são igualmente nossos irmãos. Ajudemo-los, através de todos os meios ao nosso alcance.
Nem sempre o verdadeiro infortunado é aquele que se debate num leito de sofrimento. Não olvides o infeliz bem trajado que cruza as avenidas da ignorância, sem paz e sem luz.
Filho meu, voltaremos ainda a terra, provavelmente, muitas vezes... O serviço de redenção assim o exige. Ama a todos. Auxilia indistintamente. Semeia o bem, à margem de todas as estradas.
Recorreremos ao amparo de muitos. É da Lei do Senhor que não avancemos sem os braços fraternos uns dos outros.
Prepara, desde agora, a colaboração de que necessitarás, a fim de prosseguirmos, em paz, montanha acima! Se irmão de todos, para que te sintas, desde hoje, no centro da grande família humana, e o Senhor Supremo de abençoará.
 
Livro: Alvorada Cristã - Francisco C. Xavier - Neio Lúcio.

13.5.24

Cinco Letras que Mudaram o Mundo


 

Êxodo Planetário

Em um Centro Espírita, no interior de Minas Gerais, o orador, inflamado falava sobre o palpitante tema do êxodo Planetário:
 
A Terra está caminhando para ser um mundo de regeneração, deixando a condição de expiações e provas...
O exílio está se aproximando, semelhante ao que, um dia, aconteceu em Capela...
Os capelinos revoltosos foram banidos para mundos distantes, inclusive para a Terra...
Somos descendentes deles, os capelinos...
A situação do mundo está piorando, mas, antes de melhorar, vai piorar mais...
Não devemos nos assustar...
É da Vontade de Deus que assim seja...
Os maus serão impedidos de voltar à reencarnar aqui...
Apenas os mansos e pacíficos herdarão a Terra...
É o que Jesus nos fala...
Os que exploram a fé alheia serão enxotados da comunidade humana no orbe terrestre...
Já está acontecendo...
Vejamos as catástrofes, as epidemias...
O Covid no mundo, agora a dengue, as enchentes, as secas, os incêndios, as guerras...
Apenas os bons ficarão...
Os que tiverem fé em Jesus Cristo...
 
E o orador, quase transfigurado, prosseguia, com um sorriso que não lograva disfarçar no canto dos lábios:
 
Esses corruptos, esses políticos que roubam...
Os falsos cristos e os falsos profetas...
Os que apenas têm aparência de bondade, mas são lobos em pele de ovelhas...
Joio em meio ao trigo...
Os mentirosos, os caluniadores, os orgulhosos, egoístas...
Para a Humanidade, aproxima-se o momento da Grande Colheita...
Esses criminosos...
Os que pecam e vêm rezar e, depois, tornam a pecar...
Nem todos os que dizem “Senhor, Senhor”, serão salvos do expurgo planetário...
Não adianta andar com a Bíblia, ou com o Evangelho fechado debaixo do braço...
Irão todos embora...
Todos, todos...
Como no Festim de Baltazar, tudo está contado, pesado e medido...
 
Foi, então, que, em reação inesperada, um senhor, de meia idade, que se encontrava na plateia, ergueu-se do banco e em seu típico linguajar de homem simples, perguntou:
 - “Mais, nóis vai ficá, né?!...”
INÁCIO FERREIRA - Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 12 de Maio de 2024.

12.5.24

Coletânea do Além


 

XXXII – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO LIBERTAÇÃO – ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

No capítulo VI – “Observações e Novidades” – do livro “Libertação”, André Luiz afirma que, por ordem de Gregório, os três – Gúbio, Elói e ele – foram alojados num aposento de janelas gradeadas, que os mantinham em condição de cativeiro.
O texto a seguir, na palavra de Gúbio, enseja, sem dúvida, muitas reflexões aos estudiosos:
“Não mediste ainda – respondeu, prestimoso –, a extensão do intercâmbio entre encarnados e desencarnados. A determinadas horas da noite, três quartas partes da população de cada um dos hemisférios da Crosta Terrestre se acham nas zonas de contato conosco e a maior percentagem desses semi libertos do corpo, pela influência natural do sono, permanecem detidos nos círculos de baixa vibração qual este em que nos movimentamos provisoriamente.”
Vejamos: passadas algumas décadas do que Gúbio disse a André, a situação por ele exposta ainda não se alterou... Durante o sono físico, “três quartas partes da população” encarnada, praticamente, “invade” as zonas espirituais mais próximas, que, então, fica superpovoada – na atualidade, mais de cinco bilhões de almas, semi libertas do corpo, mantém contato mais direto com o Plano Espiritual ao redor... Imaginem os nossos irmãos o que, então, é suscetível de acontecer. Notemos, ainda, como a existência de Leis que regulem o contato do Mundo Físico com o Mundo Espiritual, e vice-versa, são imprescindíveis, pois, caso contrário seria uma calamidade...
*
Continuando, esclarece o Instrutor:
“Por aqui, muitas vezes se forjam dolorosos dramas que se desenrolam nos campos de carne. Grandes crimes têm nestes sítios as respectivas nascentes e, não fosse o trabalho ativo e constante dos Espíritos protetores que se desvelam pelos homens no labor sacrificial da caridade oculta e da educação perseverante, sob a égide do Cristo, acontecimentos mais trágicos estarreceriam as criaturas.”
Talvez, aqui, devêssemos apenas silenciar para pensar nos “dramas” que se entabulam entre os Dois Mundos – as tramas terríveis, as sugestões, as hipnoses, o vampirismo, o assédio/contato sexual, etc... Mais uma vez, aproveitamos para recordar ao homem a importância da oração antes de ele se entregar ao repouso físico! – a importância de sanear, psiquicamente, os seus aposentos, valendo-se de pensamentos elevados, de leitura edificante, de conversas sobre assuntos nobres...
*
Gúbio, logo adiante, acentua com sabedoria:
“O homem encarnado vive simultaneamente em três planos diversos. Assim como ocorre à árvore que se radica no solo, guarda ele raízes transitórias na vida física; estende os galhos dos sentimentos e desejos nos círculos de matéria mais leve, quanto o vegetal se alonga no ar; e é sustentando pelos princípios sutis da mente, tanto quanto a árvore é garantida pela própria seiva. Na árvore, temos raiz, copa e seiva por três processos diferentes de manutenção para a mesma vida e, no homem, vemos corpo denso de carne, organização perispirítica em tipo de matéria mais rarefeita e mente, representando três expressões distintas de base vital, com vistas aos mesmos fins.”
Habitualmente, nem mesmo os estudiosos do Espiritualismo mais avançado costumam pensar que o homem vive, simultaneamente, em três planos diversos!
No livro “No Mundo Maior”, no capítulo 3 – “A Casa Mental” –, André Luiz se refere à transcendente questão do Inconsciente, do Consciente e do Superconsciente, que possibilita ao espírito certa onipresença no tempo, abarcando Passado, Presente e Futuro.

INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito toda terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
https://youtu.be/zdKQ55-equQ?list=PLJUZisvOqWSPrzDjdw6f9NSTmILB0O3rp

11.5.24

Ante a Reencarnação


 

Trovando à Toa

As atitudes alheias
Quem julga, perante os céus,
Quase sempre é quem devia
Estar no banco dos réus.
*
No campo da Caridade,
Toda prudência excessiva 
É de quem de pô-la em prática
Dá uma desculpa e se esquiva.

Entre ser lobo e ovelha,
Qualquer um pode enganar-se,
Mas creio melhor ser lobo
Que ovelha sob disfarce.
*
Quem ama o seu semelhante,
Com ressalvas, em verdade,
Desconhece que o amor
Não ama pela metade.
*
Onde o filho é proibido
De entrar por onde vai,
Mesmo que seja bem-vindo,
Não deve entrar o pai.
*
Muita gente que se crê
Donos de muita virtude,
Quando os vejo como são,
Fazem-me mal à saúde.
 
Formiga/Baccelli - Blog Espiritismo em Pros e Verso
Casa Espírita "Bittencourt Sampaio"
Uberaba, Sábado, dia 4-5-24

10.5.24

O EVANGELHO DE JOÃO - INTERPRETADO E COMENTADO

 


Intensificação da luz

Se você está governado, efetivamente, pelo ideal superior, esqueça o amigo que desertou, a mulher que fugiu, o companheiro ingrato e o irmão incompreensível. Todos eles estão aprendendo e passando, como acontece a você mesmo... O que importa é a intensificação da luz, o progresso da verdade e a vitória do bem.

Livro: Agenda Cristã - Francisco C Xavier - André Luiz  

9.5.24

Cartas e Crônicas


 

O TEU DOM

"Não desprezes o dom que há em ti" - Paulo. (I TIMÓTEO, 4:14.)
Em todos os setores de reorganização da fé cristã, nos quadros do Espiritismo contemporâneo, há sempre companheiros dominados por nocivas inquietações.
O problema da mediunidade, principalmente, é dos mais ventilados, esquecendo- se, não raro, o impositivo essencial do serviço.
Aquisições psíquicas não constituem realizações mecânicas.
É indispensável aplicar nobremente as bênçãos já recebidas, a fim de que possamos solicitar concessões novas.
Em toda parte, há insopitável ansiedade por recolher dons do Céu, sem nenhuma disposição sincera de espalhá-los, a benefício de todos, em nome do Divino Doador. Entretanto, o campo de lutas e experiências terrestres é a obra extensa do Cristo, dentro da qual a cada trabalhador se impõe certa particularidade de serviço.
Diariamente, haverá mais farta distribuição de luz espiritual em favor de quantos se utilizam da luz que já lhes foi concedida, no engrandecimento e na paz da comunidade.
Não é razoável, porém, conferir instrumentos novos a mãos ociosas, que entregam enxadas à ferrugem.
Recorda, pois, meu amigo, que podes ser o intermediário do Mestre, em qualquer parte.
Basta que compreendas a obrigação fundamental, no trabalho do bem, e atendas à Vontade do Senhor, agindo, incessantemente, na concretização dos Celestes Desígnios.
Não te aflijas, portanto, se ainda não recebeste a credencial para o intercâmbio direto com o plano invisível, sob o ponto de vista fenomênico. Se suspiras pela comunicação franca com os espíritos desencarnados, lembra-te de que também és um espírito imortal, temporariamente na Terra, com o dever de aplicar o sublime dom de servir que há em ti mesmo.
 Livro: Vinha de Luz - Francisco C. Xavier - Emmanuel 

8.5.24

INSTINTO DE CONSERVAÇÃO

Comentário Questão 330 do Livro dos Espíritos
 
O medo da morte, comum aos homens, é uma proteção para que eles não venham a sair da Terra antes do tempo, onde alguns deles poderiam, com desespero, fugir ao instinto de conservação, acabando por se auto-destruir. Esse procedimento podem lhes custar muito caro, em reparos dolorosos, tanto no mundo dos Espíritos, quanto mesmo na volta à Terra em novas vestes, com a marca que usaram para dela sair.
A razão nos diz, quando a usamos com o coração em Cristo, que devemos sempre atender ao instinto dentro da ponderação que a moral evangélica nos traça. Também nós outros, Espíritos já despidos da faixa carnal, temos esses impulsos de conservação em muitas áreas que devemos respeitar. Deus, pelo seu amor, vigia a todos, como se fora, por uma computação espiritual, no centro da própria vida. Além disso, os benfeitores espirituais que todos temos estão sempre presentes em nossos caminhos para nos inspirar no momento oportuno.
O espírita, já conhecedor desta verdade, encontra mais facilidade neste setor de proteção. Assiste-nos o direito de avisar aos encarnados, pelos meios que dispomos, dos perigos em que podem cair, e ensinar-lhes os meios para não serem guiados por cegos, acabando caindo com eles nos mesmos abismos dos ignorantes.
O homem deve procurar o prolongamento da sua vida pelos meios lícitos, que se encontram a seu alcance. Não devemos esquecer da força que tem a oração, a água fluidificada, o passe, o Culto do Evangelho no lar e as reuniões de estudos evangélicos. Tudo isso assegura mais harmonia na mente, e a mente harmonizada, consubstanciada em fé e em esperança, porta a alegria que leva ao amor.
Lucas nos dá um bom aviso, no sentido de nos ajudar, quando relata, no capítulo vinte e quatro, versículo trinta e quatro, assim se referindo:
Os quais diziam:
O Senhor ressuscitou e já apareceu a Simão.
Depois de quase dois mil anos, o Senhor Jesus deve ressuscitar em cada coração, aparecendo particularmente às almas na sua maturidade, a interpretar o Evangelho para os que se encontram dispostos a recebê-lo, não mais como instinto de conservação, mas, como intuição divina, de forma que todos sejam conscientes da verdade que liberta.
Quando fala a voz interna nas criaturas, desaparece a morte e surge a vida, em qualquer estágio de evolução da alma. Onde estiver, é necessário ao homem conservar a vida física, até mesmo se possível for, por alguns séculos, que eles podem ser pingos de luz para o seu caminho.
A Doutrina Espírita é mesmo Jesus de novo na Terra, para conversar com os homens e fazê-los mais felizes. Quem dá a vida é Deus, porém, o homem deve e pode conservá-la.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria.

7.5.24

Veste nupcial


 

Elitismo, Escola dos Espíritas Sem Fé

“Guias cegos! Que coais o mosquito e engolis o camelo.” – Mateus, 23:24
 
O elitismo, que vem tomando conta do Movimento Espírita, afasta as pessoas da fé, porque transforma o Movimento em lamentável fogueira de vaidades.
Não mais aquele Espiritismo simples e puro dos primeiros tempos, com cheiro de Evangelho, repleto da presença do Cristo. Agora é o Espiritismo das questões “psicológicas”, da chamada auto ajuda, dos auditórios cheios nos Congressos pagos, e não mais o Espiritismo do povo mais humilde, para o qual fora prometido o Advento do Consolador.
Não mais o Espiritismo como sinônimo de trabalho no socorro aos desvalidos, com o “Fora da Caridade Não Há Salvação” sendo tratado como algo fora de moda, dos pobres de espírito para os pobres de espírito.
Infelizmente, está desaparecendo o Espiritismo dos encargos em prol do Espiritismo dos cargos, com a vivência sendo engolida pelo aspecto meramente teórico, em que muitos, simplesmente, andam à procura de autopromoção, alimentando os seus egos insaciáveis.
Está desparecendo o Espiritismo do respeito ao Mundo Espiritual, na molecagem dos adulteradores, que, sem o menor respeito, pelas obras dos Espíritos Benfeitores, defecam em suas páginas luminescentes e atraiçoam, na calada da noite, a grande família espírita-cristã, constituída, em maioria, por quem as reverencia e não ousaria lhes suprimir ou acrescentar um til. (Vergonha! Vergonha!...)
Estão quase em extinção os espíritas idealistas, que sempre colocaram a Causa acima de si mesmos, e que, em vez de enfiarem a mão no bolso alheio, a colocavam no próprio bolso para erguerem os templos dos quais os aproveitadores vêm se apossando, inescrupulosamente, para os transformarem em mercados.
Sim, o elitismo, escola dos espíritas sem fé, vem fazendo quase irreparável estrago à Doutrina, mas que, sem dúvida, os seus artífices haverão de pagar elevado preço pela sua incúria e leviandade, por mais uma vez estarem atentando contra o Evangelho de Jesus Cristo, retardando a hora da colheita.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 5 de Maio de 2023.

6.5.24

Loucura e Obsessão


 

SOMOS CHAMADOS A SERVIR

O legislador, com a pena, traça decretos para reger o povo.
O escritor utiliza o mesmo instrumento e escreve livros que renovam o pensamento do mundo.
Mas, não é só a pena que, manejada pelo homem, consegue expressar a sabedoria, a arte e a beleza, dentro da vida.
Uma vassoura simples faz a alegria da limpeza e, sem limpeza, o administrador ou o poeta não conseguem trabalhar.
O arado arroteia o solo e traça linhas das quais transbordarão o milho, o arroz, a batata e o trigo, enchendo os celeiros.
A enxada grava sulcos abençoados no chão, a fim de que a sementeira progrida.
A plaina corrige a madeira bruta, cooperando na construção do lar.
A janela é um poema silencioso a comunicar-nos com a natureza externa; o leito é um santuário horizontal, convidando ao descanso.
O malho toma o ferro e transforma-o em utilidades preciosas.
O prato recolhe o alimento e nos sugere a Caridade.
O moinho recebe os grãos e converte-os no milagre da farinha.
O barro desprezível, nas mãos operosas ao oleiro, em breve surge metamorfoseado em vaso precioso.
Todos os instrumentos de trabalho no mundo, tanto quanto a pena, concretizam os ideais superiores, as aspirações de serviço e os impulsos nobres da alma.
Ninguém suponha que, perante Deus, os grandes homens sejam sômente aqueles que usam a autoridade intelectual manifestada. Quando os políticos orientam e governam, é o tecelão quem lhes agasalha o corpo. Se os juizes se congregam nas mesas de paz e justiça, são os lavradores quem lhes ofertam recurso ao jantar.
Louvemos, pois, a Divina Inteligência que dirige os serviços do mundo!
Se cada árvore produz, segundo a Sua especialidade a benefício da Prosperidade comum, lembremo-nos de que Somos todos chamados a servir na obra do Senhor, de maneira diferente
Cada trabalhador em seu campo seja honrado pela Cota de bem que produza e cada servo Permaneça Convencido de que a maior homenagem suscetível de ser prestada por nós ao Senhor é a correta execução do nosso dever, Onde estivermos.
 
Livro: Alvorada Cristã - Francisco C. Xavier - Neio Lúcio.

5.5.24

Ave Luz

 


XXXI – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO LIBERTAÇÃO – ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

Comentando o fenômeno de “licantropia”, a que tivera oportunidade de presenciar, envolvendo pobre espírito de uma mulher, André perguntou a Gúbio se ela permaneceria no “aviltamento da forma”...
Sintetizando a resposta do Instrutor, transcrevemos: “Tudo, André, em casos como este se resume a problema de sintonia. Onde colocamos o pensamento, aí se nos desenvolverá a própria vida.”
Caberia àquela entidade feminina movimentar-se interiormente, a fim de conseguir libertar-se da hipnose, a que, com base na consciência culpada, ela fora induzida.
*
Vejamos agora que intrigante.
O “magistrado” anunciou, em seguida, que Espíritos Seletores haveriam de se materializar naquele ambiente! – em meio àquele verdadeiro “tribunal” montado além da morte... Uma pergunta se nos impõe, tomando a liberdade de transferi-la para os nossos internautas: - De onde procederiam tais “Espíritos Seletores”, que haveriam de se materializar na cidade dos gregorianos?!
Conta André: “E pouco a pouco, diante de nossos olhos assombrados, três entidades tomaram forma perfeitamente humana...”
Que entidades seriam essas, cuja autoridade era acatada, inclusive, pelos “magistrados” que efetuavam o julgamento daquelas almas que não atinavam com as realidades profundas da Vida de além-túmulo?!
O próprio autor espiritual de “Libertação” diz: “Ainda não sei de que recôndita organização provinham tais funcionários espirituais; no entanto, reparei que o chefe da expedição tríplice mostrava infinita melancolia na tela fisionômica.”
Com certeza, digo-lhes, de minha parte, que não provinham das Altas Esferas – possivelmente, haviam atravessado as fronteiras de alguma Dimensão paralela onde se reuniam, e se reúnem, com as suas organizações religiosas, que insistem em manter, arrebanhando almas ao seu modo de “pensar” a Criação Divina.
*
Os espíritos que estavam ali sendo “julgados”, com certeza, caso considerados culpados, seriam condenados a expiações semelhantes àquelas nas quais haviam acreditado, ou fingido acreditar, quando encarnados.
Tudo induz o leitor atento a admitir que, naquela “cidade estranha”, estava sendo protagonizado um “julgamento” de acordo com o sistema teológico da Igreja Católica – aquelas entidades esperavam, naquele arremedo de “Purgatório”, a sua liberação para o “Céu”, ou a sua condenação ao “Inferno”...
Notemos o poder extraordinário da mente, que organiza para si, além da morte, o cenário em que há de continuar vivendo, iludindo-se para desiludir-se só Deus sabe quando...
*
Vale ressaltar que os “Espíritos Seletores” portavam um aparelho – “um captador de ondas mentais” –, uma espécie de avançado “detector de mentiras”, que colocava à mostra os pensamentos e as intenções dos espíritos sob exame – a aura daquelas entidades registrava a condição de cada uma delas, como se lhes “radiografando” as emoções.
Tais aparelhos haverão, sim, sem demora, de aparecerem na Crosta, servindo como auxiliares na identificação íntima dos encarnados.
No livro “Nos Domínios da Mediunidade”, André Luiz a eles se refere com o nome de “psicoscópio”.
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito toda terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
https://youtu.be/zdKQ55-equQ?list=PLJUZisvOqWSPrzDjdw6f9NSTmILB0O3rp

4.5.24

Preparando a volta


 

Obrigado, Senhor

Obrigado, Senhor,
Porque me levantaste do chão de meus próprios erros,
Aceitando-me como sou;
Porque me subtraíste ao abismo, quando tudo levava a crer que não resistiria ao assédio da tentação;
Porque me acolheste, quando todos me deixaram; Porque me abriste os olhos para o Bem, quando o mal procurava iludir-me;
Porque acreditaste em mim, quando ninguém me supunha capaz de vencer...
Obrigado, Senhor,
Porque, apesar das imperfeições que ainda me assinalam, já posso socorrer os doentes,
Ouvir os que se lamentam,
E consolar os que choram,
Partilhando com eles o júbilo da esperança que me aquece o coração eternamente reconhecido!
Obrigado, Senhor,
Porque, em meio às sombras espessas do caminho, já consigo vislumbrar,
Ao longe,
Sob os auspícios da Tua paz e da Tua infinita misericórdia,
A luz que anuncia à vida o despertar de um novo dia, para todos aqueles que Te amam e que Te servem no mundo...
Obrigado, Senhor!...
Alexandre de Jesus - Blog Espiritismo em Prosa e Verso

2.5.24

Jesus Cristo a Luz do Mundo


 

ADONDE QUE VÉVE OS MORTOS

 DE "ADONDE QUE VÉVE OS MORTOS"...
- Dr. Inácio, alguns amigos dizem que se o senhor não fosse tão crítico em seus livros, eles poderiam vender bem mais do que vendem...
- Talvez, sim, pudessem vender mais do que vendem, mas, então, eu estaria vendendo com eles a minha própria consciência.
- Se, porventura, algo pudesse retificar em algum dos livros que, até o presente, o senhor escreveu e publicou, retificaria?...
- Nada, nem uma vírgula! A minha convicção em tudo o que escrevi é sempre, a cada dia, maior.
- Sequer abrandaria o seu estilo?...
- Mais ainda?! Caso viesse a fazê-lo, viraria "maria-mole"... Aliás, como doce, é muito gostoso, mas como estilo literário...
- A campanha contra os seus livros tem sido acirrada...
- A verdade sempre incomoda os... acomodados! Lamento o incomodo! Desculpem o mau jeito... na coluna dorsal de seu personalismo!...
- O senhor é proibido em muitas livrarias...
- Se algo eles tivessem escrito, teriam feito o mesmo com Sócrates e Jesus Cristo - portanto, estou em muito boa companhia, você não acha?! A um deram uma taça de cicuta, e ao Outro deram uma cruz... A mim, por enquanto, apenas censura - não mereci mais do que isto!...
- Dizem que o senhor é um espírito baixo...
- De fato, mas como é que um espírito tão baixo quanto sou pode perturbar a quem se coloca em patamar tão elevado?! Desconfio, portanto, que essa turma está no mesmo nível em que me encontro, ou seja: ao rés do chão, e...  comendo pó!...
- O senhor sempre foi assim? Quer dizer: quando encarnado, o senhor era exatamente assim?...
- Eu vou pedir a Dorival Caymmi alguns de seus versos emprestados: "Eu nasci assim/ Eu cresci assim/ Eu sou mesmo assim/ Vou ser sempre assim..."
- Dizem que, quando encarnado, o seu estilo literário era outro...
- De fato. Acho que estou melhorando... Segundo o meu amigo revisor, Prof. Fausto De Vito, apenas continuo cometendo os mesmos erros de Português! Realmente, estou precisando estudar...
- O senhor se comunicaria por outro médium?
- Não tenha nada contra, não, mas, cá entre nós, eu custei amansar este cavalo... Agora que ele está manso de coçar, cheio de cicatrizes das esporadas que levou, e só relincha para me cumprimentar quando chego para subir em seu lombo e me deixar cavalgar como quero...
- Dizem que os seus livros são muito apreciados na Umbanda...
- Oxalá, meu Pai! Se eu souber que vou contrariar um pessoal aí, essa gente do Elitismo, eu arranjo um bengala, acendo um cachimbo, pego uma dor na lombar, me curvo em 45 graus, sento num banquinho e aprendo a falar mizifio...
- Outros dizem que o senhor é um "câncer" no Espiritismo...
- Sim, eu dou muitas metástases! Além do mais, sendo do mês de julho, o meu signo é de Câncer... Dizia o já mais que desencarnado Omar Cardoso, que uma das qualidades do canceriano é a tenacidade! Talvez, no meu caso, seja mera coincidência...
- O que o senhor escreve é supervisionado pelo Dr. Odilon Fernandes, Irmão José, ou outro espírito?...
- Todos esses são muito bons amigos, dos quais, sinceramente, eu não sou digno de desatar as sandálias, mas quem me supervisiona é Jesus Cristo! O dia em que Ele me vetar, eu estou vetado! Enquanto isto não acontecer, sinto, mas muita gente vai ter que me aguentar!...
- Suas considerações finais.
- Em minhas considerações finais, vou evocar o espírito do grande humorista Chico Anysio: - "Eu sou aquele que vem do aquém do além, adonde que véve os mortos! Tomou, papudo? Não creu neu, se finouce. Minha vingança será malígrina!..."
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet

1.5.24

ENTRE A TERRA E O CÉU Cap.34 – EM TAREFA DE SOCORRO.

 


INSTINTO DE CONSERVAÇÃO

Comentário Questão 730 do Livro dos Espíritos
 
O medo da morte, comum aos homens, é uma proteção para que eles não venham a sair da Terra antes do tempo, onde alguns deles poderiam, com desespero, fugir ao instinto de conservação, acabando por se auto-destruir. Esse procedimento podem lhes custar muito caro, em reparos dolorosos, tanto no mundo dos Espíritos, quanto mesmo na volta à Terra em novas vestes, com a marca que usaram para dela sair.
A razão nos diz, quando a usamos com o coração em Cristo, que devemos sempre atender ao instinto dentro da ponderação que a moral evangélica nos traça. Também nós outros, Espíritos já despidos da faixa carnal, temos esses impulsos de conservação em muitas áreas que devemos respeitar. Deus, pelo seu amor, vigia a todos, como se fora, por uma computação espiritual, no centro da própria vida. Além disso, os benfeitores espirituais que todos temos estão sempre presentes em nossos caminhos para nos inspirar no momento oportuno.
O espírita, já conhecedor desta verdade, encontra mais facilidade neste setor de proteção. Assiste-nos o direito de avisar aos encarnados, pelos meios que dispomos, dos perigos em que podem cair, e ensinar-lhes os meios para não serem guiados por cegos, acabando caindo com eles nos mesmos abismos dos ignorantes.
O homem deve procurar o prolongamento da sua vida pelos meios lícitos, que se encontram a seu alcance. Não devemos esquecer da força que tem a oração, a água fluidificada, o passe, o Culto do Evangelho no lar e as reuniões de estudos evangélicos. Tudo isso assegura mais harmonia na mente, e a mente harmonizada, consubstanciada em fé e em esperança, porta a alegria que leva ao amor.
Lucas nos dá um bom aviso, no sentido de nos ajudar, quando relata, no capítulo vinte e quatro, versículo trinta e quatro, assim se referindo:
Os quais diziam:
O Senhor ressuscitou e já apareceu a Simão.
Depois de quase dois mil anos, o Senhor Jesus deve ressuscitar em cada coração, aparecendo particularmente às almas na sua maturidade, a interpretar o Evangelho para os que se encontram dispostos a recebê-lo, não mais como instinto de conservação, mas, como intuição divina, de forma que todos sejam conscientes da verdade que liberta.
Quando fala a voz interna nas criaturas, desaparece a morte e surge a vida, em qualquer estágio de evolução da alma. Onde estiver, é necessário ao homem conservar a vida física, até mesmo se possível for, por alguns séculos, que eles podem ser pingos de luz para o seu caminho.
A Doutrina Espírita é mesmo Jesus de novo na Terra, para conversar com os homens e fazê-los mais felizes. Quem dá a vida é Deus, porém, o homem deve e pode conservá-la.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
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