16.5.24

Luta por Renascer


 

Desejos

Assim como a semente traça a forma e o destino da árvore, os teus próprios desejos é que te configuram a vida.

Livro: Companheiro - Francisco C Xavier - Emmnauel  

15.5.24

Gravação do Estudo Detalhado do livro ENTRE A TERRA E O CÉU - Cap.36 CORAÇÕES RENOVADOS e Cap.37 REAJUSTE

 


AGENTES DE DESTRUIÇÃO

Comentário Questão 731 do Livro dos Espíritos

A destruição é necessária em todos os rumos da criação de Deus, pois ela é o cinetismo que flui do próprio amor, e mais tarde isso poderá ser compreendido com mais profundidade.
Toda a verdade que desce das belezas imortais rente aos homens é relativa, no entanto, o progresso abre caminhos para que ela cresça, juntamente com o despertar das criaturas. Ao lado da destruição, Deus colocou o regulador cósmico, o instinto de conservação para manter o equilíbrio.
Os agentes naturais de todas as transformações fazem com que tudo se eleve. Desde a matéria primitiva até os Espíritos, mesmo os mais iluminados, tudo muda, tudo se transforma para melhor em todas as direções da vida. Pela análise que o raciocínio nos faculta fazer, ela nos dá o benfeitor entendimento das mudanças, mesmo das próprias guerras e das convulsões da natureza.
Lucas nos dá melhor entendimento sobre esses assuntos, no capítulo vinte e quatro, versículo quarenta e oito, quando nos transmite as palavras do Mestre:
Vós sois testemunhas dessas coisas.
Todos nós somos testemunhas dessas coisas todos os dias, do valor das mudanças dentro e fora de nós. Imaginemos se tivéssemos uma existência de muitos séculos na Terra. Isso é que seria um verdadeiro inferno. A reencarnação é uma bênção de Deus e a própria matéria ocupa-se em se transformar, porque ela se eleva no calor da alma.
Se vem a dor para impulsionar o Espírito para a frente, despertando-o, vem o remédio em várias outras modalidades de tratamento para regular essa dor, de maneira a nos dar esperança e não sermos impedidos de todo no trabalho. Por enquanto, a humanidade precisa da destruição mais acentuada para crescer, e muitas vezes isso é um aguilhão que espanta aos que não estão preparados. Em muitos casos, a natureza usa os próprios homens como instrumentos. Cabe a nós todos estudar e meditar, para melhor compreender a bondade de Deus e a Sua sabedoria na direção do amor, aquele amor que se desprende de Seu coração magnânimo e santo.
O que chamamos mal e bem são forças em diferentes rumos, todavia, nascidas com o mesmo objetivo. Não devemos jamais procurar o mal para nos aperfeiçoarmos, porque não sabemos como fazer. O que chamamos de mal é o agente educador que se transforma em peças de luz, como portador da verdadeira paz. O Espírito, como bem sabemos, foi criado simples e ignorante, mas, com todos os valores a serem despertados no imo d'alma, e esse trabalho depende muito de nós, na escala a que pertencemos.
Convém a nós outros buscar, atendendo a fala de Jesus: "Buscai e achareis; batei e abrir-se-vos-á; pedi e obtereis". Essa é uma mensagem mística do Evangelho àqueles que têm olhos para ver e ouvidos para ouvir.
Ainda existem muitos ensinamentos em forma de parábolas, Para que a luz chegue somente aos que estejam preparados para recebê-la. Os escolhidos para o banquete são os Espíritos que atinjam a maturidade espiritual. Muitos pensam que são eleitos, por Deus gostar mais de uns que de outros. Como se enganam, essas criaturas! O Senhor ama a todos de igual forma. Cada criatura é que recebe esse amor de acordo com o grau que já atingiu.
A destruição natural não significa um mal e, sim, urna bênção do Criador, para a elevação das criaturas e das coisas.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria.

14.5.24

Influência dos Espíritos


 

VIVEREMOS SEMPRE

Filho, não humilhes os ignorantes e os fracos, todos somos viajores da vida eterna. 
Do berço ao túmulo atravessamos apenas um ato de imenso drama de nossa evolução para Deus.
Por vezes, o senhor veste o traje pobre do operário humilde para conhecer-lhe as duras necessidades, e o operário humilde veste o suntuoso traje do senhor para conhecer-lhe as duras obrigações na tarefa administrativa.
Quando um homem menospreza as oportunidades de tempo e dinheiro que o Céu lhe confia, volta ao mundo em outro corpo, experimentando a escassez de tudo.
Não escarneças do aleijado. Tua boca poderá cobrir-se de cicatrizes.
Não recolhas is bens que te não pertencem. Teus braços são suscetíveis de caírem paralíticos, sem que possas acariciar o que é teu provisoriamente.
Não caminhes ao encontro do mal, porque o mal dispõe de recursos para surpreender-te, talvez com a perturbação e com a morte.
Ajuda e passa adiante, expandido um coração compassivo para com todas as dores e cheio de amor e perdão para todas as ofensas.
Quando não puderes, louvar cala-te e espera, porque a língua viciada na definição dos defeitos alheios regressa ao mundo em plena mudes.
Quem chega através de um berço risonho, na maioria dos casos é alguém que torna ao campo da carne a fim de restaurar-se e aprender.
Assim como a flor se destina ao fruto que alimenta, o teu conhecimento deve produzir a bondade que constrói e santifica.
Lembra-te de que longo é o caminho e que necessitaremos trocar de corpo. Na direção da vitória final, tantas vezes quantas forem precisas, até que a indispensabilidade da vestimenta física se desvaneça com as encarnações sucessivas...
Colheremos da sementeira que fizermos. Não desprezes, assim, os menos felizes.
O malfeitor e o vagabundo que se deixaram escravizar pelos demônios da preguiça são igualmente nossos irmãos. Ajudemo-los, através de todos os meios ao nosso alcance.
Nem sempre o verdadeiro infortunado é aquele que se debate num leito de sofrimento. Não olvides o infeliz bem trajado que cruza as avenidas da ignorância, sem paz e sem luz.
Filho meu, voltaremos ainda a terra, provavelmente, muitas vezes... O serviço de redenção assim o exige. Ama a todos. Auxilia indistintamente. Semeia o bem, à margem de todas as estradas.
Recorreremos ao amparo de muitos. É da Lei do Senhor que não avancemos sem os braços fraternos uns dos outros.
Prepara, desde agora, a colaboração de que necessitarás, a fim de prosseguirmos, em paz, montanha acima! Se irmão de todos, para que te sintas, desde hoje, no centro da grande família humana, e o Senhor Supremo de abençoará.
 
Livro: Alvorada Cristã - Francisco C. Xavier - Neio Lúcio.

13.5.24

Cinco Letras que Mudaram o Mundo


 

Êxodo Planetário

Em um Centro Espírita, no interior de Minas Gerais, o orador, inflamado falava sobre o palpitante tema do êxodo Planetário:
 
A Terra está caminhando para ser um mundo de regeneração, deixando a condição de expiações e provas...
O exílio está se aproximando, semelhante ao que, um dia, aconteceu em Capela...
Os capelinos revoltosos foram banidos para mundos distantes, inclusive para a Terra...
Somos descendentes deles, os capelinos...
A situação do mundo está piorando, mas, antes de melhorar, vai piorar mais...
Não devemos nos assustar...
É da Vontade de Deus que assim seja...
Os maus serão impedidos de voltar à reencarnar aqui...
Apenas os mansos e pacíficos herdarão a Terra...
É o que Jesus nos fala...
Os que exploram a fé alheia serão enxotados da comunidade humana no orbe terrestre...
Já está acontecendo...
Vejamos as catástrofes, as epidemias...
O Covid no mundo, agora a dengue, as enchentes, as secas, os incêndios, as guerras...
Apenas os bons ficarão...
Os que tiverem fé em Jesus Cristo...
 
E o orador, quase transfigurado, prosseguia, com um sorriso que não lograva disfarçar no canto dos lábios:
 
Esses corruptos, esses políticos que roubam...
Os falsos cristos e os falsos profetas...
Os que apenas têm aparência de bondade, mas são lobos em pele de ovelhas...
Joio em meio ao trigo...
Os mentirosos, os caluniadores, os orgulhosos, egoístas...
Para a Humanidade, aproxima-se o momento da Grande Colheita...
Esses criminosos...
Os que pecam e vêm rezar e, depois, tornam a pecar...
Nem todos os que dizem “Senhor, Senhor”, serão salvos do expurgo planetário...
Não adianta andar com a Bíblia, ou com o Evangelho fechado debaixo do braço...
Irão todos embora...
Todos, todos...
Como no Festim de Baltazar, tudo está contado, pesado e medido...
 
Foi, então, que, em reação inesperada, um senhor, de meia idade, que se encontrava na plateia, ergueu-se do banco e em seu típico linguajar de homem simples, perguntou:
 - “Mais, nóis vai ficá, né?!...”
INÁCIO FERREIRA - Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 12 de Maio de 2024.

12.5.24

Coletânea do Além


 

XXXII – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO LIBERTAÇÃO – ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

No capítulo VI – “Observações e Novidades” – do livro “Libertação”, André Luiz afirma que, por ordem de Gregório, os três – Gúbio, Elói e ele – foram alojados num aposento de janelas gradeadas, que os mantinham em condição de cativeiro.
O texto a seguir, na palavra de Gúbio, enseja, sem dúvida, muitas reflexões aos estudiosos:
“Não mediste ainda – respondeu, prestimoso –, a extensão do intercâmbio entre encarnados e desencarnados. A determinadas horas da noite, três quartas partes da população de cada um dos hemisférios da Crosta Terrestre se acham nas zonas de contato conosco e a maior percentagem desses semi libertos do corpo, pela influência natural do sono, permanecem detidos nos círculos de baixa vibração qual este em que nos movimentamos provisoriamente.”
Vejamos: passadas algumas décadas do que Gúbio disse a André, a situação por ele exposta ainda não se alterou... Durante o sono físico, “três quartas partes da população” encarnada, praticamente, “invade” as zonas espirituais mais próximas, que, então, fica superpovoada – na atualidade, mais de cinco bilhões de almas, semi libertas do corpo, mantém contato mais direto com o Plano Espiritual ao redor... Imaginem os nossos irmãos o que, então, é suscetível de acontecer. Notemos, ainda, como a existência de Leis que regulem o contato do Mundo Físico com o Mundo Espiritual, e vice-versa, são imprescindíveis, pois, caso contrário seria uma calamidade...
*
Continuando, esclarece o Instrutor:
“Por aqui, muitas vezes se forjam dolorosos dramas que se desenrolam nos campos de carne. Grandes crimes têm nestes sítios as respectivas nascentes e, não fosse o trabalho ativo e constante dos Espíritos protetores que se desvelam pelos homens no labor sacrificial da caridade oculta e da educação perseverante, sob a égide do Cristo, acontecimentos mais trágicos estarreceriam as criaturas.”
Talvez, aqui, devêssemos apenas silenciar para pensar nos “dramas” que se entabulam entre os Dois Mundos – as tramas terríveis, as sugestões, as hipnoses, o vampirismo, o assédio/contato sexual, etc... Mais uma vez, aproveitamos para recordar ao homem a importância da oração antes de ele se entregar ao repouso físico! – a importância de sanear, psiquicamente, os seus aposentos, valendo-se de pensamentos elevados, de leitura edificante, de conversas sobre assuntos nobres...
*
Gúbio, logo adiante, acentua com sabedoria:
“O homem encarnado vive simultaneamente em três planos diversos. Assim como ocorre à árvore que se radica no solo, guarda ele raízes transitórias na vida física; estende os galhos dos sentimentos e desejos nos círculos de matéria mais leve, quanto o vegetal se alonga no ar; e é sustentando pelos princípios sutis da mente, tanto quanto a árvore é garantida pela própria seiva. Na árvore, temos raiz, copa e seiva por três processos diferentes de manutenção para a mesma vida e, no homem, vemos corpo denso de carne, organização perispirítica em tipo de matéria mais rarefeita e mente, representando três expressões distintas de base vital, com vistas aos mesmos fins.”
Habitualmente, nem mesmo os estudiosos do Espiritualismo mais avançado costumam pensar que o homem vive, simultaneamente, em três planos diversos!
No livro “No Mundo Maior”, no capítulo 3 – “A Casa Mental” –, André Luiz se refere à transcendente questão do Inconsciente, do Consciente e do Superconsciente, que possibilita ao espírito certa onipresença no tempo, abarcando Passado, Presente e Futuro.

INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito toda terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
https://youtu.be/zdKQ55-equQ?list=PLJUZisvOqWSPrzDjdw6f9NSTmILB0O3rp

11.5.24

Ante a Reencarnação


 

Trovando à Toa

As atitudes alheias
Quem julga, perante os céus,
Quase sempre é quem devia
Estar no banco dos réus.
*
No campo da Caridade,
Toda prudência excessiva 
É de quem de pô-la em prática
Dá uma desculpa e se esquiva.

Entre ser lobo e ovelha,
Qualquer um pode enganar-se,
Mas creio melhor ser lobo
Que ovelha sob disfarce.
*
Quem ama o seu semelhante,
Com ressalvas, em verdade,
Desconhece que o amor
Não ama pela metade.
*
Onde o filho é proibido
De entrar por onde vai,
Mesmo que seja bem-vindo,
Não deve entrar o pai.
*
Muita gente que se crê
Donos de muita virtude,
Quando os vejo como são,
Fazem-me mal à saúde.
 
Formiga/Baccelli - Blog Espiritismo em Pros e Verso
Casa Espírita "Bittencourt Sampaio"
Uberaba, Sábado, dia 4-5-24

10.5.24

O EVANGELHO DE JOÃO - INTERPRETADO E COMENTADO

 


Intensificação da luz

Se você está governado, efetivamente, pelo ideal superior, esqueça o amigo que desertou, a mulher que fugiu, o companheiro ingrato e o irmão incompreensível. Todos eles estão aprendendo e passando, como acontece a você mesmo... O que importa é a intensificação da luz, o progresso da verdade e a vitória do bem.

Livro: Agenda Cristã - Francisco C Xavier - André Luiz  

9.5.24

Cartas e Crônicas


 

O TEU DOM

"Não desprezes o dom que há em ti" - Paulo. (I TIMÓTEO, 4:14.)
Em todos os setores de reorganização da fé cristã, nos quadros do Espiritismo contemporâneo, há sempre companheiros dominados por nocivas inquietações.
O problema da mediunidade, principalmente, é dos mais ventilados, esquecendo- se, não raro, o impositivo essencial do serviço.
Aquisições psíquicas não constituem realizações mecânicas.
É indispensável aplicar nobremente as bênçãos já recebidas, a fim de que possamos solicitar concessões novas.
Em toda parte, há insopitável ansiedade por recolher dons do Céu, sem nenhuma disposição sincera de espalhá-los, a benefício de todos, em nome do Divino Doador. Entretanto, o campo de lutas e experiências terrestres é a obra extensa do Cristo, dentro da qual a cada trabalhador se impõe certa particularidade de serviço.
Diariamente, haverá mais farta distribuição de luz espiritual em favor de quantos se utilizam da luz que já lhes foi concedida, no engrandecimento e na paz da comunidade.
Não é razoável, porém, conferir instrumentos novos a mãos ociosas, que entregam enxadas à ferrugem.
Recorda, pois, meu amigo, que podes ser o intermediário do Mestre, em qualquer parte.
Basta que compreendas a obrigação fundamental, no trabalho do bem, e atendas à Vontade do Senhor, agindo, incessantemente, na concretização dos Celestes Desígnios.
Não te aflijas, portanto, se ainda não recebeste a credencial para o intercâmbio direto com o plano invisível, sob o ponto de vista fenomênico. Se suspiras pela comunicação franca com os espíritos desencarnados, lembra-te de que também és um espírito imortal, temporariamente na Terra, com o dever de aplicar o sublime dom de servir que há em ti mesmo.
 Livro: Vinha de Luz - Francisco C. Xavier - Emmanuel 

8.5.24

INSTINTO DE CONSERVAÇÃO

Comentário Questão 330 do Livro dos Espíritos
 
O medo da morte, comum aos homens, é uma proteção para que eles não venham a sair da Terra antes do tempo, onde alguns deles poderiam, com desespero, fugir ao instinto de conservação, acabando por se auto-destruir. Esse procedimento podem lhes custar muito caro, em reparos dolorosos, tanto no mundo dos Espíritos, quanto mesmo na volta à Terra em novas vestes, com a marca que usaram para dela sair.
A razão nos diz, quando a usamos com o coração em Cristo, que devemos sempre atender ao instinto dentro da ponderação que a moral evangélica nos traça. Também nós outros, Espíritos já despidos da faixa carnal, temos esses impulsos de conservação em muitas áreas que devemos respeitar. Deus, pelo seu amor, vigia a todos, como se fora, por uma computação espiritual, no centro da própria vida. Além disso, os benfeitores espirituais que todos temos estão sempre presentes em nossos caminhos para nos inspirar no momento oportuno.
O espírita, já conhecedor desta verdade, encontra mais facilidade neste setor de proteção. Assiste-nos o direito de avisar aos encarnados, pelos meios que dispomos, dos perigos em que podem cair, e ensinar-lhes os meios para não serem guiados por cegos, acabando caindo com eles nos mesmos abismos dos ignorantes.
O homem deve procurar o prolongamento da sua vida pelos meios lícitos, que se encontram a seu alcance. Não devemos esquecer da força que tem a oração, a água fluidificada, o passe, o Culto do Evangelho no lar e as reuniões de estudos evangélicos. Tudo isso assegura mais harmonia na mente, e a mente harmonizada, consubstanciada em fé e em esperança, porta a alegria que leva ao amor.
Lucas nos dá um bom aviso, no sentido de nos ajudar, quando relata, no capítulo vinte e quatro, versículo trinta e quatro, assim se referindo:
Os quais diziam:
O Senhor ressuscitou e já apareceu a Simão.
Depois de quase dois mil anos, o Senhor Jesus deve ressuscitar em cada coração, aparecendo particularmente às almas na sua maturidade, a interpretar o Evangelho para os que se encontram dispostos a recebê-lo, não mais como instinto de conservação, mas, como intuição divina, de forma que todos sejam conscientes da verdade que liberta.
Quando fala a voz interna nas criaturas, desaparece a morte e surge a vida, em qualquer estágio de evolução da alma. Onde estiver, é necessário ao homem conservar a vida física, até mesmo se possível for, por alguns séculos, que eles podem ser pingos de luz para o seu caminho.
A Doutrina Espírita é mesmo Jesus de novo na Terra, para conversar com os homens e fazê-los mais felizes. Quem dá a vida é Deus, porém, o homem deve e pode conservá-la.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria.

7.5.24

Veste nupcial


 

Elitismo, Escola dos Espíritas Sem Fé

“Guias cegos! Que coais o mosquito e engolis o camelo.” – Mateus, 23:24
 
O elitismo, que vem tomando conta do Movimento Espírita, afasta as pessoas da fé, porque transforma o Movimento em lamentável fogueira de vaidades.
Não mais aquele Espiritismo simples e puro dos primeiros tempos, com cheiro de Evangelho, repleto da presença do Cristo. Agora é o Espiritismo das questões “psicológicas”, da chamada auto ajuda, dos auditórios cheios nos Congressos pagos, e não mais o Espiritismo do povo mais humilde, para o qual fora prometido o Advento do Consolador.
Não mais o Espiritismo como sinônimo de trabalho no socorro aos desvalidos, com o “Fora da Caridade Não Há Salvação” sendo tratado como algo fora de moda, dos pobres de espírito para os pobres de espírito.
Infelizmente, está desaparecendo o Espiritismo dos encargos em prol do Espiritismo dos cargos, com a vivência sendo engolida pelo aspecto meramente teórico, em que muitos, simplesmente, andam à procura de autopromoção, alimentando os seus egos insaciáveis.
Está desparecendo o Espiritismo do respeito ao Mundo Espiritual, na molecagem dos adulteradores, que, sem o menor respeito, pelas obras dos Espíritos Benfeitores, defecam em suas páginas luminescentes e atraiçoam, na calada da noite, a grande família espírita-cristã, constituída, em maioria, por quem as reverencia e não ousaria lhes suprimir ou acrescentar um til. (Vergonha! Vergonha!...)
Estão quase em extinção os espíritas idealistas, que sempre colocaram a Causa acima de si mesmos, e que, em vez de enfiarem a mão no bolso alheio, a colocavam no próprio bolso para erguerem os templos dos quais os aproveitadores vêm se apossando, inescrupulosamente, para os transformarem em mercados.
Sim, o elitismo, escola dos espíritas sem fé, vem fazendo quase irreparável estrago à Doutrina, mas que, sem dúvida, os seus artífices haverão de pagar elevado preço pela sua incúria e leviandade, por mais uma vez estarem atentando contra o Evangelho de Jesus Cristo, retardando a hora da colheita.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 5 de Maio de 2023.

6.5.24

Loucura e Obsessão


 

SOMOS CHAMADOS A SERVIR

O legislador, com a pena, traça decretos para reger o povo.
O escritor utiliza o mesmo instrumento e escreve livros que renovam o pensamento do mundo.
Mas, não é só a pena que, manejada pelo homem, consegue expressar a sabedoria, a arte e a beleza, dentro da vida.
Uma vassoura simples faz a alegria da limpeza e, sem limpeza, o administrador ou o poeta não conseguem trabalhar.
O arado arroteia o solo e traça linhas das quais transbordarão o milho, o arroz, a batata e o trigo, enchendo os celeiros.
A enxada grava sulcos abençoados no chão, a fim de que a sementeira progrida.
A plaina corrige a madeira bruta, cooperando na construção do lar.
A janela é um poema silencioso a comunicar-nos com a natureza externa; o leito é um santuário horizontal, convidando ao descanso.
O malho toma o ferro e transforma-o em utilidades preciosas.
O prato recolhe o alimento e nos sugere a Caridade.
O moinho recebe os grãos e converte-os no milagre da farinha.
O barro desprezível, nas mãos operosas ao oleiro, em breve surge metamorfoseado em vaso precioso.
Todos os instrumentos de trabalho no mundo, tanto quanto a pena, concretizam os ideais superiores, as aspirações de serviço e os impulsos nobres da alma.
Ninguém suponha que, perante Deus, os grandes homens sejam sômente aqueles que usam a autoridade intelectual manifestada. Quando os políticos orientam e governam, é o tecelão quem lhes agasalha o corpo. Se os juizes se congregam nas mesas de paz e justiça, são os lavradores quem lhes ofertam recurso ao jantar.
Louvemos, pois, a Divina Inteligência que dirige os serviços do mundo!
Se cada árvore produz, segundo a Sua especialidade a benefício da Prosperidade comum, lembremo-nos de que Somos todos chamados a servir na obra do Senhor, de maneira diferente
Cada trabalhador em seu campo seja honrado pela Cota de bem que produza e cada servo Permaneça Convencido de que a maior homenagem suscetível de ser prestada por nós ao Senhor é a correta execução do nosso dever, Onde estivermos.
 
Livro: Alvorada Cristã - Francisco C. Xavier - Neio Lúcio.

5.5.24

Ave Luz

 


XXXI – REFLEXÕES SOBRE O LIVRO LIBERTAÇÃO – ANDRÉ LUIZ - CHICO XAVIER

Comentando o fenômeno de “licantropia”, a que tivera oportunidade de presenciar, envolvendo pobre espírito de uma mulher, André perguntou a Gúbio se ela permaneceria no “aviltamento da forma”...
Sintetizando a resposta do Instrutor, transcrevemos: “Tudo, André, em casos como este se resume a problema de sintonia. Onde colocamos o pensamento, aí se nos desenvolverá a própria vida.”
Caberia àquela entidade feminina movimentar-se interiormente, a fim de conseguir libertar-se da hipnose, a que, com base na consciência culpada, ela fora induzida.
*
Vejamos agora que intrigante.
O “magistrado” anunciou, em seguida, que Espíritos Seletores haveriam de se materializar naquele ambiente! – em meio àquele verdadeiro “tribunal” montado além da morte... Uma pergunta se nos impõe, tomando a liberdade de transferi-la para os nossos internautas: - De onde procederiam tais “Espíritos Seletores”, que haveriam de se materializar na cidade dos gregorianos?!
Conta André: “E pouco a pouco, diante de nossos olhos assombrados, três entidades tomaram forma perfeitamente humana...”
Que entidades seriam essas, cuja autoridade era acatada, inclusive, pelos “magistrados” que efetuavam o julgamento daquelas almas que não atinavam com as realidades profundas da Vida de além-túmulo?!
O próprio autor espiritual de “Libertação” diz: “Ainda não sei de que recôndita organização provinham tais funcionários espirituais; no entanto, reparei que o chefe da expedição tríplice mostrava infinita melancolia na tela fisionômica.”
Com certeza, digo-lhes, de minha parte, que não provinham das Altas Esferas – possivelmente, haviam atravessado as fronteiras de alguma Dimensão paralela onde se reuniam, e se reúnem, com as suas organizações religiosas, que insistem em manter, arrebanhando almas ao seu modo de “pensar” a Criação Divina.
*
Os espíritos que estavam ali sendo “julgados”, com certeza, caso considerados culpados, seriam condenados a expiações semelhantes àquelas nas quais haviam acreditado, ou fingido acreditar, quando encarnados.
Tudo induz o leitor atento a admitir que, naquela “cidade estranha”, estava sendo protagonizado um “julgamento” de acordo com o sistema teológico da Igreja Católica – aquelas entidades esperavam, naquele arremedo de “Purgatório”, a sua liberação para o “Céu”, ou a sua condenação ao “Inferno”...
Notemos o poder extraordinário da mente, que organiza para si, além da morte, o cenário em que há de continuar vivendo, iludindo-se para desiludir-se só Deus sabe quando...
*
Vale ressaltar que os “Espíritos Seletores” portavam um aparelho – “um captador de ondas mentais” –, uma espécie de avançado “detector de mentiras”, que colocava à mostra os pensamentos e as intenções dos espíritos sob exame – a aura daquelas entidades registrava a condição de cada uma delas, como se lhes “radiografando” as emoções.
Tais aparelhos haverão, sim, sem demora, de aparecerem na Crosta, servindo como auxiliares na identificação íntima dos encarnados.
No livro “Nos Domínios da Mediunidade”, André Luiz a eles se refere com o nome de “psicoscópio”.
INÁCIO FERREIRA – Blog Mediunidade na Internet
Veja também a Gravação do Estudo Detalhado do livro LIBERTAÇÂO
feito toda terça feira às 20h. pelo Skype
Francisco Cândido Xavier (autor)
André Luiz (espírito)
https://youtu.be/zdKQ55-equQ?list=PLJUZisvOqWSPrzDjdw6f9NSTmILB0O3rp

4.5.24

Preparando a volta


 

Obrigado, Senhor

Obrigado, Senhor,
Porque me levantaste do chão de meus próprios erros,
Aceitando-me como sou;
Porque me subtraíste ao abismo, quando tudo levava a crer que não resistiria ao assédio da tentação;
Porque me acolheste, quando todos me deixaram; Porque me abriste os olhos para o Bem, quando o mal procurava iludir-me;
Porque acreditaste em mim, quando ninguém me supunha capaz de vencer...
Obrigado, Senhor,
Porque, apesar das imperfeições que ainda me assinalam, já posso socorrer os doentes,
Ouvir os que se lamentam,
E consolar os que choram,
Partilhando com eles o júbilo da esperança que me aquece o coração eternamente reconhecido!
Obrigado, Senhor,
Porque, em meio às sombras espessas do caminho, já consigo vislumbrar,
Ao longe,
Sob os auspícios da Tua paz e da Tua infinita misericórdia,
A luz que anuncia à vida o despertar de um novo dia, para todos aqueles que Te amam e que Te servem no mundo...
Obrigado, Senhor!...
Alexandre de Jesus - Blog Espiritismo em Prosa e Verso

2.5.24

Jesus Cristo a Luz do Mundo


 

ADONDE QUE VÉVE OS MORTOS

 DE "ADONDE QUE VÉVE OS MORTOS"...
- Dr. Inácio, alguns amigos dizem que se o senhor não fosse tão crítico em seus livros, eles poderiam vender bem mais do que vendem...
- Talvez, sim, pudessem vender mais do que vendem, mas, então, eu estaria vendendo com eles a minha própria consciência.
- Se, porventura, algo pudesse retificar em algum dos livros que, até o presente, o senhor escreveu e publicou, retificaria?...
- Nada, nem uma vírgula! A minha convicção em tudo o que escrevi é sempre, a cada dia, maior.
- Sequer abrandaria o seu estilo?...
- Mais ainda?! Caso viesse a fazê-lo, viraria "maria-mole"... Aliás, como doce, é muito gostoso, mas como estilo literário...
- A campanha contra os seus livros tem sido acirrada...
- A verdade sempre incomoda os... acomodados! Lamento o incomodo! Desculpem o mau jeito... na coluna dorsal de seu personalismo!...
- O senhor é proibido em muitas livrarias...
- Se algo eles tivessem escrito, teriam feito o mesmo com Sócrates e Jesus Cristo - portanto, estou em muito boa companhia, você não acha?! A um deram uma taça de cicuta, e ao Outro deram uma cruz... A mim, por enquanto, apenas censura - não mereci mais do que isto!...
- Dizem que o senhor é um espírito baixo...
- De fato, mas como é que um espírito tão baixo quanto sou pode perturbar a quem se coloca em patamar tão elevado?! Desconfio, portanto, que essa turma está no mesmo nível em que me encontro, ou seja: ao rés do chão, e...  comendo pó!...
- O senhor sempre foi assim? Quer dizer: quando encarnado, o senhor era exatamente assim?...
- Eu vou pedir a Dorival Caymmi alguns de seus versos emprestados: "Eu nasci assim/ Eu cresci assim/ Eu sou mesmo assim/ Vou ser sempre assim..."
- Dizem que, quando encarnado, o seu estilo literário era outro...
- De fato. Acho que estou melhorando... Segundo o meu amigo revisor, Prof. Fausto De Vito, apenas continuo cometendo os mesmos erros de Português! Realmente, estou precisando estudar...
- O senhor se comunicaria por outro médium?
- Não tenha nada contra, não, mas, cá entre nós, eu custei amansar este cavalo... Agora que ele está manso de coçar, cheio de cicatrizes das esporadas que levou, e só relincha para me cumprimentar quando chego para subir em seu lombo e me deixar cavalgar como quero...
- Dizem que os seus livros são muito apreciados na Umbanda...
- Oxalá, meu Pai! Se eu souber que vou contrariar um pessoal aí, essa gente do Elitismo, eu arranjo um bengala, acendo um cachimbo, pego uma dor na lombar, me curvo em 45 graus, sento num banquinho e aprendo a falar mizifio...
- Outros dizem que o senhor é um "câncer" no Espiritismo...
- Sim, eu dou muitas metástases! Além do mais, sendo do mês de julho, o meu signo é de Câncer... Dizia o já mais que desencarnado Omar Cardoso, que uma das qualidades do canceriano é a tenacidade! Talvez, no meu caso, seja mera coincidência...
- O que o senhor escreve é supervisionado pelo Dr. Odilon Fernandes, Irmão José, ou outro espírito?...
- Todos esses são muito bons amigos, dos quais, sinceramente, eu não sou digno de desatar as sandálias, mas quem me supervisiona é Jesus Cristo! O dia em que Ele me vetar, eu estou vetado! Enquanto isto não acontecer, sinto, mas muita gente vai ter que me aguentar!...
- Suas considerações finais.
- Em minhas considerações finais, vou evocar o espírito do grande humorista Chico Anysio: - "Eu sou aquele que vem do aquém do além, adonde que véve os mortos! Tomou, papudo? Não creu neu, se finouce. Minha vingança será malígrina!..."
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet

1.5.24

ENTRE A TERRA E O CÉU Cap.34 – EM TAREFA DE SOCORRO.

 


INSTINTO DE CONSERVAÇÃO

Comentário Questão 730 do Livro dos Espíritos
 
O medo da morte, comum aos homens, é uma proteção para que eles não venham a sair da Terra antes do tempo, onde alguns deles poderiam, com desespero, fugir ao instinto de conservação, acabando por se auto-destruir. Esse procedimento podem lhes custar muito caro, em reparos dolorosos, tanto no mundo dos Espíritos, quanto mesmo na volta à Terra em novas vestes, com a marca que usaram para dela sair.
A razão nos diz, quando a usamos com o coração em Cristo, que devemos sempre atender ao instinto dentro da ponderação que a moral evangélica nos traça. Também nós outros, Espíritos já despidos da faixa carnal, temos esses impulsos de conservação em muitas áreas que devemos respeitar. Deus, pelo seu amor, vigia a todos, como se fora, por uma computação espiritual, no centro da própria vida. Além disso, os benfeitores espirituais que todos temos estão sempre presentes em nossos caminhos para nos inspirar no momento oportuno.
O espírita, já conhecedor desta verdade, encontra mais facilidade neste setor de proteção. Assiste-nos o direito de avisar aos encarnados, pelos meios que dispomos, dos perigos em que podem cair, e ensinar-lhes os meios para não serem guiados por cegos, acabando caindo com eles nos mesmos abismos dos ignorantes.
O homem deve procurar o prolongamento da sua vida pelos meios lícitos, que se encontram a seu alcance. Não devemos esquecer da força que tem a oração, a água fluidificada, o passe, o Culto do Evangelho no lar e as reuniões de estudos evangélicos. Tudo isso assegura mais harmonia na mente, e a mente harmonizada, consubstanciada em fé e em esperança, porta a alegria que leva ao amor.
Lucas nos dá um bom aviso, no sentido de nos ajudar, quando relata, no capítulo vinte e quatro, versículo trinta e quatro, assim se referindo:
Os quais diziam:
O Senhor ressuscitou e já apareceu a Simão.
Depois de quase dois mil anos, o Senhor Jesus deve ressuscitar em cada coração, aparecendo particularmente às almas na sua maturidade, a interpretar o Evangelho para os que se encontram dispostos a recebê-lo, não mais como instinto de conservação, mas, como intuição divina, de forma que todos sejam conscientes da verdade que liberta.
Quando fala a voz interna nas criaturas, desaparece a morte e surge a vida, em qualquer estágio de evolução da alma. Onde estiver, é necessário ao homem conservar a vida física, até mesmo se possível for, por alguns séculos, que eles podem ser pingos de luz para o seu caminho.
A Doutrina Espírita é mesmo Jesus de novo na Terra, para conversar com os homens e fazê-los mais felizes. Quem dá a vida é Deus, porém, o homem deve e pode conservá-la.
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