3.7.24

Gravação do Estudo Detalhado do livro NOS DOMÍNIOS DA MEDIUNIDADE Capítulo 5 – ASSIMILAÇÃO DE CORRENTES MENTAIS

 


FLAGELOS DESTRUIDORES

Comentário Questão 737 do Livro dos Espíritos

Já falamos muitas vezes que a natureza responde, quando ferida pela ignorância humana ou por interesses pessoais. Deus fere a humanidade de vez em quando para despertá-la.
A iluminação espiritual, em certa faixa evolutiva, requer a violência de que a história nos dá notícias. Podemos mencionar algumas, como Sodoma e Gomorra, Herculano e Pompéia, Nagasaki e Hiroshima, não falando do dilúvio parcial que houve há muitos milênios atrás. Muitas foram, ainda, as guerras, pestes e fome que abalaram a humanidade. São meios usados para acordar as almas que não desejam despertar para a luz de Deus. E, pelo que notamos, por aí vêm mais flagelos, pois os seres humanos não esquecem a cizânia entre as nações, que se estende cada vez mais por egoísmo e orgulho. São povos que deverão ser abalados por convulsões para sacudir seus alicerces, para fazê-los lembrar de Deus.
A destruição é, pois, uma necessidade para melhorar moralmente a humanidade. Somente a dor, no estágio em que se encontram os povos, pode abrir os olhos de todas as criaturas da Terra. Esses acontecimentos bruscos parecem calamidades e muitos perguntam porque Deus permite isso, mas, se esquecem de que são os próprios homens que pedem esses acontecimentos pela sua conduta. As mentes vibram em faixas negativas, pedindo acontecimentos da mesma ordem. Não são as mãos humanas que estão fabricando bombas e enchendo paióis e mais paióis desses instrumentos de matanças?
Muitos dizem que são poucos os que fazem parte dessa indústria da morte, que eles é que deveriam sofrer as conseqüências, e não toda a humanidade. Entretanto, falham no raciocínio, porque todos os pensamentos de vingança, de ódio, de orgulho, de brutalidade ou similar se acoplam aos pensamentos dos cientistas e guerreiros, dos mandatários dos países belicosos. Enfim, pela lei de sintonia, todos são culpados pelos acontecimentos que vêm por essas vias. Se Deus é justiça, ninguém recebe o que não merece.
Se queremos fugir à ação da lei, procuremos educar os nossos pensamentos que, mesmo fazendo parte da humanidade, não sofreremos as correções que os foras-da-lei deverão sofrer. Se já acordamos, não precisaremos mais de quem nos desperte. Precisamos estudar, observando os frutos que resultam do que chamamos de flagelos.
O barulho maior vem daqueles que perdem bens materiais nesses acontecimentos. Depois de todas as catástrofes, vem a bonança, e o progresso moral se evidencia em várias direções. Compete a todos os homens trabalhar no íntimo d'alma, construindo o edifício moral, para que o amor cresça nos pontos sensíveis do Espírito, ganhando alturas para sentir Deus.
Se fôssemos esperar as pedras onde elas se encontram, para as benfeitorias nas ruas e nas casas, ficaríamos sem esse conforto, porém, usando a dinamite, pelos canais da inteligência, chega logo o progresso, de modo a favorecer as criaturas. Benditos sejam os flagelos que vêm de Deus; eles têm algo de amor, trazendo paz ao coração e despertando as boas qualidades de todas as almas. Por isso, os hospitais, em muitos casos, ajudam mais as almas para o progresso, do que os discursos que mostram preceitos de todas as gamas, mas que quase sempre vêm pelos fios da teoria.
A Doutrina dos Espíritos, como sendo a volta de Jesus à Terra, nos mostra os meios de melhorar para diminuir os flagelos, aumentando o amor, fazendo crescer a concórdia e estendendo a fraternidade em todas as direções da vida.
Os flagelos são esquemas de luz em benefício dos que dormem.
Livro Filosofia Espírita - João Nunes Maia - Miramez
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2.7.24

Evolução dos Espíritos


 

A TI QUE ME OUVES

Como o dia ao findar, o decesso não trunca
O poder do ideal e a corrente da vida...
Nem ancinho a morder, nem mão em garra adunca...
A morte? Apenas sonho embalando a partida...
 
Se o caminho em que vais é trilha que se junca
De farpas, lama e fel, sem clareira ou saída,
Sê compaixão sòmente e não sentirás nunca
A sombra da tristeza ou a esperança perdida.
 
Se a agonia envenena o pranto de teus olhos,
Qual rocio letal no lodo que te banha,
Não te fira a visão de tremedais e abrolhos.
 
O amor é como o sol ante o charco profundo...
Amando, entenderás que a dor mais rude e estranha
É sempre a Lei de Deus que se move no mundo...
     
Alceu de Freitas Wamosy 
Poeta e jornalista, AW trabalhou ativamente na imprensa, principalmente depois que fixou residência em Livramento, tendo sido diretor de O Republicano. Patrono da cadeira n 40, na Academia Sul-Riograndense de Letras. Sua poesia é essencialmente subjetiva, com impressões de vida interior. Prefaciando-lhe a obra póstuma Poesias, Mansueto Bernardi afirmou : «Alma de eleição, um dos mais finos temperamentos artísticos do Rio Grande, uma das belas vazes da poesia, no Brasil. » E mais adiante, observava : «Ao mesmo tempo que o pensamento do amor, o pensamento da morte o acompanha sempre. (...) Foram eles, por assim dizer, o amor e a morte, assim como a luz e a sombra dos seus olhos, o mel e a cicuta dos seus lábios, a sístole e a diástole do seu coração.» (Uruguaiana, Rio Grande do Sul, 14 de Fevereiro de 1895 – Livramento, Rio Grande do Sul, 13 de Setembro de 1923.)
BIBLIOGRAFIA: Na Terra Virgem; Coroa de Sonhos; etc.
Livro: Antologia dos Imortais - Francisco C. Xavier e Waldo Vieira.

1.7.24

Conduta Espírita


 

Ataques à Allan Kardec e Chico Xavier

Os ataques à Allan Kardec e Chico Xavier, e, consequentemente, ao Espiritismo, tiveram início antes mesmo que a Codificação estivesse concluída, e, por incrível pareça, partiam mais dos que se diziam adeptos espíritas dos que não o eram.
Apenas para recordarmos a ação das trevas contra a Doutrina, listemos alguns dos ataques que foram e continuam sendo dirigidos, historicamente, aos seus maiores expoentes.
·       Oposição sistemática do clero contra o Espiritismo – “Auto de Fé”, em Barcelona, 9 de Outubro de 1861.
·       Dissensões na “Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas”, inclusive com prejuízos à saúde de Allan Kardec. (“Obras Póstumas”)
·       Acusações a Kardec por suposto enriquecimento ilícito com a venda de suas Obras. (“Revista Espírita”)
·       Para escrever e trazer a lume “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, Kardec teve que se isolar na casa de campo de Sainte-Adresse.
·       Surgimento da “Revelação da Revelação”, ou dos “Quatro Evangelhos”, de Jean-Baptiste Roustaing, em 1866,   
·       Apropriação indébita de seus espólios por um suposto amigo de nome Pierre-Gaëtan Leymarie.
·       Adulteração no livro “A Gênese”, publicado em 1868, promovida pelo mesmo Leymarie, que, segundo Chico Xavier, foi o “coveiro do Espiritismo” em França.
·       Fraude das Fotografias “Espíritas”, que, em 1875, é causa de rumoroso processo contra os espíritas.
·       Maus tratos sofridos por Chico Xavier, dos 5 aos 7 de idade, por parte de uma sua madrinha, com clara tentativa de lesá--lo física e psicologicamente.
·       Por imposição da “Federação Espírita Brasileira”, através de seu Departamento Editorial, inclusão de trechos apócrifos na obra “Brasil, Coração do Mundo, Pátria do Evangelho”, editado em 1938.
·       Processo judicial da família de Humberto de Campos, em 1944, contra Chico Xavier e a FEB.
·       Em 1958, escândalo provocado por um sobrinho de Chico, Amauri Xavier Pena, que o acusa de mistificador, tendo, posteriormente, desencarnado vítima de alcoolismo.
·       1962, plágio de páginas mediúnicas da lavra de Chico por conhecido médium brasileiro.
·       Em 1964, ataques da revista “O Cruzeiro”, devido aos experimentos de materialização coordenados por Waldo Vieira e uma equipe de médicos.
·       Ainda em 1964, rompimento definitivo com a “Federação Espírita Brasileira”, quando, então, seu presidente era Antônio Wantuil de Freitas.
·       Em 1966, traição de seu parceiro mediúnico Waldo Vieira, que o abandona, inclusive levando consigo as economias destinadas às obras assistenciais da CEC. (Depoimento de Dalva Rodrigues Borges, à época, presidente da “Comunhão Espírita Cristã”, de Uberaba).
·       Em 1975, Chico deixa a “Comunhão Espírita Cristã”, devido alegando problemas de saúde, fundando o “Grupo Espírita da Prece”, onde permanece até o seu desenlace.
·       Adulteração em Obras Mediúnicas da lavra de Chico Xavier, com direitos autorais cedidos à “Federação Espírita Brasileira”, que se intensificou a partir de 2002 com a desencarnação do Médium.
·       Nas décadas de 60 e 70, o elitismo no Movimento Espírita ganha força com a realização de Congressos pagos, que, infelizmente, persistem até hoje.
·       Nos tempos atuais, recrudescimento dos feitos de Leymarie, com espíritas e médiuns debandando a fim de se transformarem em terapeutas holísticos.
·       Espíritas que se consideram “donos” de Centros Espíritas cerrando as suas portas durante a pandemia do Coronavírus, com muitos não tendo voltado à normalidade até hoje.
·       Ataques cruéis à memória de Chico Xavier rotulando-o de espírito feminino, e colocando em questão as Obras Mediúnicas advindas por seu intermédio.
·       Após a desencarnação de Chico, venda do “Abacateiro” e do “Grupo Espírita da Prece”, sendo que o “Abacateiro”, ponto histórico para o Espiritismo no Brasil e no mundo não mais existe.
·       Combate à reencarnação de Allan Kardec como Chico Xavier, para que a sua extraordinária Obra não seja considerada como Desdobramento Natural da Codificação.
·       Espíritas que se dizem “à esquerda”, publicando alguns dos Livros Básicos com versão política.
·       Acusações atuais contra Allan Kardec, rotulando-o de “racista”, com o claro propósito de desmoralizar a Doutrina.
·       Mentiras que pululam na Internet atribuindo a Chico palavras que ele nunca disse e que não se encontram registradas em nenhum de seus livros psicografados, em entrevistas e biografias.
Enfim, à extensa lista poderá, sem dúvida, ser acrescentada outros transtornos engendrados pelas Trevas, que, servindo-se de instrumentos encarnados, não desistem da vã tentativa de comprometer a Doutrina e impedir o seu avanço.
INÁCIO FERREIRA - Blog Mediunidade na Internet
Uberaba – MG, 30 de Junho de 2024. (*)
(*) 22 anos da desencarnação de Chico Xavier.