25.5.24

Anjo Sem Asas

Minhas mãe, era madrugada ainda
Quando te levantavas para a lida,
Desde cedo, a travar luta renhida,
Com devoção que em ti jamais se finda...
 
A tua paz somente o Céu deslinda,
Por alma e coração de nossa vida,
Sempre a sorrir, embora tão sofrida,
Na cruz que te fazia ser mais linda...
 
Foste uma luz de fulgurantes brilhos,
A se doar para que os próprios filhos
Tivessem todo amor que o mundo encerra...
 
Contudo, quanto mais, todos os dias,
Buscavas te apagar mais reluzias,
Anjo de Deus sem asas sobre a Terra!...
 
Formiga/Baccelli - Blog Espiritismo em Prosa e Verso
Casa Espírita "Bittencourt Sampaio"
Uberaba, 18 de Maio de 2024.

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