3.10.24

A Paz no Mundo

Alhures, enveredei a pesquisar as razões pelas quais os homens guerreavam. Em última análise, cheguei a conclusão que todos já tinham em mente: necessidade de poder, mais poder.
O homem é insaciável nas suas conquistas e isto é muito positivo, pois o leva a lugares e descobertas inimagináveis, porém, ele estende esta impulsão, igualmente, ao campo do poder temporal.
Levado por suas ambições próprias, os eleitos pelo povo ou os autocratas de plantão fazem de um tudo para acumularem forças e poderem impingir aos outros as suas vontades.
Até quando isto vai durar? Simplesmente não sei a data certa, mas que possui os seus dias contados na terra – isso sim existe.
Enquanto isto, vamos ter que conviver com os homens brutos e gananciosos que, a serviço muitas vezes da causa do mal na terra – investem em outras terras e partem para os assassinatos e destruições físicas, cada vez mais sem precedentes.
Estes dias terríveis que vivemos no passado e ainda temos que conviver dão um sinal do que seja a inferioridade moral humana que prevalece em determinados guetos do planeta.
Temporariamente, além do “ilustre” Putin e do “querido” Netanyahu, há outros tiranos de menor calibre que ajudam a desestabilizar os planos de paz na terra.
Há algumas regiões naturalmente mais vulneráveis que outras, mas nenhum país está completamente isento de conflitos.
Índia, Japão ou Venezuela possuem as suas características próprias de governo e poder, seja local, seja lateral, e cada um faz a sua geopolítica como deseja o “chefe” de suas nações.
Cada povo, ingente das suas necessidades de melhoria moral, passa por experiências próprias que o ajudam, pouco a pouco, na sua escalada civilizatória.
Entre todos, o Brasil possui um papel importante que é o de tentar dirimir dúvidas, buscar as aproximações e sugerir alternativas de solução para a instalação da paz.
O atual presidente Lula tenta, ao seu modo, fazer este papel, o que, muitas vezes, não consegue, porque ele mesmo também possui as suas necessidades específicas de poder pessoal, mas, de algum modo, cumpre o seu papel.
O grande problema nisso tudo reside na intranquilidade mundial que se instala, devido a alguns desses atores possuírem a arma atômica altamente destrutiva – e isso, além das mortes cruéis precipitadas, constitui um elemento desestabilizador da paz planetária.
Não nos acovardemos de fazer a nossa parte nisso tudo. Orando pela paz e abrindo no nosso leque de relacionamento gestos de profunda empatia e compaixão com o próximo.
O amor é o centro de tudo, porém, muitos ainda não sabem conjuga-los nos seus corações, o que implica dizer que a paz verdadeira demorará a se efetivar, porque sem amor simplesmente não existe condições de se conquistar paz duradoura.
O país que souber conjugar com gestos e palavras as atitudes amorosas que o mundo deseja ver e ouvir ganhará credibilidade perante os outros países. Definitivamente, tentar promover a paz da boca para fora sem exemplos claros não se obtém o êxito desejado.
O mundo se converterá, é certo, para a justiça social plena, no entanto, este tentame é construção lenta e diária, até lá, muitas águas passarão pelo pântano das guerras sanguinolentas.
A mensagem de Jesus é pertinente sempre e nos dias atuais ganha, assim, mais relevo e distinção.
Comece a refleti-la nos vossos corações e irradie, agora e já, a paz que deseja encontrar no mundo.
Paz,
Helder Camara - Blog Novas Utopias

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