1.9.11

VIAGEM ESPÍRITA EM 1862


Viagem Espírita em 1862
Um tesouro quase desconhecido


Nos anos de 1860, 1861, 1862, 1864 e 1867, Allan Kardec deslocou-se da capital francesa para visitar algumas cidades do interior da França e da Bélgica. Suas impressões sobre essas viagens, a riqueza de suas observações sobre a popularização do Espiritismo em sua época, as instruções que deu aos diversos grupos constituem este livro admirável, que mostra, a personalidade firme e fraterna do Codificador do Espiritismo, a sabedoria de suas palavras e a generosidade de suas atitudes
Intitulado "Viagem Espírita em 1862", ano em que Allan Kardec visitou mais de vinte cidades, participou de cerca de cinquenta reuniões, atendendo a um convite subscrito por quinhentos espíritas da cidade de Lyon _ França, o estudioso do Espiritismo encontrará valorosos e oportunos ensinos do Codificador.
Embora o destaque tenha sido para o ano de 1862, Kardec fez sua primeira viagem a serviço da difusão do Espiritismo no ano de 1860, quando visitou Lyon e algumas outras cidades que faziam parte do percurso.
O Codificador, sob cujos ombros repousava a total responsabilidade pelas orientações ao Movimento Espírita iniciante, não poupou esforços para esclarecer e orientar os trabalhadores dos diversos recantos da França.
Nesses seus ditos e feitos há muitas preciosidades que podem bem servir para aqueles trabalhadores espíritas da atualidade que desejam nortear suas atividades pelas diretrizes seguras do Mestre lionês.
Era outono de 1862...
O Codificador, com o zelo que lhe era peculiar, preparou as malas e os materiais que levaria na extensa viagem de seis semanas... e partiu sozinho, deixando para trás a cidade de Paris envolta em cinzentas brumas.
Ao outono sucedeu o inverno... mas, a chuva, o frio e a neve não foram empecilhos para o grande missionário que tinha como objetivo levar o calor do seu aperto de mão aos lidadores da província francesa.
"A `Viagem Espírita em 1862' é um livro em que, de singular maneira, o `homem' Allan Kardec se nos revela com sua consciência histórica e, em súbitos clarões, permite que o vejamos bem próximo de nós, o ser que já realizou o que intentamos, isto é, a substancial reforma interior que, só ela, possibilita a mágica interação: a criatura vivendo no Espiritismo, o Espiritismo vivendo na criatura." *

* Wallace Leal V. Rodrigues, Viagem Espírita em 1862, Prefácio do Tradutor

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