4.10.24

Brilhe vossa Luz


 

BRASIL, CORAÇÃO DO MUNDO, PÁTRIA DO EVANGELHO

 De quando a quando, na imprensa espírita, surgem críticas infundadas sobre o teor da excelente obra "Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho", da lavra mediúnica de Chico Xavier, psicografada por Humberto de Campos, cuja primeira edição veio a lume em 1938.
Alguns, mais exaltados, censuram a postura do autor espiritual que, em capítulo específico, destaca a importância do trabalho desenvolvido pela "Federação Espírita Brasileira", que, de fato, em décadas passadas cumpriu com relevante papel na defesa dos postulados espíritas.
Todavia, sem, outra vez, desejar entrar no mérito do chamado "Pacto Áureo", e das atividades doutrinárias atuais da FEB, que, em muitos aspectos, não coadunam com o nosso pensamento, desejamos dizer que a controvertida questão, de o Brasil vir a ser, ou não, a futura Pátria do Evangelho, não depende unicamente da conduta, ou mesmo do desejo, dos espíritas.
Para que no Brasil se concretize a esperança que a Espiritualidade Superior nele deposita, na proposta que encerra o livro de Humberto de Campos, evidentemente, muita coisa necessita mudar...
No caráter do povo...
Na idoneidade dos políticos...
Na sinceridade dos religiosos...
E, por aí vai.
Não será pela lavratura de um decreto de natureza espiritual, que, a rigor, não existe, e ao som de clarinadas angelicais, que o Brasil haverá de se tornar a Pátria do Evangelho!
E, caso não venha a ser o que dele se espera que seja, nada há de se estranhar, ou de culpar a Espiritualidade que referendou a obra de Humberto de Campos, porque, afinal, a inicialmente escolhida Pátria do Evangelho, a Judeia, se transformou em sangrento campo de batalha!
Do Espiritismo em seu berço, pouco mais resta que o dólmen de Allan Kardec, no Père-Lachaise, em Paris, a difundir os princípios da Terceira Revelação, que, praticamente, foram sepultados por várias guerras que, envolvendo a França, assolaram a Europa.
Prefaciando o mencionado livro, Emmanuel escreveu: "Peçamos a Deus que inspire os homens públicos, atualmente no leme da Pátria do Cruzeiro, e que, nesta hora amarga em que se verifica a inversão de quase todos os valores morais, no seio das oficinas humanas, saibam eles colocar muito alto a magnitude dos seus precípuos deveres."
Infelizmente, contudo, a nosso ver, em relação aos homens públicos, salvo uma exceção ou outra, isto está muito longe de acontecer - não por falta de inspiração dos Planos Maiores, mas por falta de receptividade das mentes humanas que se encontram no leme da promissora Pátria do Cruzeiro!
Neste sentido, pedimos vênia para, igualmente, dizer que, movido por interesses subalternos, até mesmo ao homem comum está faltando amor pelo Brasil, para que, de uma vez por todas, ele consiga se erguer no concerto das nações, e não mais se apresente ao mundo de modo tão miseravelmente desmoralizado como vem acontecendo.
Humberto de Campos, no último parágrafo do seu "Esclarecendo", exortou: - "Brasileiros (...)! Não nos compete estacionar, em nenhuma circunstância, e sim marchar, sempre, com a educação e com a fé realizadora, ao encontro do Brasil, na sua admirável espiritualidade e na sua grandeza imperecível."
INÁCIO FERREIRA - blog Mediunidade na Internet

3.10.24

Pensamento e Mediunidade


 

A Paz no Mundo

Alhures, enveredei a pesquisar as razões pelas quais os homens guerreavam. Em última análise, cheguei a conclusão que todos já tinham em mente: necessidade de poder, mais poder.
O homem é insaciável nas suas conquistas e isto é muito positivo, pois o leva a lugares e descobertas inimagináveis, porém, ele estende esta impulsão, igualmente, ao campo do poder temporal.
Levado por suas ambições próprias, os eleitos pelo povo ou os autocratas de plantão fazem de um tudo para acumularem forças e poderem impingir aos outros as suas vontades.
Até quando isto vai durar? Simplesmente não sei a data certa, mas que possui os seus dias contados na terra – isso sim existe.
Enquanto isto, vamos ter que conviver com os homens brutos e gananciosos que, a serviço muitas vezes da causa do mal na terra – investem em outras terras e partem para os assassinatos e destruições físicas, cada vez mais sem precedentes.
Estes dias terríveis que vivemos no passado e ainda temos que conviver dão um sinal do que seja a inferioridade moral humana que prevalece em determinados guetos do planeta.
Temporariamente, além do “ilustre” Putin e do “querido” Netanyahu, há outros tiranos de menor calibre que ajudam a desestabilizar os planos de paz na terra.
Há algumas regiões naturalmente mais vulneráveis que outras, mas nenhum país está completamente isento de conflitos.
Índia, Japão ou Venezuela possuem as suas características próprias de governo e poder, seja local, seja lateral, e cada um faz a sua geopolítica como deseja o “chefe” de suas nações.
Cada povo, ingente das suas necessidades de melhoria moral, passa por experiências próprias que o ajudam, pouco a pouco, na sua escalada civilizatória.
Entre todos, o Brasil possui um papel importante que é o de tentar dirimir dúvidas, buscar as aproximações e sugerir alternativas de solução para a instalação da paz.
O atual presidente Lula tenta, ao seu modo, fazer este papel, o que, muitas vezes, não consegue, porque ele mesmo também possui as suas necessidades específicas de poder pessoal, mas, de algum modo, cumpre o seu papel.
O grande problema nisso tudo reside na intranquilidade mundial que se instala, devido a alguns desses atores possuírem a arma atômica altamente destrutiva – e isso, além das mortes cruéis precipitadas, constitui um elemento desestabilizador da paz planetária.
Não nos acovardemos de fazer a nossa parte nisso tudo. Orando pela paz e abrindo no nosso leque de relacionamento gestos de profunda empatia e compaixão com o próximo.
O amor é o centro de tudo, porém, muitos ainda não sabem conjuga-los nos seus corações, o que implica dizer que a paz verdadeira demorará a se efetivar, porque sem amor simplesmente não existe condições de se conquistar paz duradoura.
O país que souber conjugar com gestos e palavras as atitudes amorosas que o mundo deseja ver e ouvir ganhará credibilidade perante os outros países. Definitivamente, tentar promover a paz da boca para fora sem exemplos claros não se obtém o êxito desejado.
O mundo se converterá, é certo, para a justiça social plena, no entanto, este tentame é construção lenta e diária, até lá, muitas águas passarão pelo pântano das guerras sanguinolentas.
A mensagem de Jesus é pertinente sempre e nos dias atuais ganha, assim, mais relevo e distinção.
Comece a refleti-la nos vossos corações e irradie, agora e já, a paz que deseja encontrar no mundo.
Paz,
Helder Camara - Blog Novas Utopias

2.10.24

GRAU DE CULPABILIDADE

Comentário Questão 747 do Livro dos Espíritos

O grau de culpabilidade varia na pauta dos acontecimentos na Terra e mesmo no mundo dos Espíritos. O Espírito desencarnado não deixa de praticar faltas; isso se dá conforme a elevação do mesmo.
No que toca ao assassínio, igualmente a falta é de acordo com o fato. Deus julga mais pela intenção. No assassínio premeditado, onde os maus sentimentos predominam, seu autor será castigado pela intensidade desses sentimentos, o que aumenta ou diminui o peso da cruz de expiações. É a justiça em pleno apreço na mente dos que comandam a vida, em nome de Deus. Se já sabemos que o Cristo é verdadeiramente o filho de Deus vivo, Aquele que é o Pastor de todas as almas radicadas na Terra, o que mais pensar sobre a quem seguir os passos? Anotemos as palavras de João, no capítulo um, versículo trinta e quatro, quando diz:
Pois eu de fato vi, e tenho testificado que Ele é o filho de Deus.
Não temos mais de pensar sobre a quem seguir. Seguiremos o filho de Deus, no seu roteiro de vida e de paz, de amor e de fraternidade, porque o Cristo é a verdade para todas as criaturas.
O Evangelho do Divino Mestre é a força que limpa as consciências de todos os males condicionados na sua estrutura, pelos milênios afora. A sua prática faz nascer a luz de todo o entendimento espiritual. É neste sentido que estamos empenhados em difundir a Boa Nova do Reino em todas as direções do planeta, de modo que a humanidade o conheça na sua profundidade, porque é dele que advém a força libertadora da vida. Deus está presente pela expressão do Cristo, que pode aparecer dentro das criaturas, dependendo do esforço de cada uma em rasgar o véu que faz ficarem invisíveis os dons de ouro guardados no centro d'alma. O Espírito é luz e nunca foi trevas; o que chamamos trevas é a desarmonia que criamos pela ignorância. O sol da vida está sempre brilhando nos nossos caminhos, esperando que as brumas da nossa incompreensão se afastem para dar lugar à luz da verdade que liberta e ilumina.
Todos somos culpados de alguma coisa, entretanto, nunca são iguais as faltas. A diferenciação é feita pela força da justiça que, no fundo, é o mesmo amor que nos acolhe por misericórdia de Deus. Às vezes não praticamos o ato vergonhoso contra a lei da vida, mas inspiramos, em silêncio, os que já têm os impulsos do mal a fazê-lo, e passamos a ser culpados com ele.
Quem assassina, não conhece bem as leis; depois que ele passar a saber que está matando a si mesmo, matando as suas próprias possibilidades de crescer ou retardando-as, ele muda de idéia e avança na conservação da existência dos seus irmãos em Jesus. Pensemos mais no amor e na justiça, trabalhemos mais pela paz e sempre nos caminhos da verdade.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
Livro a venda na LER Livros Revistas Papelaria.

Gravação do Estudo Detalhado do livro NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE Capítulo 18 – APONTAMENTOS À MARGEM


 

1.10.24

Mediunidade Empática


 

Médium Empata

E o médium, em relação a essa pesada carga de fluidos deletérios, como fica?
É a pergunta que acode à mente de quem lê.
O médium experiente, cuja vivência mediúnica o evidencia para tal cometimento, fica muito bem, porque elimina essas energias enfermiças por mecanismos orgânicos, capazes de diluir a carga fluídica negativa e, sobretudo, por estar emitindo vibrações de paz, de amor, que extravasam de seu mundo íntimo, visto ser este o seu labor constante no abençoado campo da mediunidade com Jesus.
O médium educado e amadurecido nessa lide do bem consegue se recompor quase instantaneamente, considerando ainda que os mentores o estão renovando fluidicamente e energeticamente para que se mantenha equilibrado e absolutamente em harmonia.
Há um fator que influencia e muito o bom êxito da prática mediúnica: refiro-me ao grupo de participantes da sessão, deixando bem claro que quanto mais os encarnados vibram com amor, emitindo pensamentos de paz e concentrados da forma mais homogênea possível, mais produtivo e frutífero serão os resultados dos trabalhos. Portanto, o fator fundamental para que a doutrinação tenha êxito é a qualificação do próprio grupo mediúnico.
Léon Denis ressalta, em No invisível, cap.10: É das mais meritórias essa missão: exige a perfeita união das vontades, uma profunda experiência das coisas do invisível, que só se encontra nos meios de longa data dedicados ao Espiritismo.
(Livro "Nas Fronteiras da Nova Era: Uma leitura das obras de Manoel Philomeno de Miranda" by Suely Caldas Schubert) Start reading it for free: https://amz.onl/8O6een0